Algarve reforça prestação de cuidados de saúde no Verão
Entre os meses de julho e setembro, a Administração Regional de Saúde do Algarve IP, em articulação com os três Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES), vai reforçar a capacidade de assistência nas unidades de cuidados de saúde primários da região, de forma a garantir um atendimento seguro e de qualidade à população residente e turística nos cuidados de saúde.
Tendo em conta que durante os meses de Verão se regista um considerável aumento de fluxo de pessoas na Região, a ARS Algarve IP vai, como à semelhança dos anos anteriores, criar as condições necessárias para assegurar a prestação de cuidados de saúde, nomeadamente, com o alargamento do horário de atendimento e reforço das consultas de atendimento complementar nos concelhos do litoral onde se regista habitualmente a maior afluência de turistas.
Através do protocolo de colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa no âmbito do Plano de Verão, de 30 de junho a 15 de setembro, a ARS Algarve IP disponibilizará 32 Postos de Praia distribuídos ao longo da costa algarvia, com o horário de atendimento entre as 10:30 e as 19:30, com o objetivo de assegurar cuidados de saúde de enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local, ou, em caso de necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada.
Desde 2010, que os recursos afetos aos Postos de Praia são potenciados através da comunicação por via telefónica entre os enfermeiros dos postos de praia e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, permitindo uma integração adequada com o dispositivo pré-hospitalar.
No âmbito da Rede de Urgência e Emergência Hospitalar, a região do Algarve dispõe de 4 Serviços de Urgência Básicos (SUB), situados em Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, e um Serviço de Urgência Médico e Cirúrgica no Centro Hospitalar do Algarve (polo de Portimão), e um Serviço de Urgência Polivalente no Centro Hospitalar do Algarve (polo de Faro), com atendimento 24/24 horas.
Aguarda-se, para breve, um reforço de recursos humanos, nomeadamente de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais.
O Plano de Verão de 2014, contará com os recursos afetos às diversas unidades da região de acordo com o planeamento realizado pelos diversos Agrupamentos de Centros de Saúde da ARS Algarve e do Centro Hospitalar do Algarve EPE.
De destacar ainda que o Departamento de Saúde Pública e Planeamento (DSPP) da ARS Algarve IP, desenvolve, no âmbito da prevenção, o Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Calor 2014, entre 15 de maio e 30 de setembro, período durante o qual é maior a probabilidade de situações de calor extremo.
Este Plano de contingência tem como principal finalidade a promoção da proteção da saúde da população contra os efeitos de uma Onda de calor, através do qual as pessoas serão informadas sobre os níveis de alerta e de quais as medidas a ter em conta para minimizar os efeitos sentidos em períodos de altas temperaturas.
A Administração Regional de Saúde do Algarve tem vindo a adotar todas as medidas necessárias para fazer face a eventuais carências de profissionais na área da saúde na região, de modo a garantir o normal funcionamento de todos os serviços de saúde.
Tendo em conta que durante os meses de Verão se regista um considerável aumento de fluxo de pessoas na Região, a ARS Algarve IP vai, como à semelhança dos anos anteriores, criar as condições necessárias para assegurar a prestação de cuidados de saúde, nomeadamente, com o alargamento do horário de atendimento e reforço das consultas de atendimento complementar nos concelhos do litoral onde se regista habitualmente a maior afluência de turistas.
Através do protocolo de colaboração com a Cruz Vermelha Portuguesa no âmbito do Plano de Verão, de 30 de junho a 15 de setembro, a ARS Algarve IP disponibilizará 32 Postos de Praia distribuídos ao longo da costa algarvia, com o horário de atendimento entre as 10:30 e as 19:30, com o objetivo de assegurar cuidados de saúde de enfermagem e dar resposta a situações clínicas que possam ser tratadas no local, ou, em caso de necessidade, encaminhar o utente para uma unidade de saúde mais adequada.
Desde 2010, que os recursos afetos aos Postos de Praia são potenciados através da comunicação por via telefónica entre os enfermeiros dos postos de praia e o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, permitindo uma integração adequada com o dispositivo pré-hospitalar.
No âmbito da Rede de Urgência e Emergência Hospitalar, a região do Algarve dispõe de 4 Serviços de Urgência Básicos (SUB), situados em Lagos, Albufeira, Loulé e Vila Real de Santo António, e um Serviço de Urgência Médico e Cirúrgica no Centro Hospitalar do Algarve (polo de Portimão), e um Serviço de Urgência Polivalente no Centro Hospitalar do Algarve (polo de Faro), com atendimento 24/24 horas.
