sexta-feira, 14 de outubro de 2016

IDEIAS CLARAS E DISTINTAS



FOI ASSIM QUE "RENÉ DESCARTES", CHEGOU À DÚVIDA METÓDICA E "SÃO TOMÉ" À EVIDÊNCIA: "METER O DEDO NA FERIDA, PARA CRER".
Chega-se, assim, à verdade mais verdadeira, ou seja; se penso é porque existo (cogito ergo sum).
Veja-se um pequeno fragmento de Descartes;



Posto isto, vamos ao nosso assunto.

Então o SE não está interessado em empregar os Enfermeiros recem-formados?
Foi a pergunta que um desempregado nos fez em tom cordial e magoado!

Sejamos claros;
Um Sindicato de Enfermeiros, como qualquer outro, é uma entidade de direito privado e criado por um conjunto de trabalhadores, que recebem um salário, pelo que fazem, e têm um patrão, que explora o seu trabalho.
Ora, um desempregado não reune nenhuma destas condicionantes. Não obstante, o SE força e esforça-se, concretamente, por arrajar empregos aos desempregados para ter mais sócios.
Apenas se esclarece que não é esta a função nobre do SE.
Sendo, ainda, mais claro, nas circunstâncias: não é contratando mais Enfermeiros, que o Ministro da Saúde resolve os problemas sindicais dos que, já estão contratados.
Resolve, isso sim, as carências de recursos humanos enfermeiros, como lhe compete, perante a responsabilidade governativa de garantir condições de assistência aos que sofrem, a todos os níveis da prevenção. Mas essa é a responsabilidade do governo.
Já a responsabilidade fundamental do Sindicato é criar melhores condições de vida e de trabalho aos seus associados e atualizá-las.
As nossas prioridades são: atualizar os salários;
Reduzir os horários para níveis exequíveis;
Criar uma carreira adequada ao desempenho Enfermeiro, onde a organização e método sejam a matriz, características que as atuais não contêm, além de estarem bloqueadas.
Como são estes nossos Associados, que já trabalham, os que têm o direito de exigir do seu Sindicato atuação concreta, para solucionar problemas concretos de que estão a ser vítimas, é nesses que se foca a ação sindical.

Com amizade,
José Azevedo

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