sábado, 1 de junho de 2013

PROTEGER A POPULAÇÃO DOS ERROS MÉDICOS

O que devem fazer as Enfermeiras quando sabem que os seus Doentes estão a ser alvo de erros de negligência médica, mas as entidades responsáveis pela sua instituição se recusam a presatar atenção aos seus apelos ou a actuar com base  nas suas queixas?

Foi este o desafio que Carol Youngson e as suas colegas Enfermeiras enfrentaram em Winnipeg, Manitoba, ao verem 12 bebés e crianças morrerem e outras sofrerem graves lesões, nas mãos de um cirurgião que consideravam ser incompetente.
 
Trata-se de um desafio com o qual se depara qualquer Enfermeira, quando assume a responsabilidade pela segurança dos doentes sem dispor da autoridade necessária para corrigir as situações que colocam a prestação de cuidados adequados aos Doentes em risco. Tendo em conta a atenção em termos públicos que é prestada, de um modo geral, à questão dos erros médicos, um dos aspectos menos visíveis desta crise, na América do Norte, é a incapacidade por parte dos médicos e das instituições que prestam serviços de saúde de valorizar e aproveitar as competências das enfermeiras, nesse sentido, colmatando uma lacuna grave.

No Canadá, foi necessário que se processasse a investigação judicial conduzida em colaboração com um júri presidido por um magistrado com o objectivo de apurar factos relacionados com a morte suspeita de maiores proporções que o país já assistira, para, finalmente se demonstrar o papel essencial que as Enfermeiras desempenham a nível de3 segurança dos Doentes e a forma imprevidente com que muitas instituições ignoram os pareceres fundamentados das Enfermeiras.
 
Carol Youngson, uma Enfermeira com 23 anos de experiência cirúrgica, era a Enfermeira graduada responsável pela sala de operações da unidade de cardiologia do "Health Sciences Centre Children's Hospital" de Winnip'eg, quando o cirurgião pediátrico especializado em cardiologia com maior experiência cessou a sua actividade nesse hospital, em 1993. A unidade esteve encerrada durante alguns meses, até à chegada de um substituto, Jonah Odim, em Fevereiro de 1994.
Tratava-se de um cirurgião americano com umcurrículo impressionante, que recebera a sua formaçao na Universidade de Yale, estagiou na Universidade de Chicago e era membro do corpo directivo do Boston Children's Hospital, que é filiado na Universidade de Harvard, antes de ir exercer as suas funções no hospital acima mencionado.
 
Odim depressa se tornou o único cirurgião pediátrico especializado em cardiologia, na provincia de Manitoba, sem qualquer tipo de apoio ou supervisão no local de cirurgiões experientes. Como depois se tornou evidente, Odim tinha uma reduzida experiência na realização de intervenções cirurgicas em Doentes que sofriam de problemas cardíacos e nenhuma a nível do tipo cirur pediátrica para o qual o programa fora concebido.
 
A Enfermeira Youngson, que assistia Odim, na sala de operações, começou desde logo a sentir uma certa preocupação no que dizia respeito à técnica cirúrgica do médico, visto que já tinha trabalhado com 150 cirurgiões e apercebeu-se que o trabalho de Odim ficava incomparavelmente aquém do que seria normal. No período de um mês, morreram 3 jovens Doentes. O risco das cirurgias a que estas crianças tonham de ser submetidas foi considerado como sendo médio, mas todas sofreram hemorragias que acabaram por conduzi-las à morte devido a intervenções mal sucedidas.
 
Youngson falou acerca desta situação com duas outras Enfermeiras. Carol Bower, que também trabalhava no bloco operatório e Irene Hinam, uma Enfermeira anestesista de alto risco que desempenhava as suas funções na UCI neonatais. Youngson comunicou ao Enfermeiro Supervisor e ao Director de Enfermagem as preocupações da sua equipa e as Enfermeiras abordaram também a questão da qualidade do trabalho cirúrgico de Odim, junto dos seus colegas médicos. Não obtiveram qualquer resposta.

