Assunto: Pedido para reflexão
A pedido de
diversas colegas de ACES, reencaminho mail de sensilização.
Agradeço que reencaminhem aos colegas que conheçam,
Chefes e Super Visores.
Cumprimentos
Carlos Mendes
Caros colegas
Está na hora de tomarmos algumas medidas que visem repor
a justiça e
legalidade das funções. Com a possível abertura de
concursos para
enfermeiros principais, os enfermeiros das categorias
subsistentes
devem proceder ao boicote dos mesmos, recusando ser juri
de concurso
para este fim, até que seja resposta a equiparação
salarial. Ou seja,
se os enfermeiros das categorias subsistentes vão ocupar
vagas da
categoria de enfermeiro principal, têm a mesma formação
que é exigida
para acesso à categoria de enfermeiro principal e
desenvolvem uma das
funções a que podem aceder os enfermeiros principais
(área da gestão),
não se compreende por que têm que auferir muito abaixo do
1º escalão de
enfermeiro principal. Convém referir, que na Carreira de
Enfermagem DL
248/2009 de 22 de Setembro, no artigo 18º, ponto 9
refere: "O
exercício das funções referidas nos números anteriores
(funções de
gestão) não impede a manutenção da actividade de
prestação de cuidados
de saúde, mas prevalece sobre a mesma". É o que os
enfermeiros chefes
e supervisores fazem. E mesmo alguns de nós prestam
também cuidados,
não sendo contudo condição essencial, visto prevalecer a
função chefia
em detrimento da função de prestação.
De acordo com a lei 12-A/2008, art.º106,nº5 "os órgãos
ou serviços não
podem recrutar ou recorrer à mobilidade geral de
trabalhadores não
integrados nas carreiras ou não titulares das categorias
referidas no
nº 1 para o exercício das funções que lhe
correspondem".
Posto isto, coloco à vossa consideração um movimento de
indignação com
o consequente boicote aos concursos para enfermeiro
principal por
parte das categorias subsistentes, a fim de pressionar sindicatos e
ministério para obtenção
da equiparação salarial. Depois dos concursos
feitos, "chapéu". Na Portaria
250/2014 de 28 de Novembro artigo 36º
diz: "Sem prejuízo do disposto no artigo 13º da
presente portaria,
TRANSITORIAMENTE, E A TÍTULO EXCECIONAL, em caso de
inexistência de
titulares da categoria de enfermeiro principal, PODEM integrar o Júri
para recrutamento para preenchimento
de postos no âmbito da carreira
de enfermagem, titulares das
categorias subsistentes, identificadas no
nº 1 artigo 6º do DL nº 122/2010, de 11 de
Novembro". Ou seja, para o
primeiro concurso precisam dos subsistentes. Depois disso
não servimos
para mais nada, em termos de júri
de concursos, como é evidente. É um
favor que nos fazem.
Todos nós queremos que haja(m) enfermeiros principais,
não está isso em
causa. O que está em causa é a
falta de respeito como trataram um
grupo de profissionais, chefes e
supervisores. Quem tiver jeito com
computadores que inicie uma petição pública, um abaixo
assinado,
qualquer coisa que obrigue a tutela a acabar com uma
injustiça, que
julgo se fosse levada a tribunal administrativo, nós
ganhávamos. Só na
carreira de enfermagem é que os superiores hierárquicos
ganham menos
que os outros enfermeiros da prestação, como se verifica actualmente,
salvo algumas excepções, como a minha, que já cheguei ao
topo da
carreira e no último escalão.
O Sindicato também tem que ser pressionado
quanto a este assunto, para
o defender com unhas e dentes. Passam ao maior número de
enfermeiros
chefes e supervisores de outras ARS. Mostremos alguma
união, que
conseguiremos o nosso propósito.
Me desculpem os colegas que não contactei, porque não
tenho mais
e-mails. Se mandei para alguns enfermeiros especialistas
com cargos de
gestão, as minhas desculpas, mas julgo que vocês
compreendem a nossa
justa luta.
Um abraço a todos. Não podemos deixar passar a ocasião.
Dêem notícias.
Helena
Helena Relvão
Enfermeira Supervisora do ACES Oeste Sul
Vogal do Conselho Clínico e de Saúde
[Aqui está
um apelo, que nós apoiamos, não por questões de dinheiro, apenas, mas também
por outras questões bem mais profundas, sem as quais não há dinheiro, porque
não há trabalho e respeito por cada um.
Tomamos o
abuso de vermelhar algumas palavras para mais bem as distinguirem e reflectirem
sobre elas mais uns segundos.
