Estava eu a desepenhar o cargo de Enfermeiro Director, no Hospital de S.João, para o qual fui democraticamente eleito pelos Enfermeiros com 70% dos votos entrados na urna, sem possibilidade de batota, cargo do qual fui expulso 2 vezes pelo pitoniso de Telheiras (vulgo Correia de Campos) por eu ser sindicalista e director sem se aperceber que fui director a partir de 1976 (de carreira) e nunca o sindicato interferiu na minha função (quem não deve não teme) e para que não voltasse a acontecer extinguiu o método de eleição, para impedir que Enfermeiros com o meu perfil não voltassem ao poder, pois nenhum dos instalados teria, jamais a coragem de me indicar para o que quer que fosse por nomeação.
Estava eu nessa, como ia dizendo e, perante a ditadura anestesista, principal condicionadora do movimento cirúrgico, conheci um director da faculdade de Medicina do Porto, que pretendeu acabar com os empatas ditadores de anestesia e estávamos para preparar, em conjunto, a capacidade de pormos os Enfermeiros a assumirem de pleno, o papel que já desempenham sem se darem conta disso, nem reconhecerem o seu mérito.
Na circunstância, o presidente do Conselho de Administração era anestesista; não obstante, como não sou supersticioso, o processo foi posto em marcha.
Foram os Colegas Enfermeiros que não se disponibilizaram para avançar e o processo ficou na gaveta.
Mas como a roda nao pára, eis que vão chegando notícias desta competência ser atribuída aos Enfermeiros, pois os empatas são internacionais apátridas. (José Azevedo)
Vejam:
Sem comentários:
Enviar um comentário