DIRETOFENSE - VÍDEO - 5 JUNHO 2020 <CLICAR>
DIRETOFENSE - AUDIO - 5 JUNHO 2020 <CLICAR>
ZACARIAS
CAETANO VALENTE – NOVELA CICA
CAETANO
PEREIRA
GERA SAMEIRO
CAETANO E ROSÁRIO CAETANO;
EURICO
CASTRO ALVES DIRETOR GERAL DAS CIRURGIAS; CASA COM SAMEIRO CAETANO A QUEM
ENTREGA A DIREÇÃO DA CIRURGIA AMBULATÓRIA – CICA – E DESFAZ-SE DE AMBAS.
ENTRA EM
CENA ZACARIAS VALENTE, QUE LEVOU UM PONTAPÉ NO TRASEIRO NO HOSPITAL DO CARMO,
VIBRADO POR ENFº CALISTO, GALGOU O TELHADO DO INSTITUTO ABEL SALAZAR E FOI CAIR
NA CICA, DADA A SUA EXPERIÊNCIA EM GERAR E OPERAR SIGIC.
FUNDE-SE COM
ROSÁRIO CAETANO E GERAM O GRUPO ZACARIAS CAETANO VALENTES EM SACANICES, UMA DAS
QUAIS É ESTAREM A TENTAR SUBSTITUIR EDUARDO, O DIRETOR, ALARGANDO O ÂMBITO NA
AÇÃO.
ZACARIAS O
CHUTADO DO HOSPITAL DO CARMO POR CALISTO, É UM RELÓGIO PERFEITO SUIÇO: A ENF.ª
CLAUDINA ENTROU ÀS 13H45 E SAIU ÀS 19H58 E O RELÓGIO DESCONTOU-LHE 30 MINUTOS,
PORQUE NÃO RESPEITA HORAS DE ENTRADA, MAS SÓ ANOTA AS DE SAÍDA, ONDE 1 MINUTO =
15 MINUTOS E 2 MINUTOS = 30 MINUTOS.
I ATO
A DÚVIDA:
Será isto a personificação da REÚBLICA DAS BANANAS?
No mês de
novembro de 2018, coroou-se rei, com o cognome de Enfermeiro Zacarias Valente I.
O novo
enfermeiro gestor do CICA, que governava até essa data o serviço de KPC do
CHUP, agarrou com unhas e dentes o desafio de pôr aquela gente que já se
encontrava em exercício de funções desde a sua abertura ou pelo menos desde
tempos bem anteriores à sua chegada, na linha.
Adotou
inicialmente uma postura aparentemente ou falsamente democrática, solicitou a
todos os enfermeiros o preenchimento de uma tabela que mais não era do que uma
pretensa análise swot, porque queria ser justo e equitativo… como aliás se tem
visto, mas ao contrário.
O tempo foi
passando e este justiceiro lá se foi mostrando e revelando.
Reuniu-se dos
enfermeiros que ele elegeu como de sua confiança, com critérios pouco
transparentes, nada claros e de natureza duvidosa: uns porque são parentes da
Sra Enfermeira Supervisora Rosário Caetano Pereira, outros porque são amigos
desses parentes, outros porque lá engraçou com a cor do cabelo ou dos olhos e
outros porque têm piada. Acima de tudo, o que passou a importar foi munir-se de
uma esquadra que acatasse o lema das suas reuniões, presididas pela Sra
Enfermeira Supervisora,cujo mote é: “aqui manda quem pode e obedece quem deve”.
Os ingredientes
ficaram todos rapidamente reunidos. Uma Diretora que é irmã da Enfermeira
Supervisora e um Enfermeiro Gestor que presta serviços de vassalagem às duas
manas, sempre atrás do seu computador ou nas tão necessárias reuniões. Sim,
porque observar o desempenho dos colaboradores e a realidade do serviço in
loco, não é para ele. Deve ser por isso que precisa dos seus informadores. Um
polvo, com muitos braços?!?!
O tempo foi
passando e talvez com o tempo, o enfermeiro Zacarias lá começou a sentir
saudades dos enfermeiros do seu anterior serviço, ou até quem sabe, quis
cumprir uma promessa e lá foi conseguindo trazer esses seus enfermeiros de
eleição para fazer uns turnitos no CICA, os tais parilhados, com a esperança de
um dia conseguir empandeirar sabe-se lá para onde, meia dúzia dos que já lá
estavam para assim albergar mais uns quantos amigos e aos poucos e poucos ir
construindo uma nova equipa CICA. Uma equipa que fosse mais ao gosto da
supervisora, diretora e dele próprio.
Com isto,
começaram a assistir-se a favorecimentos de vária ordem:
·
Uma enfermeira generalista que passa a integrar
uma comissão de infeção;
·
Uma enfermeira com especialidade para a formação
em serviço, quando no mesmo serviço exercem funções enfermeiros com mestrado ou
até mesmo a frequentar doutoramento em enfermagem;
·
Enfermeiros generalistas que são nomeados
responsáveis de turno, independentemente da sua experiência profissional ou
categoria profissional (o critério é a confiança…sempre a confiança);
·
Enfermeiros especialistas com quase mais de 30 anos de serviço e quase outros
tantos de especialidade que são postos de lado e passam a estar subordinados a
generalistas;
·
Oportunidades desiguais para os enfermeiros de
uma mesma equipa;
·
Planos de trabalho que contemplam enfermeiros
menos experientes para assumirem funções dentro da sala operatória e os mais
experientes ficam alocados a recobros ou salas com procedimentos menos
diferenciados, porque “aquela é para ir para as salas”;
·
Compreende-se que no último horário, os
enfermeiros estejam escalados para realizar ate ao final do mês de junho mais
50, 60, 70, 80 horas para além das horas previstas a título de pagar as horas
que ficaram a dever durante o período de evicção e que nada mais fizeram do que
aguardar que fossem escalados para trabalhar, tendo estado de prevenção durante
todo esse tempo?
·
Não deveria constar do horário de trabalho a
categoria do enfermeiro?
·
No horário de trabalho, os enfermeiros estão
organizados por grupos de competências, mas dentro de cada grupo de
competências, estão (des)ordenados de um modo absolutamente aleatório,
anárquico ou de acordo com o critério pessoal e de preferência do enfermeiro
gestor.
Estará aqui
plasmado aquilo a que se pode chamar de uma gestão desequilibrada e injusta, ou
será isto apenas aquilo a que o humorista O. Henry chamou nos primórdios do
seculo XX de república das bananas?
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