quinta-feira, 21 de setembro de 2017

ESTE GAJO NÃO É ENFERMEIRO

CONVIDAMOS OS COLEGAS A LEREM ISTO.
COMO SE TRATA DE ALGUÉM QUE TENTA DIVIDIR OS ENFERMEIROS COM MOVIMENTOS DIVISIONISTAS, QUAL DESCOBERTA DE ÚLTIMA HORA, PARA TENTAR DISTRAIR-NOS.
HÁ UMA DISCIPLINA QUE É A "HERMENÊUTICA", QUE VAI SERVIR PARA VOS ENSINAR ALGUNS CONHECIMENTOS QUE PERMITEM TRAÇAR AS LINHAS DE FORÇA DE UM TEXTO, PARA LHE EXTRAIR  AS VERDADEIRAS INTENÇÕES, QUE NÃO PODEM SER ESCONDIDAS.

Por exemplo:
"Foi criada uma plataforma .... diz o suposto Agostinho, aos supostos Maniqueus"
Por que, somente, agora, que os Enfermeiros demonstram uma união consciente e inabalável é que aparece um gajo, com gostos esquisitos a lançar a confusão?
Tentem encontrar umas quantas respostas e conseguirão descobrir, com uma pequena margem de erro, o idiota disponível, para brincar com coisas sérias.
Porquê, agora?
Deliciem-se com esta pequena obra de arte bacoca; leiam,

[O que eu gostaria que acontecesse nos próximos dias:
Foi criada a Plataforma dos Sindicatos de Enfermagem, que substituiu a FENSE e CNESE nas negociações com o Governo. A Plataforma passou a ter um órgão de comunicação com um “porta voz” para a comunicação social, não sendo (necessariamente) nenhum dos presidentes dos sindicatos.
A Ordem dos Enfermeiros dinamizou a criação desta plataforma e assumiu um papel de moderador entre a FENSE e a CNESE no sentido de encontrar convergências entre as duas propostas. Este papel da Ordem passou a ser de conhecimento interno, longe dos “holofotes” dos órgãos da comunicação social. A Ordem deixou de intervir publicamente nas questões sindicais.
A Plataforma dos Sindicatos de Enfermagem encontrou convergências e define que a proposta a apresentar é devidamente fundamentada e enquadrada com as últimas alterações de carreiras especiais do setor da saúde (abandonando a política já desgastada de pedir muito para ter o que quer). Apresentou uma proposta única ao governo que incluí duas fases.
Primeira Fase
Por se entender que não existe tempo para apresentar uma proposta de carreira final e única que contemple o interesse de todos os enfermeiros com impacto já no próximo Orçamento de Estado, a primeira fase da proposta inclui:
- Abertura imediata dos concursos de admissões de enfermeiros para reforço das equipas;
- Autorização para a celebração de contratos de substituição para lugares vagos, imediatamente após a saída de enfermeiros que passem a ocupar lugares noutras instituições.
- Reposição integral do valor das horas de qualidade/incómodas em Janeiro de 2018.
- Alterações aos atuais instrumentos legais da carreira que permitam, a título transitório e com efeitos a 1 de Janeiro de 2018:
- Alteração da grelha salarial, que passa a iniciar na posição 23 (1613€), podendo manter as restantes posições da grelha. Os enfermeiros são posicionados por tempo de serviço (é definido para tal um tempo médio de permanência em cada posição com base noutras carreiras especiais [4 a 5 anos?]) nas várias posições da grelha atual (as posições 15 e 19 desaparecem) e em contrapartida deixa de ser aplicada a pontuação acumulada para progressão no período de congelamento das carreiras (desta forma adequava-se o vencimento de cada enfermeiro ao seu tempo de serviço, corrigindo problemas do passado);
- Definição da percentagens de enfermeiros especialistas a existirem na Administração Pública em termos globais, sendo depois distribuídas equitativamente pelas instituições com base nos rácios a indicar pela Ordem dos Enfermeiros;
- Abertura de procedimentos internos nas instituições para ocupação transitória destes lugares de especialistas, até à introdução da categoria de especialista;
- Alteração de 2 posições remuneratórias da atual grelha (aprox. 400€) enquanto se ocupar o lugar de especialista e após aplicação reposicionamento na grelha com base no tempo de serviço;
- Atualização do valor atribuído a funções de direção e chefia para 500 e 400€ respetivamente;
- Análise particular do impacto destas medidas nos detentores das categorias subsistentes no sentido de não saírem prejudicados nem beneficiados relativamente aos demais enfermeiros;
- Não abertura de concursos para a categoria de Enfermeiro Principal;
- Suspensão do SIADAP até entrada em vigor de uma nova carreira.
- ACT (transitório) para CIT’s que contemple todos os direitos obtidos para os CTFP, nomeadamente as 35 horas semanais, progressões; horas de qualidade/incómodas e extras; assim como todas as valorizações salariais.
Segunda Fase
A segunda fase da proposta contempla a elaboração de “dois” instrumentos distintos: um conjunto de diplomas legais para CTFP (Carreira Especial de Enfermagem); um Acordo Coletivo de Trabalho a aplicar a todos os CIT de EPE e PPP, independentemente da filiação, ou não, sindical e que garanta a aplicação dos mesmos direitos obtidos para os CTFP, considerando na globalidade os seguintes aspetos:
- Seria assumido entre as partes que o conjunto de instrumentos ficaria concluído no primeiro trimestre de 2018 e incluiria:
- Definição de uma nova carreira de enfermagem, construída de raiz e que contemple contributos válidos dados pelo enfermeiros, nomeadamente ao nível das categorias;
- Redefinição da Direção de Enfermagem (a alteração da antiga denominação Comissão de Enfermagem e o seu funcionamento trouxe vantagem ou gerou mais confusão?);
- Redefinição do SIADAP aplicado aos enfermeiros com base na nova realidade da carreira;
- Inclusão dos enfermeiros em direção e chefia num SIADAP 2 adaptado (hoje estão no SIADAP 3 e entendo que esta alteração daria outro “peso” à hierarquia de enfermagem na gestão da Administração Pública);
- Replicação da generalidade destes diplomas no ACT de forma a garantir que não existem diferenças significativas entre os profissionais de enfermagem na Administração Pública.
- Após a conclusão deste instrumentos, estes ficam em “discussão pública, restrita aos profissionais de enfermagem, para efeitos de pronúncia e outros contributos, durante 30 dias.
- Divulgação aos enfermeiros da versão final do conjunto de instrumentos.
- Início das negociações com o Governo no final do 1 semestre de 2018, de forma a garantir a conclusão das negociações a tempo da elaboração do Orçamento de Estado de 2019.
- Divulgação aos enfermeiros da evolução negocial após cada reunião, pelo órgão de comunicação da Plataforma.
- Entrada em vigor da nova Carreira Especial de Enfermagem e ACT equivalente em Janeiro de 2019, já com todos os instrumentos legais publicados, seguido da abertura de concursos para categorias dependentes destes.
- Transição dos especialistas para os lugares ocupados no concurso e na respetiva posição salarial, ou regresso à posição de origem (sem as 2 posições atribuídas transitoriamente) para as restantes situações.
Comentem, critiquem (construtivamente) ou complementem!] Espetáculo!...

Na próxima pergunta, vão entender melhor este letrado, que tenta fazer dos Enfermeiros parvos. Nem se deu conta de que eles são maiores do que ele pensa.
Vamo-nos divertir um pouco com o inteligente.
Com amizade e atenção,
José Azevedo

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