segunda-feira, 4 de abril de 2016

AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DE TRABALHO










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NB: HOJE, DIA 4/04/2016 TIVEMOS UMA REUNIÃO DE TRABALHO NA AUTORIDADE PARA AS CONDIÇÕES DE TRABALHO (ACT), QUE, NOS ENFERMEIROS, ESTÃO CADA VEZ MAIS DEGRADADAS.

A documentação exposta tem como principal finalidade facilitar o recurso a esta ACT para quem precisar de apresentar queixas da forma como estão a ser tratados em matéria de atropelo aos direitos de cada um.
Podíamos dizer que estes recursos, encurtam distâncias, através dos sindicatos, nomeadamente o SE, mas não queremos interferir com a máxima aristotélica, que diz: «O homem é um animal social; quem não se associa ou é deus ou é besta». E não queremos interferir com o individualismo de cada um, muitos dos quais julgam que é uma vitória, não se associarem, porque não entendem que o mal do vizinho abre ao seu mal o caminho.
Não obstante, porque sou pessoa de fé, acredito na conversão destas pessoas, que não querem trilhar os trilhos, que por nós e outros como nós, vão sendo traçados.
Também conheço que os gostos são sujeitivos e cada sujeito tem os seus; mas não é menos verdade que muitos sujeitos os têm estragados ou mal direcionados.

É com base nisto tudo que oferecemos, sobretudo aos Associados esta documentação, que operacionaliza as queixas dos males, que vos afligem, por atropelo dos vossos direitos.
Convem informar que, nesta ACT, são 36 Inspectoras, que tiveram de lidar com 5000 pedidos de intervenção, no ano passado.
Vá lá, sindicalize-se, para seu bem e para desgosto dos que (vos) exploram, vergonhosamente, através de um sistema que foram montando paulatinamente, mentindo-vos, acerca da natureza sindical, fazendo crer que, por Sindicato, se entende a Direcção do, pois é mais fácil fazer dela o balde, onde cada qual verte as suas necessidades.
Erro grave, pois o Sindicato é o conjunto dos seus associados.
Já repararam que não há nenhum posto de comando, (baixo, médio ou alto) que não seja ocupado por um Médico/a, desde o recôndito postozinho de saúde, até ao grande hospital. Mas, ao mesmo tempo, diz-se que; há falta de Médicos no SNS.
Sabem qual é a principal consequência?
Se não sabem eu digo: a Classe Médica absorve no seu conjunto 85% da massa salarial total do Ministério da Saúde; os que viram as costas a estas coisas e que, já vêm mal formatados das escolas, (de quando não sabem perguntam ao Médico, que também ignora), são também muitos dos que engrossam o grupo dos individualistas, inimigos do sinergismo de classe. Aliás, a palavra classe está um tanto ou quanto desusada, porque indíviduos soltos não formam classe.
Esse Deus, segundo Santo Anselmo (Algo Maior do que o Qual Nada Pode ser Pensado nem Criado) manda-nos oferecer a outra face, mas não é para apanhar a segunda lambada...
Com amizade
José Azevedo


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