[Boa tarde, ontem conctactei o sindicato,mas nao foi possivel esclarecer a minha dúvida. Ficaram de contactar mais tarde e ainda aguardo.
Peço para esclarecer uma duvida sobre a greve q se realizou hoje.
Sou enfermeira de BOperatorio polivalente. Fui intervencionada ao ombro por rotura da coifa e neste momento tenha ruturas à volta das âncoras e lesão do nervo cubital, o q me limita movimentos, e pesos excessivos.
Estou com trabalhos moderados. Resolvi nao fazer greve, penso q tenho esse direito. Acontece q o meu chefe disse q assim tinha q assegurar mínimos. Mas eu não estou em condições de fazer determinados esforços. A sala de urgência, recebe dts, de cuidados intensivos,politraumatizados.. .Tive q obtar por fazer greve, mas à medida q o tempo passa mais me sinto revoltada. Vivi em demogracia ou numa ditadura. Conclusão,agradeço q me enviem por escrito o q é correcto para uma posterior situaçao ,eu possa argumentar. Sei q o devia ter feito na terça feira qd tomei conhecimento da greve,mas sinceramente nao pensei q a situaçao toma -se este contorno.
Desde já o meu agradecimento.]
NOTA IMPORTANTE " SEM PREJUIZO DO RESPEITO PELA LIBERDADE DE TRABALHO DE NÃO ADERENTES";
«.....sem prejuizo do respeito pela liberdade de trabalho de não aderentes»
É O QUE DIZ ESTA ÚLTIMA LINHA DO ARTº 533º DO CÓDIGO DO TRABALHO.
Ora, sendo assim e é: ninguém pode ser pressionado a aderir às greves, mesmo que recorrendo aos meios mais habilidosos e infames que mais não conseguem do que desacreditar o movimento sindical, como é e tem sido o papel sindical dos Sindicatos de tendência comunista, tipo SEP. É assim.
Mas se a lei da greve proibe a substituição dos grevistas estes contras dizem ao contrário:"Os grevistas não substituem os não grevistas". Esta infâmia tendente a forçar as pessoas a aderirem à greve, para não terem de suportar as consequências das greves, nomeadamente seguindo jornadas, etc.
Quer isto dizer que os próprios piquetes são obrigados a respeitar a "liberdade do trabalho" dos não aderentes" ou seja; não podem alterar a sua rotina normal por não serem aderentes.
Aliás, nem de outro modo faria sentido.
São estes anti-sindicalistas que não olham a meios, que têm criado aversão aos Sindicatos escorraçando os desprevenidos e mal informados a refugiarem-se na Ordem, que não é o teto indicado para os cobrir na defesa dos seus direitos, porque o papel da Ordem é impor deveres aos Enfermeiros PARA que não prejudiquem os utentes dos seus serviços enfermeiros.
Por fim, as chefias, que temos, não podem, muito menos devem, tomar partido, como fez este, destacando uma não grevista e, ainda por cima, com serviços moderados, obrigando-a a situações de esforço previstas, correndo o gravíssimo risco de não ter os serviço mínimos assegurados, numa situação de esforço previsível, que a vítima, aqui retratada, não podia fazer, dadas as suas limitações.Será pedir muito, que nos poupem as
estas doses de estupidez nata, ?!
PORQUE DA INATA NINGUÉM É CULPADO...
Com amizade e paciência,
José Azevedo
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