domingo, 15 de outubro de 2017

UM FENÓMENO XIMENEZ

UM FENÓMENO XIMENEZ
ESTES É QUE SE DIZEM INDEPENTES ATÉ DE SI
{Colegas
Penso que aqui neste grupo todos me conhecem através das minhas palavras.
Mas muito mais do que as palavras são as nossas acções e atitudes de defesa nos momentos mais críticos de ataque a todos nos!
E as minhas acções também as conhecem muito bem.
Adoro chefiar as minhas equipas de quem cuido com muito amor, de forma a dar- lhes o salário emocional tão importante nos tempos que correm. É a única maneira que tenho de os compensar do baixo salário que recebem e da falta de carreira que lhes retirou a dignidade.
Adoro a minha família e a minha casa para onde eu regresso todos os dias após ter cumprido a minha missão no HFF.
E que sorte, adoro este meu Hospital onde sempre fui muito bem tratada e respeitada.
E acrescento que devido a ter um CIT considero o meu ordenado muito justo!
Acham que eu preciso ainda de mais protagonismo ? Acham que eu preciso de pertencer a um sindicato, partido ou Ordem?
Quando fui convidada por um enfermeiro do Norte, o João Pedro, para integrar o MNEnf aceitei por considerar importante a existência de uma só voz de enfermagem, completamente isenta de qualquer poder, fosse ele sindicato, partido ... e fui convidada pelo João Pedro em nome de um grupo já existente que para formar este movimento exigia eu ser uma das suas caras.
E o motivo disto era eu ser muito respeitada pelo grupo devido à minha atitude de recusa em obedecer a uma orientação dada pelo ministro da saúde relativamente à marcação de faltas injustificadas e de todos vós muito conhecida.
Evitei dizer as razões que me levaram a isso para não causar ainda mais perturbação aos meus colegas nestes tempos tão conturbados.
Mas perante as insinuações aviltantes que um reduzido mas pro activo número de enfermeiros me tem dirigido sinto me na obrigação de dizer que a minha saída deste MNEnf se deveu a eu considerar que as razões que me tinham levado a entrar não existiam.
Dito isto não contêm mais comigo para acrescentar mais explicações. Isso só serviria para nos aviltarmos ainda mais.
Não contém comigo para reagir a provocações
.
Neste momento já me sinto demasiadamente conspurcada com todo estes bastidores de interesses e de ambição de pequenos poderes que nada tem a ver com a minha pessoa.
Sinto-me muito orgulhosa com o reconhecimento do "Povo" de enfermagem e isso chega-me para encher a alma!
Manterei sempre a minha luta pelo alcance de uma carreira para todos os meus colegas que não tiveram a minha sorte.
COLEGAS QUE ORGULHO foi para mim estar ao vosso lado naqueles 5 dias de greve e naquela maravilhosa manifestação.
Só por isso já acho que a minha vida teve significado.
Beijinhos a todos e contem sempre comigo!}


NB: esta é a letra. A música já foi encomendada.
Espera-se que esteja pronta para a inauguração do “palácio da virtude” nº 2.
Vai ser cantada por um coro que costuma cantar o Nabuco de Verdi.
Esperem para ver e ouvir.

{Greve DESCONVOCADA!
Segundo o singelo comunicado do SE vamos começar a negociar a estruturação da nossa carreira e tabelas salariais!
DATA DE IMPLEMENTAÇÃO DA NOSSA CARREIRA ???
Era o mínimo dos mínimos exigido! E nada!
Eu sinto -me traída no mais fundo do meu coração de Enfermeira!
QUE FALTA de COERÊNCIA!
QUE FALTA DE RESPEITO!
QUE AFRONTA!
QUE POUCA VERGONHA!
Senti -me traída pelo SEP durante a luta solitária dos ESMO em Setembro durante a nossa heróica luta , mas reconheço que mantiveram coerência!
Agora para além de uma enraição nem coerência este Enf Azevedo conseguiu apresentar!}

NB - ESMOLA QUE MATA O POBRE NUNCA ELA APAREÇA, DIZ A CATURRA!


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UM EPIFENÓMENO - FERNANDO DIAS - 2º MARQUÊS DE POMBAL


{Colegas
Quando aceitei dar a cara pelo Movimento Nacional de Enfermeiros, fi-lo com o intuito de contribuir da melhor forma para a dignificação da ENFERMAGEM.
Nenhum outro interesse me moveu.
Não subi a nenhum palco, nem vi aí a hipótese de um qualquer trampolim.
Na minha vida, em todas as peças onde representei um papel sempre fui eu quem escreveu o guião.
Considero que a minha liberdade é um valor que não tem preço.
Lealdade e honestidade são valores que sempre hão- de pautar a minha conduta.
Considerando que neste momento não estão reunidas as condições que me permitam dar o melhor de mim decidi retirar-me.
Creio que este Movimento pode, ainda, dar importantes contributos à nossa profissão. Entrei cheio de esperança e entusiasmo que se foram diluindo com o passar dos dias a ponto de ter percebido que aquele já não é o meu lugar.
Um agradecimento a todos os colegas que levaram este projecto por diante, em especial à Senhora Enfermeira Maria Luísa Ximenez.
Bem-hajam
Fernando Manuel dos Santos Dias,
Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica
Membro da Ordem dos Enfermeiros
Cédula Profissional N 2 - E - 7677
Centro Hospitalar de Leiria - Unidade de Pombal}                                         

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É verdade que alguém é culpado do uso de monstrinhos como estes.
Fui provocado por esta senhora enfermeira, que nem sequer me deixou falar, antes de me bater com a porta, na cara por eu lhe ter dito, que estava, ali, para esclarecer os Colegas e não para promover ninguém, pois era nítida a sua ânsia de promoção ao ponto de desafiar a minha não pouca paciência. Descarregou um discurso pré-concebido e foi-se, malcriada e desrespeitosa.
Depois meteram-lhe na cabeça a questão dos prazos que, para ela, são um fim, em si mesmo.
Ela só queria um prazo, conquista máxima e única; enquanto nós queremos uma nova carreira.
Pelos vistos ela desconhece, bem instalada na vida, quanto custa aos Enfermeiros um dia de greve.
Se ao menos soubesse as causas por que foi marcada a greve, obviamente que foi para melhorar a sorte das pessoas que tiveram menos sorte.
Mas quem a meteu na calha devia informá-la que a greve é um recurso, o último, para conseguir objetivos marcados por uma Classe.
Ora, um dos objetivos nossos, e dos que em nós confiam, é negociar uma carreira que reponha o que os Enfermeiros perderam, quer em dinheiro quer em dignidade profissional.
Se há abertura dos patrões, para entrarmos na última etapa das negociações, que é a de rever a matéria e acrescentar o que falta, por que tínhamos de fazer uma greve?
Será o que esta bafejada da sorte deseja, somente uma data, e: a greve pela greve, só para ver sofrer os Enfermeiros, qual sádico ignaro, ou tem alguma encomenda dos seus patronos!?
O Azevedo não brinca com coisas sérias, nem vai em cantigas; nunca foi. Mas não admite que se brinque com ele, quando está em missão.
Tem um compromisso com os Enfermeiros e vai cumpri-lo.
Não rejeita ajudas de quem comunga deste objetivo; mas dispensa estas atitudes cheias de faltas de inteligência e de oportunidade.
Se não sabem ajudar não empurrem, pois aqui não se aceitam sugestões de quem sabe mais, mas sim de quem tenha feito melhor.
Com amizade,
José Azevedo


"VIDERE UT INTELLIGERE" <PRIMA>

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