Desesperarada, Youngson implorou a Nathan Wiseman, o Director cirúrgico do Hospital, que assistisse a uma das operaçõesw de Odim. Contudo, embora Youngson considerasse Wiseman um amigo, este não acedeu ao seu pedido, tendo-lhe ainda dito sem qualquer tipo de cerimónia, que não aceitava ordens de Enfermeiras.    
             
Em Maio, com a morte do 5º Doente, a taxa de mortalidade do programa rondava os 50% e as crianças sofriam de graves complicações. Apesar de não se ter mostrado muito disposto a agir com base nos avisos previamente feitos por Enfermeiras experientes, o hospital suspendeu abruptamente o programa cirúrgico, quando os anesteistas da unidade de cardiologia ameaçaram deixar de prestar os seus serviços se o programa cirúrgico de cardiologia pediátrica não fosse submetido a uma avaliação.
 
Nessa altura, a administração do hospital constituiu uma comissão, na qual Youngson era o único membro que representava as Enfermeiras graduadas, para proceder a uma revisão do dito programa . Curiosamente, como refere Youngson, nenhuma das preocupações das Enfermeiras por si veiculadas nas reuniões foi mencionada nas actas redigidas pelo presidente da comissão, Nathan Wiserman.
 
A comissão decidiu que, pelo menos provisoriamente, Odim realizaria, apenas intervenções cirúrgicas de baixo e médio risco.
No entanto, pouco tempo passado, o cirurgião voltou a realizar uma grande variedade de cirurgias pediátricas de coração aberto. Mais uma vez, ignorou-se e deixou-se passar em claro as preocupações da Enfermeiras e começaram novamente a sucedese as mortes de bebés.
No mês de Dezembro, perdemos 3 recém-nascidos. As tragédias sucediam-se, recorda Youngson. Um deles morreu devido a uma hemorragia.
 
Num outro foi colocada uma cânula, que Odim arrancou, destruindo, consequentemente, a reparação, que tinha acabado de fazer. A intervenção cirúrgica ao coração deste bebé de 3 dias foi  concluída com êxito e os prognósticos optimistas. Ao desviar o olhar por brecves instantes, ouvi um arquejo. Olhei para o coração e vi que a cânula aórtica, o tubo através do qual é canalizado o sangue arterial proveniente da máquina bypass, fora arrancado. Na tentativa de remediar o seu desaire, destruiu o seu próprio trabalho. O bebé morreu na mesa de operações.
 
A cirurgia, que se prolongou por 13 horas, teve o seu desfecho numa noite de domingo. No dia seguinte, Youngson dirigiu-se imediatamente ao Director clínico e ao Enfermeiro Director. Por fim, atendendo às preocupações de Youngson, das restantes Enfermeiras e dos Médicos, o Hospital exigiu a Odim que um cirurgião especializado em cardiologia estivesse presente aquando da sua intervenção em casos complicados. Não obstante, 3 semanas depois, Odim realizou mais uma cirurgia de coração aberto num recém-nascido sem solicitar assistência. O bebé morreu na sala de operações devido a uma hemorragia.
 
Esta 12ª morte foi o último caso clínico de Odim, pois os Médicos da UCI aformaram que não voltariam a encaminhar doentes para este cirurgião.
Cirurgiões de Toronto foram, então chamados para procederem a uma revisão independente do programa. Estes deram conta dos mesmos problemas que tinham sido enunciados pelas Enfermeiras e consideraram que a taxa de mortalidade pediátrica do programa era inadmissível. No entanto, em vez de encararem a atitude das Enfermeiras, como sendo uma tentativa de proteger os Doentes, os 2 Médicos que reviram o programa pareciam pensar que as Enfermeiras haviam mostrado má vontade contra o cirurgião.
 