Aguarda-se, para breve, um reforço de recursos humanos, nomeadamente de médicos, enfermeiros e assistentes operacionais.
O Plano de Verão de 2014, contará com os recursos afetos às diversas unidades da região de acordo com o planeamento realizado pelos diversos Agrupamentos de Centros de Saúde da ARS Algarve e do Centro Hospitalar do Algarve EPE.
De destacar ainda que o Departamento de Saúde Pública e Planeamento (DSPP) da ARS Algarve IP, desenvolve, no âmbito da prevenção, o Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Calor 2014, entre 15 de maio e 30 de setembro, período durante o qual é maior a probabilidade de situações de calor extremo.
Este Plano de contingência tem como principal finalidade a promoção da proteção da saúde da população contra os efeitos de uma Onda de calor, através do qual as pessoas serão informadas sobre os níveis de alerta e de quais as medidas a ter em conta para minimizar os efeitos sentidos em períodos de altas temperaturas.
A Administração Regional de Saúde do Algarve tem vindo a adotar todas as medidas necessárias para fazer face a eventuais carências de profissionais na área da saúde na região, de modo a garantir o normal funcionamento de todos os serviços de saúde.
Ministro da Saúde anuncia «mais médicos» e «mais enfermeiros» para o Algarve
O ministro da Saúde anunciou hoje, na Assembleia da República, a contratação de 45 enfermeiros, bem como de mais médicos de medicina geral e familiar e de outras especialidades, alguns deles estrangeiros, para a região do Algarve.
Paulo Macedo respondia na Comissão Parlamentar de Saúde a questões da oposição relacionadas com a falta de recursos humanos nas unidades de saúde do Algarve, denunciada ontem pela Ordem dos Médicos.
«Mais uma vez abrimos um número significativo de vagas», sublinhou o ministro. Paulo Macedo frisou: «tem havido um esforço como nunca houve no passado: médicos de outras nacionalidades que serão destinados ao Algarve, mais 45 enfermeiros, mais médicos de Medicina Geral e Familiar e médicos de outras especialidades, para o Algarve».
O ministro da Saúde defendeu ainda que, num contexto de crise, o financiamento do Serviço Nacional de Saúde até aumentou.
Uma posição bem diferente da Ordem dos Médicos. Ainda ontem, José Manuel Silva, bastonário da OA, tinha denunciado, em declarações à Antena1, que os serviços de saúde, no Algarve, «estão à beira da rutura» e «parece que não há preocupação com os doentes, da parte do Ministério da Saúde».
O bastonário deu mesmo exemplos de falhas nos serviços de saúde em concelhos algarvios de forte pendor turístico. «O Serviço de Urgência Básica de Lagos até já fechou por falta de clínicos. No serviço de urgência de Albufeira, não há funcionários para fazer a limpeza. Já estamos no verão e, mais uma vez, não há soluções», acusou.
Por seu lado, Jaime Teixeira, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem, traçou um «quadro negro» nos Serviços de Urgência Básica (SUB) no Algarve, dando o exemplo da SUB de Loulé, que considerou muito preocupante porque a urgência já fechou alguns dias, só durante este mês, por falta de médicos.
A Ordem dos Médicos estima que faltem na região mais de 250 clínicos, dos quais 100 médicos de medicina geral e familiar e entre 100 a 200 médicos a nível hospitalar.
A Ordem dos Médicos distribuiu já um formulário e um endereço de email para que todos os clínicos possam fazer denúncias «de forma mais recatada e sem exposição pública».
Jorge Botelho, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) considerou que a falta de meios humanos nos serviços de Saúde da região, em particular nos SUB, é «calamitosa» e «prejudica gravemente» a imagem do Algarve enquanto destino turístico.
Diferente é a opinião de Pedro Nunes, presidente do Centro Hospitalar do Algarve, que defende que o problema da falta de médicos no Algarve não é uma situação sazonal, nem recente.
«É conhecida a falta de médicos no Algarve. Não é de agora. Quando eu era bastonário, já há anos, denunciei várias vezes essa situação e nunca foram tomadas medidas, na altura em que era fácil, em que havia dinheiro, em que se poderia criar condições para atrair os médicos para trabalhar na periferia», disse Pedro Nunes numa entrevista, esta manhã, à Antena1.
O presidente do CHA reconheceu ainda que a recente organização da carreira médica obrigou a outra gestão dos centros de saúde e do serviço prestado pelos médicos nas urgências dos hospitais, mas nega qualquer situação de rutura.
Algarve não tem médicos suficientes para o verão, avisa a Ordem
Paulo Macedo respondia na Comissão Parlamentar de Saúde a questões da oposição relacionadas com a falta de recursos humanos nas unidades de saúde do Algarve, denunciada ontem pela Ordem dos Médicos.
