1ª SEMANA DE GREVE ÀS DESORAS
1 – A
leitura que podemos fazer nesta
1ª semana de greve às desoras, é francamente positiva pelo que se fez e
o que devia fazer-se e não foi feito.
2 – O Governo,
com aquele jeito que se lhe conhece, para transformar as derrotas em vitórias, desde a sua tomada do poder, que é um exemplo a reter;
não contratou os
Enfermeiros necessários, (±
6.000 Enfermeiros), em
tempo útil, levando o Ministro da Saúde, que transformaram numa espécie de múmia, que fala, a violar
relativamente a lei da greve às desoras, (digo
relativamente porque finge que contrata), que ultrapassam as 35 horas semanais.
Estamos a falar do Ministro que mancomunado, com
o Secretário de Estado do Emprego/desemprego, mandou habilidosamente, marcar faltas em setembro por
causa de um ofício que chegou no dia da contagem do prazo, mal definido na lei,
para serviços enfermeiros.
3 – Mas se a
contagem dos prazos é mal definida para os Enfermeiros, o art.º 535º do Código do Trabalho
diz claramente:
{1 – O empregador não pode, durante a greve, substituir os grevistas por
pessoas que, à data do aviso prévio, não trabalhavam no respetivo
estabelecimento ou serviço, nem pode desde essa data, admitir trabalhadores
para aquele fim.
2
– A tarefa a cargo de trabalhador em greve não pode, durante esta, ser
realizada por empresa contratada para esse fim, salvo em caso de incumprimento
dos serviços mínimos necessários à satisfação das necessidades sociais
impreteríveis ou à segurança e manutenção de equipamento e instalações e na
estrita medida necessária à prestação dos serviços.
3
– Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto nos números
anteriores.} .
4 – Se compararmos
esta violação do Ministro, que só não é maior, porque ele, ainda, não contratou
ninguém, que se veja, não passando a violação duma atitude fictícia do Ministro, porque ainda não
passou das palavras: habilidade governativa tosca e bacoca, prática corrente,
aliás.
5 – Nas instituições,
há um pouco de tudo:
5.1 – Umas respeitam a greve, e
este é o maior grupo;
5.2 – Outras,
as habituais na violação dos direitos dos Enfermeiros/Doentes não respeitam a greve,
porque também não respeitam outros direitos, por falta de compreensão, de quem
as administra.
6 – Não contamos
com as atitudes dos que, por várias causas; umas evidentes, outras não tanto, tudo têm feito para destruir os motores da dinâmica
(não me digam que ainda os não conhecem) da Enfermagem.
Já não fazem
falta, porque sendo o que promovem e fazem; valores e
ações negativas, autodestroem--se.
6.1 – Pelo contrário,
há mudanças e apoios
inesperados, que nos garantem a vitória. Como diz o Zé: «Quem
ri no fim ri melhor» !
7 – Finalmente,
garantimos aos Colegas, que a greve está a produzir os efeitos, que prevíamos,
segundo a nossa monitorização permanente, para atingirmos o objetivo, não obstante as tentativas de
distrair os Enfermeiros.
A FENSE
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