A RÃ É UM BATRÁQUIO DA FAMÍLIA DOS RANÍDEOS ANUROS.
Este animal simpático sirviu para fazer uma experiência cruel numa altura em que infelizmente ainda os animais não tinham representação parlamentar.
O cientista usando o método científico começou por cortar uma pata à rã e ordenou-lhe: salta, rã. E a rã saltou. E foi cortando as patas, à rã, até esta ficar "despatada".
Nessa condição por mais que se esforçasse a ordenar à rã que saltasse, a rã não saltou.
E insigne cientista acabou por concluir: «a rã sem patas deixa de ouvir»!
É curioso... dizia, de si para consigo, o cientista.
Este bem pode ser um exemplo de evidência científica. Por mais que berrasse o bicho não se mexia!
E se lhe colocasse as patas e usasse a linguagem gestual, que conclusão extrairia?
Pois foi com esta lógica cientifica que hoje li uma decisão de um juíz que não dignifica a judicatura.
Tinha tudo para decidir bem;
Mas preferiu decidir que o funcionário deslocado contra a sua vontade, tem de usar o seu meio de transporte pessoal, porque o tem e tem licença de condução.
E o acréscimo de despesa involuntária?
Não conta para este juíz?
A lógica da rã, que, sem patas, deixa de obedecer ao domador, é bem semelhante à deste juíz que não dignifica a justiça.
Bastava-lhe olhar para o seu umbigo e perguntar como seria com ele se o mudassem de assento e o obrigassem a pagar do seu ordenado as custas da mobilidade diária.
A rã sem patinhas deixa de ouvir.
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NB: Este curso foi tirado a expensas próprias, sem dispensa de serviço e com a abstenção do prof. encarregado de supervisar a tese «
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Se a dicotomia é direito, versus dever, por que havia de pôr o problema: ao direito de um corresponde o direito do outro; ao dever de um corresponde o dever do outro, porque está em causa os estragos que um inocente pode sofrer por guardar um segredo, que pode matar o outro que também tem direitos, homólogos.
Se aqui os reproduzo é porque tenho a necessidade de demonstrar a Juíz e Administrdores que possuo alguns conhecimentos para me sentir enojado com tanta injustiça e falta de hombridade com estas formas de proteccionismo e injustiça de que devem, no minímimo, envergonhar-se com esta nojisse.
Por tudo isto e, não só, tenho formação teórico-prática que me leva a afirmar que nesta causa estavam duas questões:
1 - Os dirigentes sindicais não podem ser mudados de lugar contra a sua vontade e sem audiência prévia ao Sindicato, mesmo para quem não se sente bem com os sindicatos e não é o caso dos juízes, que, até, têm um Sindicato próprio, sendo um dos três poderes constitucionais, instituídos;
2 - A nossa Colega Dirigente foi afastada e penalizada sem processo disciplinar, por julgamento, sem direito a defender-se na mudança de ACES da Póvoa de Varzim, para ACES de Barcelos-Esposende, com o que gasta tempo e denheiro com deslocações, que não pediu, nem o SE consentiu, daí o recurso para os Tribunais e Juízes que temos. Tenham vergonha!
VEJAMOS OS ANTECEDENTES QUE NÃO PODEM FICAR ESQUECIDOS EM QUE POR "BEM FAZER MAL HAVER". Esta Colega está a sofrer as consequências de ter prestado um benefício à população, ao apontar esta nojeira, que eu próprio denunciei, que não ela, apesar de ter influído, na clinica público-privada de um cacique da zona, que tinha, como tudo evidencia, colaboradores e coniventes, que tiveram poder para mandar a nossa Colega para 30 km de distância.
Email com fotos 02/01/2012
Casa de banho do pessoal sem condições
de higiene, contrariando as normas com os contaminados junto do lixo normal e
ao lado da sanita e lavatório. Um problema de saúde pública!
Para pendurarmos os objetos pessoais,
serve o gancho por detrás da porta, não havendo sequer cacifos para os
pertences.
Dentro de uma área minúscula fazemos os
pensos, damos metadona, consultas de planeamento familiar, vacinação, pensos...
o caos!
É uma vergonha!
Peço-lhe, desde já, a sua ajuda para
rapidamente denunciarmos esta calamidade!
Cumprimentos.
E este aparelho de fazer nebulizações não está somente guardado em perfeita "harmonia", com os lixos tóxicos para lhe parasitar a seiva; é sentadinho na sanita que o doente faz a sua nebulização e se... também pode aproveitar; junta o útil ao agradável.
Mas os responsáveis por esta sintonia ainda por lá andam, quer no ACES, quer na ARSN!
