A ETERNA QUESTÃO DOS ESPECIALISTAS

OS ESPECIALISTAS <prima>

O que nos espanta é como os defensores das igualdades de direitos e condições de vida conseguem este fenómeno:
1 - Os enfermeiros que teimam em especializar-se são considerados anormais;
2 - Tão anormais são que se propõem trabalhar na especialidade a título gratuito para manter vivo o que aprenderam;
3 - O ministro, que até é médico não-praticante explora esta dádiva que considera voluntária para uns e obrigatória para outros, mas sempre a título gratuito.

Comparado com os Médicos:
1 - São inventadas especialidades, quando não existem, nem que sejam de generalidades como a do famigerado João Semana a cavalo no seu burro, hoje Médico de Família;
2 - São remunerados durante a aprendizagem e ajudam a libertar os seus docentes para a assistência privada ou... ou...
3 - Acabado a especialização têm lugar garantido. E antes de a terminarem a algazarra é tanta e tal, que os ministros sejam quem forem, nem de longe se atrevem a negar colocação ao novo especialista.

MORAL DESTA HISTÓRIA:
Como é que pessoas, que se consideram defensores da justiça e outros direitos humanos, se atrevem a perpetuar, com a ajuda de algumas Guadalupes, esses hinos vivos à estupidez, à ignorância e ao que de pior tem a Enfermagem, tanta injustiça, nos Enfermeiros especializados.
Aquela seráfica catequista de seu nome Ana Jorge, a ocupar o Lugar da Enfermeiao Angelina, no Garcia da Orta, ocupando o lugar de direção do DEP, dos Enfermeiros, para usufruir mais 7.000€€/mês mais reforma, dizia: «se os Enfermeiros especializados trabalham de graça e voluntariamente, por que hei-de estar a pagar-lhes a especialidade?» .

Por isso a ilegalidade injusta, já vem de longe, através dos coveiros da Enfermagem: Ana Jorge (enquanto ministra da saúde, de má memória) e Manuel  Pizarro seu cúmplice (enquanto Secretário de Estado, ambos de governo Sócrates), apoiados por Sindicalistas menores, como as Guadalupes e Bastonárias como as Augustas.

Quanto à greve, em Julho próximo, basta aderirem à nossa greve de zelo, que prevê só executar as essências, que no caso são as de Enfermeiros para as quais e só estão contratados.

p'la FENSE,

José Azevedo e Fernando Correia