«Mais uma vez abrimos um número significativo de vagas», sublinhou o ministro. Paulo Macedo frisou: «tem havido um esforço como nunca houve no passado: médicos de outras nacionalidades que serão destinados ao Algarve, mais 45 enfermeiros, mais médicos de Medicina Geral e Familiar e médicos de outras especialidades, para o Algarve».
O ministro da Saúde defendeu ainda que, num contexto de crise, o financiamento do Serviço Nacional de Saúde até aumentou.
Uma posição bem diferente da Ordem dos Médicos. Ainda ontem, José Manuel Silva, bastonário da OA, tinha denunciado, em declarações à Antena1, que os serviços de saúde, no Algarve, «estão à beira da rutura» e «parece que não há preocupação com os doentes, da parte do Ministério da Saúde».
O bastonário deu mesmo exemplos de falhas nos serviços de saúde em concelhos algarvios de forte pendor turístico. «O Serviço de Urgência Básica de Lagos até já fechou por falta de clínicos. No serviço de urgência de Albufeira, não há funcionários para fazer a limpeza. Já estamos no verão e, mais uma vez, não há soluções», acusou.
Por seu lado, Jaime Teixeira, presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem, traçou um «quadro negro» nos Serviços de Urgência Básica (SUB) no Algarve, dando o exemplo da SUB de Loulé, que considerou muito preocupante porque a urgência já fechou alguns dias, só durante este mês, por falta de médicos.
A Ordem dos Médicos estima que faltem na região mais de 250 clínicos, dos quais 100 médicos de medicina geral e familiar e entre 100 a 200 médicos a nível hospitalar.
A Ordem dos Médicos distribuiu já um formulário e um endereço de email para que todos os clínicos possam fazer denúncias «de forma mais recatada e sem exposição pública».
Jorge Botelho, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL) considerou que a falta de meios humanos nos serviços de Saúde da região, em particular nos SUB, é «calamitosa» e «prejudica gravemente» a imagem do Algarve enquanto destino turístico.
Diferente é a opinião de Pedro Nunes, presidente do Centro Hospitalar do Algarve, que defende que o problema da falta de médicos no Algarve não é uma situação sazonal, nem recente.
«É conhecida a falta de médicos no Algarve. Não é de agora. Quando eu era bastonário, já há anos, denunciei várias vezes essa situação e nunca foram tomadas medidas, na altura em que era fácil, em que havia dinheiro, em que se poderia criar condições para atrair os médicos para trabalhar na periferia», disse Pedro Nunes numa entrevista, esta manhã, à Antena1.
O presidente do CHA reconheceu ainda que a recente organização da carreira médica obrigou a outra gestão dos centros de saúde e do serviço prestado pelos médicos nas urgências dos hospitais, mas nega qualquer situação de rutura.
Algarve não tem médicos suficientes para o verão, avisa a Ordem
Quarta, 25 Junho 2014 10:53 | João Miguel Ribeiro | |||
Ulisses Brito, presidente do Conselho Distrital do Algarve da Ordem, deu como exemplos “a falta de 100 especialistas de medicina geral e familiar e de mais outros 100 nos hospitais, em especialidades como anestesiologia, dermatologia, oftalmologia ou ortopedia”. Os serviços de urgência básica (SUB) são as primeiras ‘vítimas’ de um alegado “vasto conjunto de situações que prejudicarão drasticamente a qualidade dos cuidados prestados na região”, de acordo com o mesmo médico. “Na maior urgência do Algarve, no Centro de Saúde de Albufeira, há lacunas graves nas escalas: há poucos médicos, as empresas não respondem e as horas extras são mal pagas”, acrescentou ainda o mesmo clínico. O Ministério da Saúde, contactado pelo Expresso, respondeu que a falta de recursos é um problema do foro local, da Administração Regional de Saúde do Algarve e do Centro Hospitalar do Algarve (CHA). Da parte deste último veio outra acusação: Pedro Nunes, o presidente do CHA, salientou que a situação existe desde há dois anos e alegou que espera pela autorização para contratar mais 45 enfermeiros. Na última segunda-feira, o Governo autorizou o preenchimento de 29 vagas para recém especialistas com formação pós-graduada. “Entre julho e Setembro”, a Administração Regional de Saúde do Algarve IP “vai reforçar a capacidade de assistência nas unidades de cuidados de saúde primários, de forma a garantir um atendimento seguro e de qualidade à população residente e turística nos cuidados de saúde”, como referiu em comunicado.
|
Paulo Macedo announced that he has authorised the recruitment of more nurses and doctors for the Algarve region, which everyone agrees is critically short of staff.
