terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

PRÓS & CONTRAS - URGÊNCIAS HOSPITALARES.



A Ordem dosa Enfermeiros emitiu um comunicado a esclarecer a sua recusa na participação, por se sentir discriminada: critérios.

O Enfermeiros que participaram Graça, Emanuel, José Luís estiveram bem dentro do que lhes era possível.


Manuel Pizarro esteve muito fareleiro, para fazer esquecer, que foi um dos principais responsáveis pela destruição dos alicerces do SNS ao destruir a hierarquia própria dos Enfermeiros, o cimento hierárquico, que mantinha a funcionar bem os serviços de saúde.
O Bastonário dos Médicos não trouxe nenhuma solução nem inovação no discurso.
Os Prós: Secretário Adjunto da Saúde e eis Bastonário dos Médicos e mostraram mais objectividade nos respectivos discursos do que os Contras, a fazerem um esforço inglório para tentarem por-se de fora como se não tivessem bastantes mais culpas, no que acontece do que os Prós.

Basta ver a fúria com que José Manuel se atira ao exercício das competências dos Enfermeiros;
Basta ver como Manuel Pizarro "comeu" os Enfermeiros...

Mas as soluções não passam pelos médicos nem pelos que acreditam que a medicina é uma ciência abençoada por Deus.
1 - Proletarização dos Médicos, uma impossibilidade;
2 - Centrar os problemas da assistência nos Médicos, a medicomania, ou medicocentrismo;
3 - A promiscuidade do público/privado;
4 - A manutenção nos serviços de doentes convalescentes estacionários que deixam espaço livre aos Médicos, para se baldarem para outras paragens.
Ora estes defeitos do SNS não são de hoje; são defeitos de fabrico que engrossaram com a entrega da chave ao ladrão.
Vamos desenvolver um pouco mais, estes temas, para se entenderem mais bem os intervenientes no Prós & Contras...

O Ministro e Secretários da Saúde ainda não perceberam que Médico não quer deixar de ter o exercício liberal da profissão através do qual venda por bom preço a experiência e saber que vai adquirindo às custas do Estado, alguns com muitos milhares gastos na sua formação.

Também não conseguem perceber que aquela coisa de os estrategas dizerem que a guerra é demasiado importante para ficar entregue aos generais. Os políticos têm de a controlar, porque representam o Povo. Pois é; isto é ainda mais válido no SNS ao estar entregue aos Médicos que confundem dinheiro com prestação de serviço. O medicocentrismo foi posto em prática por políticos casados com mulheres carentes a quem os médicos, como à rainha de de Inglaterra, mandam despir, para lhes encontrarem as causas do hipocondrismo.

As urgências, como enfim, reconheceu o seu Bastonário estão entregues a incompetentes, e o resultado é não terem capacidade para disfarçar, quando há maior afluxo de clientes, como fazem em situações normais.

Entregar aos médicos as unidades onde se prestam quase exclusivamente cuidados de enfermeiro como é o caso da continuidade de cuidados, é empatar a presença de altas retardadas, porque o sistema permite e retêm os convalescentes a ocupar camas e a marcar o ritmo, para não terem de trabalhar muito, permitindo as escapadelas para a privada.
Como quem controla estas coisas são os mesmos que as praticam aí temos o juiz em causa própria.
Por isso despersonalizar os Enfermeiros, em posições de comando, para não levantarem dificuldades à tendência normal e dos interesses da Classe, os resultados são o que são.
Mas como diz o outro: «sossega, jacaré, porque a lagoa vai secar

Com amizade,
José Azevedo

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