O relatório dos Médicos de Toronto fazia referência ao facto de estes estarem preocupados com o grau de animosidade que existia entre o cirurgião [Odim] e os anesteistas e, praticamente todas as Enfermeiras.
No entanto, na sequência desta revisão, o Health Sciences Children's Hospital de Winnipeg emitiu um comunicado de imprensa dando conhecimento da suspensão do programa em causa.
Os pais das crianças, que haviam falecido sob os cuidados de Odim ficaram aturdidos ao ler a notícia. Foi sem demora que descobriram que se tratara da primeira vez, que Odim trabalhava como cirurgião, que este não tinha qualquer experiência para realizar cirurgias delicadas e que os anestesistas haviam ameaçado deixar de prestar serviços. Ficaram profundamente exaltados, afirmou  Youngson.
Apresentaram as suas queixas ao governo da provincia, que exigiu um inquérito ao funcionamento do programa desde a sua criação em 1981.
 
Youngson foi rapidamente informada de que ela e as restantes Enfermeiras seriam representadas pelo advogado do hospital ao longo do processo.
Seguidamente,Youngson, Irene Hinam, Carol Bower e Karim Dixon, a Directora da Unidade, reuniram-se com o dito advogado, o Director de Enfermagem um dos Administradores principais  do Hospital. Nesta reunião, Youngson revelou, tal como Carol Bower, que tinha tomado notas copiosas acerca das operações, que tinham corrido mal. As Enfermeiras apresentaram  as suas notas e opiniões, ao Hospital.
 
"Aqui têm", disse Youngson, "deviam dar uma vista de olhos nisto".
Alguns dias depois,o Hospital comunicou a Youngson e às Enfermeiras graduadas que eram suas Colegas que o  advogado do Hospital não podia defendê-las, devido a um conflito de interesses e que deveriam procurar, pelos seus próprios meios, quem as representasse juridicamente.
Youngson e as suas Colegas foram apanhadas de surpresa. Sabiam que não tinham posses que lhes permitissem contratar os seus próprios advogados e, consequentemente, telefonaram para a Manitoba Association of Registered Nurses (MARN) e pediram ajuda.
Diana Davidson Dick, directora da MARN, já pedira à direcção a que pertencia que tentasse proporcionar a participação da associação, no inquérito. Este facto era coerrente com o mandato legislativo da MARN, que consiste em proteger o público, refere Davidson Dick.[É o papel da nossa Ordem, por exemplo] 
 
Se o sistema que se encarrega de prestar cuidados de saúde, ao público e no qual as Enfermeiras trabalham impede as mesmas de proteger os doentes e o público em geral, cabe, então, aos órgãos reguladores tentar intervir.
Dvidson Dick tinha consciência de que o depoimento das Enfermeiras graduadas, no âmbito do inquérito podia prestar esclarecimentos que permitissem compreender, em que medida o sistema hospitalar impedia as Enfermeiras de agirem a favor dos doentes.
As Enfermeiras podiam apresentar provas que possibilitariam, por sua vez, ser utilizadas no sentido de evitar que situações semelhantes se repetissem.
 
Quando a direcção da MARN concordou com a satisfação do pedido, Davidson Dick contratou uma equipa de advogados para representar a associação e as Enfermeiras envolvidas na questão.
Antes do início do inquérito, Davidson Dick convocou reuniões para deliberar a estratégia a adoptar pelo grupo em relação aos meios de comunicação. Trabalhou em colaboração com Marion McGree, uma investigadora da área da Enfermagem, que aludou a MARN e os advogados a [desenvolver as ideias que consideravamos importante para o público]
 
A directora executiva da MARN também receava que, se a associação não recorresse aos seus próprios meios de comunicação, as Enfermeiras pudessem tornar-se bodes expiatórios por não terem conseguido neutralizar Odim, atempadamente.
O inquérito ao programa do Health Sciences Centre começou em Março de 1996 e, em Setembro, Carol Yougson subiu ao banco de testemunhas como primenira pessoa que trabalhava na sala de operações a depor. Ao longo de 13 dias, foi interrogada e contra-interrogada acerca daquilo a que assistira. Foi interrogada durante 2 dias pelos advogados das famílias que haviam intentado uma acção.
Um observador das sessões comentou que não sabia como é que os pais das crianças suportavam estar presentes.
[O depoimento da Enfermeira acerca da morte dos bebés foi simplesmente horrendo], afirmou.
[Neste caso, as Enfermeiras tinham algo a dizer que tinha de ser dito], insiste Yougson. [Tinha assistido a onze dos 12 casos em questão. Era a pessoa com maior envolvimento em termos daquilo que acontecera no decurso das cirurgias].
 