Mas os responsáveis por esta sintonia ainda por lá andam, quer no ACES, quer na ARSN!
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Email 29/05/2012
O Sindicato dos Enfermeiros, SE, denunciou a “Casa dos
Horrores” á Entidade Reguladora da Saúde em Janeiro do corrente ano.
A 17 de Maio, o Conselho Directivo da ARS Norte,
informa a decisão da ERS, ENCERRAMENTO DAS INSTALAÇÕES.
O Pólo AVER – o -MAR, pertencente á UCSP Amorim/Aver –
o - Mar, encerrou!
Lamenta-se que, a Exmª Srª Drª Judite Neves, a
Directora Executiva do ACES, a 24/01/2012, nos responda, de forma, a colocar em
causa, as imagens que foram observadas “in vivo” e enviadas por nós, motivando-nos
a recorrer á Entidade Reguladora da Saúde, que, por sua vez, necessitaram de 4
meses para a decisão final. Assunto que na hora, aconselhamos a efectuar o
encerramento.
O Sindicato,
SE, intervém sempre, animado da mais verdadeira vontade de resolver, a bem de
todos os cidadãos e em abono da verdade.
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GANÂNCIA
E IMPRUDÊNCIA (02/06/2012)
Na freguesia de A-Ver-A-Mar há um tugúrio, que
serve de Centro de Saúde de apoio a uma população incerta, não residente, na sua
maioria, mas cliente pública ou privada de 2 Médicos, que distribuem os cerca de
± 2000 consumidores de cuidados médicos e, às vezes, e também, de cuidados de
enfermagem. Para os médicos qualquer sala ou compartimento exíguo (tipo confessionário)
serve para ouvir e contar histórias, ou mudar o receituário, pois alguns, não
poucos, nem sequer passam do guichê do administrativo, que faz tudo.
Mas para prestar "cuidados de
enfermagem" há espaços mínimos, que aquele tugúrio não tem para esse
efeito, onde impere a segurança e qualidade mínimas, na prestação dos cuidados.
Denunciámos a situação!
O Semanário Sol, algo desalinhado do noticiário
do regime, noticiou os horrores da que classificou e bem "casa dos horrores".
A ERS e outras Entidades, confirmaram a falta
de condições para Enfermeiro se movimentar, nas várias circunstâncias, em que
tem que agir, com garantia de profissionalismo. Isso não é possível, num compartimento,
onde não cabem mais duas pessoas, a não ser de pé e com os braços para baixo, estendidos
ao longo do corpo. Quanto a materiais de apoio disputam espaços comuns,
encavalitando-se, como coelhos, em época de procriação. Nem o WC escapou ao uso
promiscuo de fazer uma nebulização, por exemplo, sentado, sugestivamente, na
sanita!
Estes são, "grosso modo" os
ANTECEDENTES.
Os
CONSEQUENTES:
A partir daqui, cada uma das Entidades emitiu o
seu parecer e a ARSN, a quem compete a decisão final, marcou o encerramento
para 31 de Maio de 2012.
Os autarcas, cuja participação ignara, em
assuntos de saúde, é, quanto a nós, de efeito duvidoso, no melhor sentido, pois
não lhe reconhecemos qualquer vantagem (vejam-se os elogios, que um presidente de
Câmara, da zona, com limite de mandatos, dos 20 que já
percorreu, tributava ao ex-presidente do Centro Hospitalar Póvoa/Vila do Conde,
num dia, e no outro, geria a banda e lançava os foguetes, dando as boas-vindas
a um tal d'Capelas, que desgovernou dois hospitais; Vila Real e Bragança,
estando o da Póvoa/VC exposto a este campeão dos gastos em gasóleo e, não só... Mas, adiante, pois os
critérios de escolha destes predadores de hospitais, nem os do grupo espião dos "clippings",
os detectaram, ainda, porque, os ordenadores ou demiurgos, eventualmente
inspirados no metro de Bruxelas, que se move, em duas linhas: uma mais
superficial, mais profunda, a outra; estes critérios devem circular pela via de
baixo, onde o material, em uso no "clipping's group", já não capta).
Apesar da duvidosa utilidade, no bom sentido,
há autarcas, como é o caso da freguesia de A-Ver-O-Mar, que não perdem esta
oportunidade de se associarem a quem movimentou a população para a
"manif" espontânea, frente à sede da ARSN, com 7 pessoas, incluindo o
médico agitador de Massas, mais lesado, por razões a esclarecer, não para nós,
nem por nós, mas por quem tem o dever de o fazer, segundo a lei e, suspenderam a
execução da ordem de encerramento, por uma semana.
