Que terá acontecido para mais este desvio de atenções.
Moralizar e eticizar o SNS impõe-se, a dificuldade é saber se se começa de baixo para cima ou de cima para baixo.
A 1ª questão é saber o que são comissões de ética locais e quem as constitui?
A 2ª questão é saber em que ponto ficam colocados os Enfermeiros, nessas comissões locais de ética, dada a sua multiplicidade de acções na vida das instituições de saúde?
A 3ª questão é o que fazer aos indivíduos, que na era da cibernética mantêm carimbos cujo calendário é actualizado com o bico da esferográfica, para viciar a recepção das propostas nos concursos?
A 4ª questão é saber o que fazer a um enfermeiro supervisor que aprovita as suas posições, em organismos públicos, um deles até de análise rigorosa de "regulas" a aplicar, de responsabilidade, na saúde, para empregar, no mesmo Centro Hospitalar: 2 filhas e um genro, a que não é alheia a relação protectora com a enfermeira directora?
A 5ª questão é o que fazer aos CA que usando os dinheiros públicos fazem publicidade enganosa do Centro Hospitalar que administram?
A 6ª questão é o que fazer a Conselhos de Administração que são dos principais clientes de consórcios de advogados ligados ao poder, directa e/ou indirectamente e perdem muitos milhões em más gestões que tribunal condena, por estarem à beira da GESTÃO DANOSA?
Mas para lá de meia dúzia das dezenas e dezenas de sugestões para corrigir defeitos de gestão, que código imaginário as vai corrigir, que a lei actual não possa já corrigir?
E quem vai fazer tão completos códigos de ética, com o baptismo prévio, com água choca, de JMS,
o Bastonário da OM, entendido em ética e deontologia, como pode ver-se, no texto abaixo ?
Que é preciso fazer alguma coisa de grandes dimensões para corrigir erros, não tenho a mínima dúvida;
a questão fulcral é se o MS pretende actuar a montante ou a jusante dos errantes.
Num SNS que se transformou na funcionarização médicocentrica, nunca conseguida em pleno, da Classe Médica e num terreno absorçor de milhares e milhares de Administradores, onde bastavam dezenas; onde se limita a admissão de Enfermeiros, esses a base de todo o SNS e se lhes abandalha a carreira para os arredar da gestão que, para ser razoável, só porde ser feita por Enfermeiros, pouco se pode esperar que não seja um nado morto, porque já está morto antes de nascer.
Para o MS fica a consolação do prémio de boas intenções, das que enchem os infernos.
Com amizade,
José Azevedo
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