domingo, 8 de julho de 2018

1ª SEMANA DE GREVE ÀS DESORAS





1ª SEMANA DE GREVE  ÀS DESORAS

1 – A leitura que podemos fazer nesta 1ª semana de greve às desoras, é francamente positiva pelo que se fez e o que devia fazer-se e não foi feito.
2 – O Governo, com aquele jeito que se lhe conhece, para transformar as derrotas em vitórias, desde a sua tomada do poder, que é um exemplo a reter; não contratou os Enfermeiros necessários, (± 6.000 Enfermeiros), em tempo útil, levando o Ministro da Saúde, que transformaram numa espécie de múmia, que fala, a violar relativamente a lei da greve às desoras, (digo relativamente porque finge que contrata), que ultrapassam as 35 horas semanais. Estamos a falar do Ministro que mancomunado, com o Secretário de Estado do Emprego/desemprego, mandou habilidosamente, marcar faltas em setembro por causa de um ofício que chegou no dia da contagem do prazo, mal definido na lei, para serviços enfermeiros.
3 – Mas se a contagem dos prazos é mal definida para os Enfermeiros, o art.º 535º do Código do Trabalho diz claramente:
{1 – O empregador não pode, durante a greve, substituir os grevistas por pessoas que, à data do aviso prévio, não trabalhavam no respetivo estabelecimento ou serviço, nem pode desde essa data, admitir trabalhadores para aquele fim.
2 – A tarefa a cargo de trabalhador em greve não pode, durante esta, ser realizada por empresa contratada para esse fim, salvo em caso de incumprimento dos serviços mínimos necessários à satisfação das necessidades sociais impreteríveis ou à segurança e manutenção de equipamento e instalações e na estrita medida necessária à prestação dos serviços.
3 – Constitui contra-ordenação muito grave a violação do disposto nos números anteriores.} .
4 – Se compararmos esta violação do Ministro, que só não é maior, porque ele, ainda, não contratou ninguém, que se veja, não passando a violação duma atitude fictícia do Ministro, porque ainda não passou das palavras: habilidade governativa tosca e bacoca, prática corrente, aliás.
5 – Nas instituições, há um pouco de tudo:
5.1 – Umas respeitam a greve, e este é o maior grupo;
5.2 – Outras, as habituais na violação dos direitos dos Enfermeiros/Doentes não respeitam a greve, porque também não respeitam outros direitos, por falta de compreensão, de quem as administra.
6 – Não contamos com as atitudes dos que, por várias causas; umas evidentes, outras não tanto, tudo têm feito para destruir os motores da dinâmica (não me digam que ainda os não conhecem) da Enfermagem.
Já não fazem falta, porque sendo o que promovem e fazem; valores e ações negativas, autodestroem--se.       
6.1 – Pelo contrário, há mudanças e apoios inesperados, que nos garantem a vitória. Como diz o Zé: «Quem ri no fim ri melhor» !
7 – Finalmente, garantimos aos Colegas, que a greve está a produzir os efeitos, que prevíamos, segundo a nossa monitorização permanente, para atingirmos o objetivo, não obstante as tentativas de distrair os Enfermeiros.
A FENSE                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                      

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