NOTA PRÉVIA:
HÁ UMA LOJA MAÇÓNICA QUE ANDA A INVESTIGAR SE O NOSSO PRIMEIRO MINISTRO COSTA É OU NÃO BISNETO DO "CABO COSTA" QUE ASSASSINOU MIGUEL BOMBARDA E FUGIU PARA A ÍNDIA.
Conhecedores dos nossos problemas com o Sr. PM Costa, propuseram-nos de forma hermética colaborar na investigação.
Recusamos o convite, pois, apesar de profissionalmente conhecermos os efeitos da genética na descendência, o nosso desejo é que o Sr. PM cumpra o que prometeu, aos Enfermeiros, duma vez só, ou de forma faseada, se é que pretende continuar no cargo. Mas pelo andar da carruagem a quem caiu o motor, as dúvidas crescem...
José Azevedo
E PIOR AINDA, DEMONSTRA UMA IGNORÂNCIA FATAL PARA O CARGO QUE OCUPA AO USAR UM ABSOLUTO NUMA GREVE QUE É RELATIVA ÀS MENTIRAS COSTEIRAS.
E NEM ELE NEM OS SEUS PROSÉLITOS DA COISA TRIANGULAR
CONHECEM ESTA RECOMENDAÇÃO
Democracidas - A Palavra a Luís Costa
Democracidas - A Palavra a Luís Costa
DEMOCRACIDAS
António Costa diz que a greve dos enfermeiros é selvagem. Algo semelhante já foi dito relativamente às greves de professores, sobretudo as que afetaram as avaliações. E recrudesce a cruzada contra o direito à greve. Ninguém assume esse estandarte ― seria desastroso ― mas, na prática, o que se faz, de forma cada vez mais desinibida, é combater cada greve, dando ênfase aos prejuízos causados e tentando, perfidamente, classificá-los como ilegítimos. E já estamos, creio eu, a um passo de serem considerados criminosos. Recapitulemos.
Outrora, em tempos de democracia mais “pueril”, os políticos reagiam às manifestações, sobretudo àquelas que juntavam o descontentamento à expressividade quantitativa: ouviam os manifestantes, procuravam tomar medidas… e até se demitiam. Maria de Lurdes Rodrigues inaugurou esta nova era em que estamos: a da surdez institucional, a do desprezo político, relativamente a esta genuína e ordeira forma de expressão da democracia e da liberdade.
Outrora, os políticos respeitavam as greves, não só porque não as invetivavam publicamente, porque não as associavam à irresponsabilidade civil ou aos limiares do crime, mas porque teciam considerações relativamente aos números da adesão, tidos como barómetro do descontentamento. Mas também nesse campo os políticos se tornaram cegos, surdos e mudos, quando a greve não ultrapassa determinados limites (os do incómodo). Dizem, então, que a greve é um direito dos trabalhadores, e vão à vida, contentes, indiferentes e incólumes.
Face a este desprezo antidemocrático ― cansados de reivindicarem em vão, de argumentarem com a surdez, de se queixarem ao desprezo e ao sarcasmo ― os trabalhadores, cientes das suas razões e carentes de justiça, “aprendem” a endurecer a luta: fazem greves cada vez mais contundentes. Então, os políticos rogam exércitos de juristas para lançarem o Direito contra a greve e contra quem a usa, democraticamente, como legítima forma de protesto.
São cegos, irresponsáveis e incendiários, os políticos que vão por este caminho. Cansados de tanta indiferença, de tanto desprezo e de tanta soberba, os trabalhadores, mais tarde ou mais cedo, passam ao estágio seguinte: o da violência. Então, os políticos ― os mesmos que atearam este fogo ― lançarão contra eles a polícia e, se necessário, o exército. É assim que os falsos democratas matam as democracias.
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NB: RETIRÁMOS DA FUNDAÇÃO MÁRIO SOARES.
Segunda-feira, 3 de Outubro de 1910Assassinato de Miguel Bombarda
«O Dr. Miguel Bombarda foi alvejado a tiros de revólver por um louco que hoje o procurou em Rilhafoles, tendo recolhido ao Hospital de S. José em estado grave. O povo de Lisboa está convencido de que o assassínio foi obra dos clericais» - assim foi anunciado na sucursal de O Século no Rossio o homicídio do famoso médico alienista, director de Rilhafoles, dirigente e deputado republicano e um dos principais impulsionadores da Junta Liberal que encabeçara as campanhas anti-clericais que, especialmente desde 1909, marcavam a vida política e social. Foi assassinado por um oficial do exército, antigo aluno dos colégios da Companhia de Jesus. Transportado para o Hospital de S. José, foi operado, "depois de ter mandado queimar à vista uma carta que trazia na carteira" e falado com Brito Camacho, mas não resistiu à operação, entrou em coma e faleceu cerca das 6 da tarde. Miguel Bombarda, membro da Comissão de Resistência da Maçonaria, era um dos principais dirigentes da revolução republicana em marcha, com o especial encargo de proceder à distribuição de armas por grupos civis, estando prevista a sua participação no assalto ao quartel de Artilharia 1 em Campolide. A morte de Miguel Bombarda provocou especial indignação junto do povo de Lisboa, para quem se tratava de um "atentado reaccionário", registando-se alguns incidentes na Baixa, em que populares, a que se juntaram marinheiros e soldados, perseguiram e tentaram agredir alguns padres. O Presidente do Ministério, Teixeira de Sousa, foi ao Hospital de S. José apresentar condolências. Ao deparar-se com a ausência de quase todos os amigos e correlegionários de Miguel Bombarda, suspeitou de que alguma coisa se preparava e logo insistiu com o Quartel-General para que fosse ordenada rigorosa prevenção a todas as unidades militares. No Palácio de Belém, onde o Presidente eleito do Brasil, Hermes da Fonseca oferecia um jantar ao rei, Teixeira de Sousa terá avisado D. Manuel de que "a revolução vai rebentar esta noite" Enquanto o chefe do protocolo, Batalha de Freitas, suprimia pratos no jantar "para aquilo acabar mais depressa". Por fim, D. Manuel regressa às Necessidades, escoltado pelo regimento de Lanceiros 2.
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