A advogada Colleen Suche afirma que, durante o inquérito, as Enfermeiras tiveram de se confrontar com o facto de que [ninguém compreende os conhecimentos que as Enfermeiras detêm. O público não compreende o que as Enfermeiras fazem nos hospitais. Têm a ideia preconcebida  de que as Enfermeiras se sentam à cabeceira das camas dos doentes   e lhes seguram na mão e, no fundo, de que as Enfermeiras são seres inferiores aos Médicos. Pudemos constatar ,repetidamente, este facto, através dos depoimentos das testemunhas, bem como dos meios de comunicação].
 
O inquérito chamou a atenção dos meios de comunicação de todo o Canadá. Sempre que as Enfermeiras subiam ao banco das testemunhas, o seu depoimento era notícia da primeira página dos jornais de Winnipeg. O programa "The Fifth Estate" do canal CBC apresentou uma peça acerca do inquérito, na qual Yougson surgia em destaque. Além disso, foi ainda traçado o perfil das Enfermeiras, em jornais de todo o país e a revista Elm Street publicou um artigo intitulado "Heartbreak"(desgosto de partir o coração), que salientava a negligência do hospital, ao não tomar em consideração  os avisos das Enfermeiras graduadas. A dada altura, as Enfermeiras já chamavam a si próprias "the Broken Club" (Clube dos Corações despedaçados).
Na etapa final do inquérito, o juiz Murray Sinclair pediu a todas as partes envolvidas que apresentassem as susas recomendações. O documento apresentado pela MARN propunha o seguinte:
 
[As Enfermeiras devem ter igualdade de estatuto em relação aos Médicos, no seio dos serviços de saúde, não só devido à importância do papel da Enfermagem, mas também de forma a assegurar a responsabiliade por parte de quem presta cuidados de Enfermagem].
[Os profissionais que fazem parte dos sistemas de saúde devem assumir um grau de responsabilidade directamente proporcional ao respectivo grau de autoridade, poder e controlo. Actualmente, as Enfermeiras têm responsabilidades obrgações e deveres, sem a necessária autoridade, poder ou influência].
O inquérito que teve uma duração de 3 anos, deu origem a milhares de páginas de depoimento. Levantaram-se questões a respeito do facto de o número de casos clínicos que requerem intervenções cirúrgicas no âmbito da cardiologia, em Winnipeg ser suficiente para justificar a dedicação de um cirurgião competente a um programa deste género. Acabou por revelar-se que o programa tinha um historial conturbado, com apoio financeiro duvidoso e elevadas taxas de mortalidade em períodos anteriores. O inquérito levantou também outras questões bastante perturbadoras, como, por exemplo, por que motivo era atribuído a um cirurgião principiante um grau tão elevado de responsabilidade e por que razão as avaliações negativas do seu trabalho não haviam sido comunicadas.
 
Levantou também, indubitavelmente, questões relacionadas com a dualidade de critérios, uma vez que muitas das famílias, que confiavam na qualidade do programa cirúrgico, eram pobres e, em grande parte dos casos, pertenciam a minorias étnicas, não sabendo, portanto, como obter assistência médica alternativa. Em Março de 2000, data em que o presente livro foi escrito (Do Silêncio à Voz), o juiz presidente ainda não tinha profrido as suas conclusões.
Em 1995, Odim deixou Winnipeg e foi trabalhar, como cirurgião na EmoryUniversity em Atlanta, no estado da Geórgia. Tinha cumprido menos de dois meses de um contrato quando um jornalista canadiano telefonou para esta universidade e à junta médica da Georgia para obter ceclarações a respeito do inquérito iminente.
 