The Health Minister said in Parliament that 45 nurses as well as a number of physicians and GPs would be hired for Algarve region, many of them 'foreign.'
The Minister did not confirm how many doctors might be recruited but any hirings are unlikely to be permanent ones in time for the main tourist season when the Algarve's population trebles.
Paulo Macedo was responding to Parliamentary Health Committee questions relating to a distinct lack of human resources in health care facilities in the Algarve,a situation recently denounced by the Order of Physicians, the Algarve’s mayors group AMAL, local regional management, health care pressure groups and protesters.
"Once again we open up a significant number of vacancies. Foreign doctors will go to the Algarve with 45 more nurses, and general practice physicians in other specialties," said the minister who again has reacted too late to provide any long-term stability for the region’s heathcare system.
Providing a wave of temporary foreign medical professionals is an expensive solution to a problem of which the Minister has long been aware and has ignored on cost grounds. The Algarve is understaffed according to the government's own staff number minimum requirements.
Macedo's man in charge of the Central Hospitals of the Algarve (CHA), Dr Pedro Nunes has been aware of Lisbon's policy yet has let many doctors in the Algarve move to the private sector due to his imposition of new contracts which gave the medics no option to divide their time bewteen private and public medicine. Vacancies have as a result remained unfilled.
The Order of Medics said yesterday that the region lacked 100 to 200 hospital doctors and a further 100 GPs and it expressed fear about access to health care during the summer season.
The lack of human resources in emergency departments is a problem that has been admitted to by the Regional Health Administration (ARS) and the management of the Central Hospitals of the Algarve (CHA), but the two bodies overseen by the Ministry of Health continue to bicker over who is responsible for ensuring emergency care staffing.
The minister's move today may well turn out to be a political one. Some new staff may trickle through to emergecy care in the Algarve region but a solution still is a long way off.
ARS do Algarve rejeita responsabilidade na falta de recursos humanos nos serviços de urgência
O responsável da ARS do Algarve acrescentou que há cada vez mais dificuldades em encontrar profissionais que se disponham a realizar esse trabalho voluntário noutros serviços
A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve rejeitou hoje responsabilidades relativamente à falta de recursos humanos verificada em Serviços de Urgência Básica da região, por considerar que esta matéria é competência do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).
Já o presidente do conselho de administração do CHA, Pedro Nunes, afirmou que os recursos humanos para as urgências são da responsabilidade da ARS e o centro hospitalar só pode assumi-la quando também forem transferidas as verbas para esse efeito.
A posição da ARS, através do presidente, João Moura Reis, e de Pedro Nunes foram expressas à agência Lusa na sequência de notícias publicadas na imprensa a dar conta da falta de auxiliares de ação médica no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Albufeira e das queixas de um grupo de cidadãos pela defesa dos serviços públicos em Loulé relativamente à falta de profissionais no SUB local.
“Temos tido de facto algumas dificuldades em encontrar algumas categorias profissionais, isto em relação aos SUB. E neste caso pontual parece que houve de facto a falta dos assistentes operacionais”, admitiu João Moura Reis, ao ser questionado sobre uma notícia publicada no Correio da Manhã sobre falta de higiene no SUB de Albufeira devido à ausência de auxiliares em determinados turnos.
João Moura dos Reis frisou que o problema foi motivado pela baixa médica de duas funcionárias, o que torna “ainda mais difícil” o trabalho da ARS para definir escalas de serviço para todos os turnos, trabalho que tem sido feito, disse, apesar de os SUB estarem sob tutela da “área hospitalar”, como define um “despacho do Governo que data de maio passado”.
“A não assunção deste tipo de circunstâncias pela parte que lhe compete, neste caso o Centro Hospitalar do Algarve, faz com que nós façamos das tripas coração, digamos assim, para tentar colmatar e manter aberto um serviço público com pessoas que esse serviço não tem”, afirmou, sublinhando que os regimes de contratação da ARS são mais restritivos do que os do CHA e só é possível assegurar as escalas com voluntários de outros serviços.
O responsável da ARS do Algarve acrescentou que há cada vez mais dificuldades em encontrar profissionais que se disponham a realizar esse trabalho voluntário noutros serviços e espera que a situação se resolva rapidamente, com o CHA a assumir essas responsabilidades e a cumprir o despacho que “atribui ao centro hospitalar essa responsabilidade”.
Já o presidente do conselho de administração do CHA, Pedro Nunes, afirmou que os recursos humanos para as urgências são da responsabilidade da ARS e o centro hospitalar só pode assumi-la quando também forem transferidas as verbas para esse efeito.
