terça-feira, 3 de julho de 2018

ANTECEDENTES DA GREVE ENFERMEIROS ÀS HORAS EXTRAS



Antecedentes da greve dos enfermeiros às horas extraordinárias
41346 enfermeiros no SNS, dos quais 27635 têm CTFP e 13711 têm CIT.
Com a entrada em funções do presente governo, CTFP e CIT praticavam 40h/semana.
Sucede a primeira reversão de horários de trabalho com a passagem de 40h para 35h para os CTFP em Julho de 2016, sem o reforço dos serviços em matéria de pessoal, aliás, contingencial e tardiamente reforçado com recurso a mão-de-obra temporária para fazer face a picos de procura (como a situação da gripe, por exemplo) e com o garrote da ACSS que retarda cada vez mais a competente contratação (até que a necessidade naturalmente se extinga).
Com a segunda reversão, há a passagem de 40h para 35h para os CIT, a ter início em Julho de 2018, sem o reforço dos serviços em matéria de pessoal, serviços esses que já se encontravam depauperados e com recurso sistemático a falsas horas extraordinárias como paliativo para problemas estruturais por resolver que se traduzem em taxas de absentismo crescentes até ao máximo actual de 12% (fonte: Relatório Social do Ministério da Saúde e SNS; ACSS; 2017).
Daí advém o seguinte: redução do número de horas total que corresponde a 12,5% do número de horas necessárias para assegurar o normal funcionamento dos serviços e a consequente necessidade de contratação de 6000 Enfermeiros, para fazer face a necessidades permanentes e não supridas.

A FENSE

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