O referido médico, que dispunha de espaço
suficiente, para exercer a sua actividade, culpa os Enfermeiros de pretenderem
o melhor para os consumidores e a segurança mínima para a sua actividade, pois
se um doente desmaiar com uma injecção, nem chão têm para o deitar ao comprido,
em tamanho natural; terá de ficar encolhidinho. Quanto ao catre, para ministrar
injectáveis, em posição correcta, não há, pois a meia mesa ginecológica, como
se vê nas fotos, não se adapta, a esse fim.
A população devia ser educada a não se deixar
manipular por médicos, cujos interesses não se confinam aos do público.
Ora se quiser, este ou outro, consultório privado
de graça, não deve impedir o atendimento de Enfermagem, com a dignidade e
segurança que os Cuidados de Enfermagem exigem. Esta é a questão de fundo, que
já foi divulgada e exigida a quem pode e deve resolvê-la.
Entretanto será responsabilizado, civil e
criminalmente, por estar a incentivar alguns clientes seus, para provocarem as
Enfermeiras, que se limitaram a exigir condições mínimas de trabalho.
São falsas as questões de os consumidores não
terem transporte para Amorim, pois que, consultados os ficheiros os
consumidores dos cuidados
de saúde de A-Ver-O-Mar, são domiciliados em Laundos, Vila do Conde, Amorim,
Braga, Estela, Nabais, Aguçadoura, Terroso, Póvoa de Varzim, onde residem ± 600
Consumidores. Com a limpeza que estão a fazer nos ficheiros, já suprimiram
cerca de 2.500 Consumidores fantasma, só em Amorim e A-Ver-O-Mar.
Ainda falta retirar os migrantes residentes no
estrangeiro, desde o Canadá à Suíça, passando pela Austrália.
Pergunta-se qual será o transporte que se vai
adaptar a esta gente, com residência tão dispersa?
Mesmo os políticos que se atravessaram na
solução de um problema, que, até beneficia a população, que tem direito a ser
atendida em condições decentes, não vão fazer grande colheita de possíveis
votos, com as cedências ao Médico, que tem cerca de 1700 Consumidores de várias
proveniências e estatutos e ao outro, que só tem ± 700 consumidores, no
ficheiro (Consumidores fantasma incluídos)... Isto para
não irmos
mais longe, por agora...
mais longe, por agora...
Não há memória de a população se revoltar por
não ter Enfermeiro; mas são várias as manifestações espontâneas de protesto dos populares por não haver quem lhes passe as
receitas e lhes escolha os Médicos especialistas para os tratarem.
As entidades competentes e com poder decisório,
estão avisadas.
As enfermeiras vão atender o melhor possível,
como sempre fizeram, os Consumidores daquela Unidade de A-Ver-O-Mar.
Vamos estar atentos e por perto, para
solicitarmos as autoridades policiais, caso o "agitador de Massas",
devidamente identificado e testemunhado, insistir em voltar a população contra
as Enfermeiras, que culpa de lhe estragarem o negócio. (Não por estas palavras,
obviamente).
Seria preferível que o ACES destacasse um
segurança, para garantir condições de trabalho seguras, às ameaçadas.
De qualquer maneira, dada a imprudência de
anunciar e adiar o encerramento, como cedência, a quem (?), as Enfermeiras
ficaram expostas às sacanices de quem as devia respeitar, já avisamos as autoridades
policiais, para estarem atentas aos nossos chamamentos, se for caso disso. Percebe-se
a reacção; não se compreende nem admite, a contra-reacção, de quem dá e tira!..
Post Scriptum - Não podemos deixar se salientar
a atitude da ERS, que esteve à altura das circunstâncias. É pena que não lhe
sigam o exemplo, sem tergiversações!
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11/06/2012
ONDA
VIVA - CAUSA PERDIDA
Foi com surpresa relativa, que escutamos um
programa radiofónico destinado a um aproveitamento infeliz, a todos os títulos, dos autarcas da área
de A-Ver-O-Mar, acerca do encerramento do impropriamente denominado centro de
saúde. Se querem pronunciar-se sobre assuntos relativos ao encerramento da unidade
de saúde dessa freguesia, que era um atentado à segurança e qualidade dos cuidados, ali prestados, que, veio a
merecer, com inteira justiça, a classificação sinistra de "casa dos horrores", deverão
documentar-se, junto de quem sabe da matéria e está ao serviço da população,
como é o caso dos Enfermeiros, mais velhos ou mais novos! Por
necessidade de encontrarem um culpado, para entreter os utentes da freguesia e
fingirem que lhe estão a prestar um bom serviço, em vez de estarem gratos aos
Enfermeiros, que desencadearam a solução, atacam-nos de não quererem trabalhar,
o que, em linguagem directa, quer dizer "malandragem" ou calaceiros. Talvez
não percebam, que a assistência domiciliária continua a ser assegurada aos que
precisam, a partir de Amorim, e que os Enfermeiros não deixam de estar ao lado
da população, para cuidarem dela eficazmente, garantindo-lhe uma qualidade,
que, na casa dos horrores, nunca seria
possível.
