sábado, 21 de fevereiro de 2015

COMO NASCEU O ZERO

Experimente-se juntar os extremos e ver-se-á como surge, naturalmente o ZERO. Porque os extremos ao tocarem-se, anulam-se, por isso o resultado não pode ser outro. Experimentem.
Vem isto a propósito do aproveitamento atabalhoado dos nossos políticos, que se estão a ver gregos com os gregos.
Até já os convidam para as manifes, à portuguesa. E qual Ulisses, vão ficar por cá, 20 anos, encantados com as Ninfas do Tejo...
Lá dizia o Nietzsche (Friedrich) filósofo alemão, curiosamente, que a culpa das nossas desgraças é do Sócrates (mas o de Atenas não o das Grades), porque acabou com a tragédia grega que era uma forma que os gregos tinham de fazer teatro, para espantarem os seus demónios, ou fazerem a catarse, como dizem os mais entendidos.

Mas são muito esclarecedores para quem se dedica à coisa, os aproveitamentos e empurrões que dão aos governantes, para substituírem os gregos, porque, assim, a nossa tragédia seria menor.  Mas se os gregos já conseguiram o que pretendiam (brincalhões) e até acabaram, através do Sócrates, com a sua tragédia há 2500 anos, mais mês menos mês, por que havíamos de estar a imitá-los?

O esquentador Junker, diz que é um problema de dignidade: O marido encontra outro na cama a fazer a mulher. Esta pergunta-lhe; então não resgatas a tua dignidade traída?
Está calada mulher; já lhe urinei nos sapatos.
E como ele irá ficar chateado quando for calçá-los, digo eu.

A tragédia dos Gregos acabou, mas a nossa ainda vai a meio, pois o comportamento do nosso Sócrates não foi o mesmo do Sócrates, o grego.
Que falta de jeito e de juízo.
Até o da Costa, com pele de Sabastião, mas de Alcacer do Sal, não de Quibir,  não consegue acertar na baliza, nem consegue quem lhe passe a bola.
Nobre Povo!
José Azevedo


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