O conselho estadual, que não tivera conhecimento dos acontecimentos, que se desenrolavam, em Winnipeg, adiou a audiência para prolongar a licença médica temporária de Odim de modo a que este não pudesse exercer na Georgia.
Em 1997, Odim conseguiu um cargo temporário de professor clínico mo Los Angeles Medical Center, que pertencia à Universidade da Califórnia, e foi-lhe atribuída uma bolsa para investigação na área dos transplantes.
 
No ano seguinte, Youngson relatou a história a um jornalista americano numa conferência de Enfermagem e afirmou estar preocupada com os doentes de Odim na Califórnia.
O jornalista, por sua vez, concordou com o facto de que o público tinha direito a conhecer os acontecimentos do cirurgião e decidiu telefonar à jornalista Júlia Marquis de Los Angeles Times.
Marquis entrevistou, então, Hillel Laks, o director dos serviços de cirurgia cardiotorácica da UCLA, que lhe disse que, em Winnipeg, [se mantém um espírito aberto em relação às causas dos problemas] e que a UCLA o contratara para [trabalhar sob supervisão].
Quando Los Angeles Times publicou um artigo sobre Odim, este mostrou-se disposto a deixar de se encarregar dos doentes, enquanto estivesse a dedicar-se à investigação. No verão de 1998, recuperou todas as regalias e o seu contrato, com a UCLA foi renovado.
Deste inquérito, Yongson e as suas colegas, já se pronunciaram consideravelmente, junto de colegas e não só, acerca das formas de evitar e corrigir os erros médicos.
Nas suas aparições perante organizações de Enfermagem, incentivam as outras Enfermeiras graduadas a desafiar as barreiras institucionais que privam as Enfermeiras da autoridade que lhes pertence.
 
Como Youngson afirmou numa troca de opiniões com a Canadian Operating Room Nurses Association, [Sim, sabemos pôr em funcionamento todas as complicadas bombas, monitores e restantes máquinas de cabeceira, mas a nossa principal preocupação é o nosso doente].
 
[Infelizmente, ainda trabalhamos no seio de um sistema patriarcal. Todas as enfermeiras que trabalham nas linhas da frente sabem que, até que estas profissionais sejam ouvidas e as suas preocupações sejam levadas a sério pela classe Médica e pelos Administradores dos hospitais, situações como esta [que ocorreu no  Health Sciences Centre Children Hospital de Winnipeg] continuarão a acontecer]. (In Dar Voz ao Silênco).

Para quê mais palavras?
Iremos, neste local e meio de comunicação, continuar a [DAR VOZ AO SILENCIO, A FIM DE AUMENTARMOS O GRAU DE VISIBILIDADE DAS COMPETÊNCIAS DOS ENFERMEIROS, PARA QUE OS BASBAQUES , OS LÓIOS, OS PAPA-MOSCAS, NÃO FIQUEM DE BOCA ABERTA COM O NOSSO RECONHECIMENTO DO VALOR QUE TEMOS E COM A DIVULGAÇÃO DO QUE FAZEMOS, TAMBÉM POR ELES, MESMO QUE A {MEDICOMANIA} NÃO DEIXE MARGEM DE INTERCALAÇÃO, NO SNS, DE OUTRO PROFISSIONAL QUE NÃO SEJA O MÉDICO OU CONTROLADO POR ELE.
A CULPA NÃO É, SÓ, DA SUA {MEGALOMANIA}; TAMBÉM É, E SOBRETUDO; DOS ENFERMEIROS, QUE DEVEM SEGUIR O BRILHANTE EXEMPLO DE HÁ 20 ANOS, DE YOUNGSON E O SEU GRUPO.
VALE MAIS TARDE DO QUE NUNCA!]

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