Ora, se tinham soluções melhores, por que as
não puseram em prática, uma vez suspensa a construção duma nova unidade de
saúde, prometida pelo governo anterior?
Talvez os autarcas, à caça dos votos, não saibam, nem têm que saber que,
quando as coisas correm bem, o espaço, mesmo como aquele, promotor de horrores, é
suficiente para sucatar. Mas, para trabalhar com segurança e qualidade mínimas,
os Enfermeiros precisam de espaço suficiente.
Sabemos que, para fazer consultas de clínico
geral e familiar, até, através do guichê se podem fazer; todavia, para assistir
pessoas com tratamentos, que podem provocar reacções adversas, os Enfermeiros precisam
de espaço que aquela unidade não tem!
Andaram bem todos os que decidiram encerrar
aquele espaço impróprio para o fim a que estava afecto; Estão a andar mal os
ingénuos políticos, que nem sequer têm capacidade para medir a asneirada em que
se estão a meter, defendendo o indefensável: a continuidade da casa dos horrores.
Se, por exemplo; um utente desmaiasse, nem
sequer há espaço para o assistir, deitado, no interior da unidade. Teria de ser
assistido no exterior.
Tenham juízo e vergonha!
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(1
"POUPAR NA FARINHA...
E gastar no farelo", diz o adágio.
Sinal de que as nossas visões da problemática da saúde não
caem, de todo, em saco roto, são as limpezas tumorais feitas a Nordeste, na ULSN,
com a cessação de um cirurgião que nunca fez um corte em doente, interno ou
externo. Não obstante; era director do departamento de cirurgia, que incluía o
bloco cirúrgico, etc.
Com esta demissão e
seguindo o ditado do vizinho com as barbas a arder, o director clínico, também
se demitiu, para pôr as dele de molho. Não sabemos nem vamos inventar razões;
porém, lendo os comentários dos críticos, podemos
considerar de sensata a sua demissão. Estes são casos que denunciámos, quando
foi dito pelo CA que havia falta de verba, para renovar o contrato de 30
Enfermeiros, absolutamente indispensáveis.
Quanto à verba; se diariamente o presidente apresentava
duzentos euros de gasóleo, com o que conseguiu um recorde de consumo absoluto nacional;
se deixou o Hospital de Bragança com um défice de 30 milhões de euros; impõe-se
perguntar em que gastava o dinheiro, para ser indicado e empossado como
presidente do CA de Póvoa - Vila do Conde.
Talvez, por essa leve pesquisa se possa verificar o que
motiva certas nomeações.
É mais que óbvio que os nossos reparos dolorosos são, não só,
orientados para a crise geral, por imperativo nacional, mas também, para as
dificuldades que temos tido em fazer pagar decentemente aos Enfermeiros,
nomeadamente, de acordo com a lei, e a sua formação e prestimoso serviço, prestado
e a prestar.
(ver notícia da rádio Brigantia)
Outro sintoma digno de elogios foi a firmeza com que a ERS e
ARSN encararam o encerramento da "casa dos horrores",
que fazia de centro de saúde da freguesia de Aver-O-Mar, perante a
irresponsabilidade dos autarcas,
em campanha eleitoral precoce, que em defesa da população, segundo os seus
critérios eleitoralistas, não se preocupam com a falta das mais elementares
condições de atendimento seguro e condigno das pessoas. Esquecem que há normas técnico-profissionais
que os Enfermeiros precisam de praticar, para atenderem com segurança os consumidores dos seus serviços. Quando as coisas correm bem,
baixa-se o nível de exigência, em matérias de condições de actuação; quando correm
mal, a culpa é, e muito bem, de quem não salvaguardou as regras de segurança.
É um caso exemplar para todos os que agem na área da saúde.
As populações têm de saber o que é melhor para elas e podem e
devem exigir; neste caso, como em muitos outros, os Enfermeiros têm o tempo todo
e a obrigação plena, de orientarem as pessoas a exigirem o que é melhor para
elas e não para eventuais e oportunas negociatas.
Isto é o que nós designamos: poupar na farinha e, também, no farelo!
Com amizade e estupefação,
José Azevedo
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