quarta-feira, 16 de setembro de 2015

COMO É POSSÍVEL TANTA AGRESSÃO À ENFERMAGEM!?



D. JANUÁRIO OLHA; PARA BAIXO, O PÉNIS BIÓNICO E, PARA CIMA, O DEUS NEGRO.
(Alguns, como Cuba, também têm uma Virgem Negra e muitas moreninhas).

Claro está que não vamos elogiar nem a atitude do Bispo Bazofeiro (característica que já na Faculdades de Letras do Porto exibia) nem a colagem do candidato ao Bispo aderente ao Socialista.
A Ordem dos Enfermeiros, já exigiu um preço demasiado elevado, com o cambalacho da Unicidade Sindical, apesar de proibida,  por lei, entre a socialista Sara Brito e a comunista Augusta de Sousa.
Vamos demorar algum tempo e investir muita energia para recuperar os aproveitamentos negativos para a Enfermagem, que ambas fizeram: uma como Presidente da MAG, como Bastonária a outra.
Infelizmente, para elas, não é fácil de esquecer o que ajudaram a desfazer.

Reprovamos liminarmente esta vergonha e ultraje feito aos Enfermeiros:

1 - A Enfermagem não deve ser possessão de qualquer partido político, ou religião, pois deve manter a sua equidistância, relativamente a qualquer sectarismo religioso, rácico, político; como é imperativo categórico do Código Deontológico dos Enfermeiros.

2 - O cargo de provedor do Doente temos dito, vezes sem conta, que é um cargo talhado para um Enfermeiro, pois se há cargos, que a natureza  da Enfermagem talhou à medida própria do seu exercício; é o de advogado dos doentes. Dissemo-lo, em Montechoro, num Congresso memorável. Curiosamente, só o jornal "Público", que nasceu nesse dia, deu realce a essa nossa determinação.

3 - Não é um Bispo Socialista, dividido entre 2 campanhas; a da carne reflectida na maravilha do pénis biónico e a do espírito, personificada no governo divino, do endeusado Costa, que já viu governar, em sonhos, na corte celestial de anjos e arcanjos, como o seu olhar aponta, para o além, não é este reconvertido que vai fazer de provedor do Doente, através da Enfermagem. Claro que condiciona a aceitação desse cargo ao voto dos Enfermeiros, que, duma só vez pode aviar ambos.

Os Enfermeiros atentos não aceitam bem estes aproveitamentos, os quais  por mais que os disfarcem não passam de presentes envenenados. E já pagaram um preço demasiado elevado no passado, recente.

Pena é que:

1 - Sejam promovidos (?) e ou tolerados, por quem se disponibiliza para desempenhar cargo tão elevado, como o de Bastonário; Como candidato julgo que não merecia tanta agressão.

2 - Que um Professor de Filosofia, feito Bispo, "desbispado", à procura de protagonismo (?), quanto a mim, merecedor de melhor memória, se preste a deslustrar a Enfermagem, misturam os conceitos de deus e do diabo, num só momento, usando uma das modernices da antropologia global.
Tenho muita pena de ver o Professor Januário a fazer este papel.
Ele sabe quanto o considerei, como professor; por isso o não posso ver ou tolerar nesta sendeirice, que a Enfermagem não merece.
Oxalá que fique só do lado do deus governante, que, em sonhos, já viu governar!

Com amizade e dedicação aos que respeitam a Enfermagem,
José Azevedo


Post Scriptum -(PS)

D.Januário, Bispo desactivado, é incompatível com o cargo de Provedor do Doente.

Foi publicado hoje, o Estatuto da Ordem dos Enfermeiros, que lhes impõe desviarem-se das incompatibilidades, que os sujeitam:
Não podem vender medicamentos, para não engrossarem o número dos "inventores de doenças", e doentes, consequentes  consumidores, cujos inventores, ainda não estão, na lista de incompatibilidades, mas os Enfermeiros, já lá estão catalogados.
Se D. Januário é cuidador das almas, não pode ajudar a degradar os corpos, para encaminhar mais umas quantas almas, para a morada eterna. Incompatibilidades, são incompatibilidades...
Quando Cristo veio à terra, não tinha uma linguagem acessível para fazer passar a sua mensagem.
Os seus seguidores tiveram de recorrer à linguagem  de Platão a que chamaram neo-platonismo.
Para Platão os corpos eram os cárceres das almas. E um cárcere não é uma boa morada, mesmo que passageira.
Ora se um bispo, ainda que desactivado, levar o seu mister ao cuidado extremo, pode, muito naturalmente, estar a descurar o bem estar do corpo, para recuperar mais uma alma, para entregar ao seu Criador, na morada eterna. 
E se o mesmo critério da venda de medicamentos, que pode incompatibilizar os Enfermeiros, apesar de cuidarem dos corpos dos doentes, pode igualmente ser muito suspeito um bispo cuidar dos corpos a pensar na recuperação das almas. Convém a este propósito não esquecer "o chá da meia noite", que a extrema caridade mandava administrar aos que não atingiam a suprema apatia, prática da escola ética estóica.
Convém recordar que, ainda hoje, as palavras estoicismo, estóica, transmitem uma ideia de bem, em certos meios e cenários.
Muito mais se podia dizer para considerar, altamente incompatível, um Bispo, mesmo desactivado, empenhar-se do bem do corpo, esse cárcere da alma, que ao aprisioná-la, segundo Platão, lhe fazia perder capacidades, ficando com as reminiscências da sua vida anterior, no Céu Etéreo.

Quanto ao lado da sua aproximação de potenciais governantes desse Céu Etéreo, suponho, é uma boa ocupação, para um Bispo desactivado, sobretudo para ampliar o leque de opções absurdas, onde só falta juntarem, uma galinha com dentes. (José Azevedo, ex-aluno do Prof. Januário T. Ferreira).

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