A posição da ARS, através do presidente, João Moura Reis, e de Pedro Nunes foram expressas à agência Lusa na sequência de notícias publicadas na imprensa a dar conta da falta de auxiliares de ação médica no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Albufeira e das queixas de um grupo de cidadãos pela defesa dos serviços públicos em Loulé relativamente à falta de profissionais no SUB local.
“Temos tido de facto algumas dificuldades em encontrar algumas categorias profissionais, isto em relação aos SUB. E neste caso pontual parece que houve de facto a falta dos assistentes operacionais”, admitiu João Moura Reis, ao ser questionado sobre uma notícia publicada no Correio da Manhã sobre falta de higiene no SUB de Albufeira devido à ausência de auxiliares em determinados turnos.
João Moura dos Reis frisou que o problema foi motivado pela baixa médica de duas funcionárias, o que torna “ainda mais difícil” o trabalho da ARS para definir escalas de serviço para todos os turnos, trabalho que tem sido feito, disse, apesar de os SUB estarem sob tutela da “área hospitalar”, como define um “despacho do Governo que data de maio passado”.
“A não assunção deste tipo de circunstâncias pela parte que lhe compete, neste caso o Centro Hospitalar do Algarve, faz com que nós façamos das tripas coração, digamos assim, para tentar colmatar e manter aberto um serviço público com pessoas que esse serviço não tem”, afirmou, sublinhando que os regimes de contratação da ARS são mais restritivos do que os do CHA e só é possível assegurar as escalas com voluntários de outros serviços.
O responsável da ARS do Algarve acrescentou que há cada vez mais dificuldades em encontrar profissionais que se disponham a realizar esse trabalho voluntário noutros serviços e espera que a situação se resolva rapidamente, com o CHA a assumir essas responsabilidades e a cumprir o despacho que “atribui ao centro hospitalar essa responsabilidade”.
Páginas
- 1
- 2
- seguinte ›
- última »ARS do Algarve rejeita responsabilidade na falta de recursos humanos nos serviços de urgência
O responsável da ARS do Algarve acrescentou que há cada vez mais dificuldades em encontrar profissionais que se disponham a realizar esse trabalho voluntário noutros serviçosA Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve rejeitou hoje responsabilidades relativamente à falta de recursos humanos verificada em Serviços de Urgência Básica da região, por considerar que esta matéria é competência do Centro Hospitalar do Algarve (CHA).
Já o presidente do conselho de administração do CHA, Pedro Nunes, afirmou que os recursos humanos para as urgências são da responsabilidade da ARS e o centro hospitalar só pode assumi-la quando também forem transferidas as verbas para esse efeito.
A posição da ARS, através do presidente, João Moura Reis, e de Pedro Nunes foram expressas à agência Lusa na sequência de notícias publicadas na imprensa a dar conta da falta de auxiliares de ação médica no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Albufeira e das queixas de um grupo de cidadãos pela defesa dos serviços públicos em Loulé relativamente à falta de profissionais no SUB local.
“Temos tido de facto algumas dificuldades em encontrar algumas categorias profissionais, isto em relação aos SUB. E neste caso pontual parece que houve de facto a falta dos assistentes operacionais”, admitiu João Moura Reis, ao ser questionado sobre uma notícia publicada no Correio da Manhã sobre falta de higiene no SUB de Albufeira devido à ausência de auxiliares em determinados turnos.
João Moura dos Reis frisou que o problema foi motivado pela baixa médica de duas funcionárias, o que torna “ainda mais difícil” o trabalho da ARS para definir escalas de serviço para todos os turnos, trabalho que tem sido feito, disse, apesar de os SUB estarem sob tutela da “área hospitalar”, como define um “despacho do Governo que data de maio passado”.
“A não assunção deste tipo de circunstâncias pela parte que lhe compete, neste caso o Centro Hospitalar do Algarve, faz com que nós façamos das tripas coração, digamos assim, para tentar colmatar e manter aberto um serviço público com pessoas que esse serviço não tem”, afirmou, sublinhando que os regimes de contratação da ARS são mais restritivos do que os do CHA e só é possível assegurar as escalas com voluntários de outros serviços.
O responsável da ARS do Algarve acrescentou que há cada vez mais dificuldades em encontrar profissionais que se disponham a realizar esse trabalho voluntário noutros serviços e espera que a situação se resolva rapidamente, com o CHA a assumir essas responsabilidades e a cumprir o despacho que “atribui ao centro hospitalar essa responsabilidade”.
Sem comentários:
Enviar um comentário