Os Enfermeiros Especializados em Saúde Materna e Obstetrícia do Hospital de Guimarães estão a ser vítimas de um processo interessante do ponto de vista legal.
Como estavam a fazer serviço especializado, como diz o DL 248/2009 sem o reconhecimento dessa especialização, deixaram de fazer trabalhos especializados na sala de partos.
Mas continuaram a fazer serviços Enfermeiros de base.
Vai daí, o Conselho de Administração salta-lhes em cima do vencimento e desconta 15 dias de salário em cada mês.
Como os Enfermeiros em causa têm prova em como estiveram sempre ao serviço, vamos atacar este abuso de confiança que excede os poderes do próprio Conselho de Administração, pois que descontar tantos dias no vencimento sobre quem não tem qualquer direito de o fazer, agora com os Enfermeiros generalistas, que estiveram sempre ao serviço, é crime.
Começaremos pela Autoridade das Condições de Trabalho (ACT) visto que são todos CIT.
Seguidamente avançaremos sobre o Sr. Ministro para lhe perguntar se tal situação é do seu conhecimento e consentimento.
Se está a testar a capacidade de reação dos Sindicatos da FENSE (SE e SIPE), deixando brincar desta forma com a vida dos Enfermeiros que reclamam com inteira justiça do roubo de que têm estado a ser vítimas pelos Governos do Estado da Nação.
Finalmente se querem expor-nos como tigres de papelão, perante os Enfermeiros, não nos culpem da nossa reação que pode ser inesperada.
Com diz o Povo: "quem te avisa teu amigo é".
Com as melhores saudações sindicais,
P'la FENSE,
José Azevedo e Fernando Correia
NB: É evidente que nós vamos dar todo o apoio que nos for possível pois todo este processo demonstra um rancor crimonoso, impróprio de quem é há tantos anos, administrador?
Que pretenderá demonstrar?
Terá isto algo a ver com a vaca voadora?
Com fim do mandato?
Trata-se de exigir o que não pode às Enfermeiras Especializadas, porque em nada contribuiu para a sua formação, o Hospital de Guimarães; apoderou-se dela como sendo da sua autoria.
As Enfermeiras são generalistas e o Sr. Presidente do CA não tem como provar o contrário.
Esteve a pactuar com uma ilegalidade: ter generalistas a fazer trabalho especializado sem serem especialistas. E ele não como provar que eram especialistas, porque nada consta do seu contrato.
Eu avisei-o de que era ilegal o que estava a fazer, porque, como generalistas nunca faltaram ao serviço.
Mas não é só ilegal: é imoral e impróprio de um País de Direito, num Órgão do Estado.
Cada qual talha o fato à sua medida.
Com amizade,
José Azevedo
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