Metem dó os Médicos que desrespeitam tão abusivamente os seus Colegas ao demonstrarem tão exuberantemente não terem competência para argumentar contra os Enfermeiros que tanto os respeitam, a meu ver bastante mais do que estes merecem sem qualquer reciprocidade como esta impõe entre pessoas que tanta enchem a bocarra com o trabalho de equipa.
Não fazem nada direito nem bem acabado sem a supervisão e execução dos Enfermeiros.
Onde está a sua falta de capacidade é no acompanhamento da evolução dos Enfermeiros que têm bastantes mais competências autónomas do estes Médicos deste segmento indigno da Classe, que representam.
Nem são capazes de perceber que estão a atribuir grande dose de ciência e conhecimento ao simples requisitar de uns quantos exames, que as circunstâncias da sua doença aconselha, por norma, que se peçam.
Até demonstraram que esses exames não vão adiantar nada porque não os vão validar e pedirão outros, como se fossem efectuados por Enfermeiros e ou por Médicos.
Isso não nos espanta porque eles fazem isso uns aos outros, por razões que não queremos explorar.
Senhores Médicos, do Conselho da SRNOM, não sejam banais e ridículos. Se não conhecem a responsabilidade no que dizem e fazem, finjam que sabem.
Estas atitudes lembram-me a obra de Ernesto Hemingway acerca da guerra civil espanhola "por quem os sinos dobram", na qual relata o episódio em que Dom Pablo, o cigano, ao apontar a arma ao padre que ia matar, não aceitou bem a forma como o padre encarou a morte ao tentar fugir aos tiros mortíferos.
Estas atitudes ridículas, argumentadas pobremente e ficticiamente, sem qualquer ligação à realidade e circunstâncias que a enformam é que põem em perigo a coesão da equipa.
Até tiveram a coragem de dizer que a imediata colheita de elementos que podem ajudar a fazer um diagnóstico iam atrasar o mesmo, só por os exames serem pedidos por Enfermeiros,
Há males que resultam em bens. E este da avalanche sobre os Serviços de Urgências foi muito bem aproveitada para meter mais Médicos no SNS, demonstra a fragilidade dos Médicos quando lhes diminuem a presumida omnipotência.
Convencidos: portem-se dignamente, para merecerem o respeito que os Enfermeiros têm por vós e que não estais a merecer. E é pena, muita pena mesmo!
Com amizade e mal disfarçada tolerância,
José Azevedo
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