quarta-feira, 30 de maio de 2018

E ELA A DAR-LHE



E ELA A DAR-LHE EA BURRA NA FUGIR <CLICAR>

NB: A que se deve este fenómeno?
Sei lá... diz o Zé!
É evidente que ainda ontem, 29 de maio, estivemos em contato direto, com todo o país, a esclarecer os Enfermeiros, que nos cantataram e viram/ouviram.
Não critiquem a Ordem por se meterem, onde não é área sua; nós não somos invejosos pelo trabalho. Além disso, devem compreender que é frustrante estar a deixar e a ver invadir as nossas competências por TEFs, Fisioterapêutas, Médicos, Bombeiros sem ataques frontais eficazes.
Depois o que faz o ladrão é a ocasião, diz o Zé.
Ora, há muitos Enfermeiros que vêem a Ordem, como um Sindicato, mas mais, mais, pois foi isso que a tendência politico-sindical Comunista, nos deixou, como herança funcional, entre "SEmpre/Ordem, sem que os mais desatentos distinguissem, onde começava um e acabava outra, pois que o objetivo era mesmo o da confusão.
E 15 anos cheios dessa confusão não se esbatem em 15 meses ou dias. Há que ter paciência e dar tempo ao tempo, já que não é necessário dar ao relógio corda, como antigamente, porque agora funciona a pilha.
Depois, o assédio que muitos dos distraídos (consideremos assim, o fenómeno), fazem à Ordem, com assuntos da competência sindical, que a Ordem nos devolve diligentemente, com cartão e tudo, que a sã convivência permite, não passa de uma ingerência sindical circunstancial, que a falta de cultura sindical dos Enfermeiros, que as escolas, sem saberem por quê e por quem têm vindo a ensinar aos formandos, tornam este desvio possível e ingénuo.
Convém recordar que foi graças a este desvio cultural da cultura sindical, que se conduziu a Classe Enfermeira, ao caos e miséria.
Quando dizemos que a Classe Médica aufere 87% da massa salarial total do Ministério da Saúde, sendo, apenas 12% , do número total de trabalhadores;
E que os restantes 88% dos trabalhadores, 33,4% dos quais são Enfermeiros (portanto, quase o triplo dos Médicos) recebem 13%, reflete isto a tal falta de cultura sindical e o desvio da função sindical.
Ponham agora um Médico, muito perto do Enfermeiro, a dizer que os Sindicatos dos Enfermeiros não fazem nada e um Sindicalista Enfermeiro, mais distante, a dizer que fazem tudo e metam, depois, a mão na consciência, para verem em quem acreditam mais... (em função dos 88-13%, €€, e não só: obviamente).
Não sendo a única causa da nossa degradação, de carreira, que estamos a tentar resolver, apesar de tudo isto, é das mais importantes dada a proximidade do oportunista, não único, note-se.

Convém reter isto que a Lei 156/2015 (Estatuto das Ordens Profissionais) determina, e o art.º 45º da Lei nº 2/2013 de 10 de janeiro, comanda :
[Artigo 123.º
Tutela administrativa
Os poderes de tutela administrativa sobre a Ordem dos Enfermeiros, nos termos do artigo 45.º da Lei n.º 2/2013, de 10 de janeiro, e do presente Estatuto, são exercidos pelo membro do Governo responsável pela área da saúde.] (O sublinhado colorido é do SE).
Não é, portanto, nada de anormal, que desassossegue as consciências abrangidas pelo fenómeno; o Ministério da Saúde, através do Ministro ou Secretários de Estado, satisfazer a curiosidade das Ordens Profissionais, que tutela: Enfermeiros, Médicos, Farmacêuticos... relativamente às más ou boas interpretações das condições de trabalho que os Sindicatos negociam e, no caso dos "Especializados", até foi o governo que decretou a coisa (DL 27/18 de 27 de abril), pois é um dos bons costumes.
Nem admitimos que as línguas não boas nem más andem a dizer que se trata de um aproveitamento abusivo da Ordem, para mostrar serviço e fazer esquecer os azares, que tem tido, na própria área, pois não é fácil desencalhar uma instituição, onde a malvadez ignara a encalhou.
Foram 15 anos de más práticas e rumos cruzados, que a Ordem e a Classe suportaram. 
E resistiram.
Foram essas más práticas que, em vez de potenciarem a ação associativa dos Enfermeiros a prejudicaram, como a vida demonstra.
Seja feita a vossa vontade...
José Azevedo

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