A FENSE lamenta e informa que a Ministra da Saúde se demitiu pelas razões seguintes:
1 - Classifica de cruel uma greve atípica mas legal, como lhe foi informado pela PGR;
2 - É preconceituosa e abusadora do cargo que ocupa e está a aproveitar para transformar os Enfermeiros em meros auxiliares, rejeitando as categorias de diretor e especialista, que como administradora não tolera;
3 - classifica agora de criminosos e infratores os Sindicatos que adotaram e patrocinaram um movimento que começou e é anónimo e que está a aumentar desmesuradamente as listas de espera das cirurgias programadas;
4 - O seu antecessor classificou de imoral, ilegal e injusta a greve dos Enfermeiros e ela acrescenta: cruel, criminosa e infratora. Mas não foi capaz de entender a recomendação da OIT aos empregadores de Enfermeiros para facilitarem as negociações com os Enfermeiros para que estes não tenham de recorrer a greves, por razões óbvias.
5 - Finalmente se a nossa proposta negocial não for aceite, como já está negociada desde o seu antecessor e esperamos ver encerrada no próximo dia 18;
Se o Sr. Primeiro-ministro não aceitar a sua demissão;
Além de executarmos a greve programada para 26, 27, 28 de dezembro, vamos apoiar a greve cirúrgica, para reforçar a ideia de que o paradigma que propomos para a Enfermagem não é um capricho da FENSE, mas uma necessidade premente de melhorar as condições de vida e de trabalho de forma justa, para os Enfermeiros, além de, por consequência, melhorarmos a qualidade dos serviços enfermeiros, no SNS, paradigma que a corporação dos Administradores Hospitalares, que Marta Temido tutela claramente, tem de aceitar, a bem ou a mal.
A FENSE
COMUNICADO<CLICAR>
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