Comecemos
pela pressão a fazer sobre o sindicato.
Qual
sindicato?
O que
entende por sindicato?
Entende ser
um conjunto de profissionais que se associam para fins comuns, nomeadamente
este, ou um conjunto de egoístas, cada um formando o seu sindicato, com as suas
ideias e incapaz de um trabalho de união e conjunto, mesmo para defesa dos seus
interesses, pessoais integrados no conjunto?
Sugere aos
colegas das categorias subsistentes, para não fazerem parte dos júris. É uma
ideia válida, positiva e actuante se não forem forçados a formarem esses júris,
que mais não seja, pelas habilidades dos criadores do Principal, que foram, na
Enfermagem, os destruidores de tudo que conseguiram outros sindicatos durante
décadas de esforçado e competente labor.
Quando numa
reunião, promovida pela Ordem dos Enfermeiros, sob o comando de Maria Augusta
de Sousa, ao serviço do SEP, que fundou, em 1987, filiado na Intersindical
comunista, o qual nunca deixou, usando José Carlos Martins, seu
correligionário, como representante do SEP, reunião esta, onde foi tratado o
papel do vogal enfermeiro do conselho clínico, despromovido, por este conjunto
dos dois, de especialista de categoria a especializado de título, porque tinham
abatido o especialista na Carreira dos 248/09, só 2 Sindicatos de opuseram à
proposta do SEP, que foram o SE e o SIPE.
O resultado
está à vista, porque os citados acima, não vêem o tal palmo acima do horizonte,
onde só vê, quem tem capacidade visual para andar no escuro.
O objectivo
do Principal é claro:
Entregar a
administração da profissão Enfermeira ao partido comunista português, por meio
de ingénuos que nem sabem que o são é coisa com que este Sindicatos dos
Enfermeiros – SE não está de acordo.
Se a Colega
Relvão reflectisse sobre o facto de termos sido nós, o SE e SIPE, que criámos a
carreira do 437/91, onde se inserem as categorias “residuais” ou “subsistentes”,
enquanto duram, no sentido do Camões, nos Lusíadas: «À qual se o Céu me dá, que eu sei perigo torne/Acabe-se esta luz, ali,
comigo», teria uma noção diferente da utilidade prática da união reflexiva
que está a promover, e bem, mas que se fosse por dentro deste Sindicato de
Enfermeiros, e só, talvez tivesse um sinergismo que não tem, metida numa
garrafa e posta na praia à espera que as ondas a levem e que alguém se dê ao
trabalho de a abrir e comungar das intenções que promove…
Finalmente,
os “inteligentes” da ideia do Principal, andam a iludir os Enfermeiros com isso,
esquecendo que, nem sabedoria tiveram ou têm para distinguirem uma categoria de
um cargo; um provimento definitivo duma comissão de serviço.
Ora como as comissões de serviço são por encomenda e escolha dos
soberanos, também não é preciso fazer concursos, porque
não há concursos para cargos em comissões de serviço.
E
lá se vai o efeito da reflexão proposta pela Colega Relvão, ela própria vítima
escolhas, que outros fizeram, anulando a possibilidade de termos um enfermeiro
director de ACES, com a dignidade que se impõe e não por favor e a fazer de
conta.
Por
outro lado estes Sindicatos SE e SIPE (FENSE) São contra o Principal e suas
consequências, porque nos ACT que estão a propor criam a figura do Enfermeiro
Director com 3 níveis:
Nível
1 - O actual Chefe;
Nível
2 – O actual Supervisor;
Nível
3 – O actual Director.
Isto porque
as atribuições que os esperam são de direcção e chefia e não faz sentido haver
um médico director de serviço e não haver um enfermeiro director, que é muito
mais útil e presente do que o outro, nessa categoria.
Mexeram com
o fogo e vão ter de aguentar as altas temperaturas.
Como diz o
outro: «quem
te mandou, ó sapateiro, tocar rabecão».
Colegas,
contamos convosco, porque todos, ainda somos poucos; mas, já agora, unidos, se
possível. Os náufragos agarrados a palhas, se não nadarem, afogam-se!]
José
Azevedo
E JÁ QUE ESTAMOS EM REFLEXÃO, AQUI VAI MAIS UM PONTO QUE MERECE SÉRIA, ATENTA E PROFUNDA REFLEXÃO DE TODOS OS QUE VIVEM DE E PARA A ENFERMAGEM:
E JÁ QUE ESTAMOS EM REFLEXÃO, AQUI VAI MAIS UM PONTO QUE MERECE SÉRIA, ATENTA E PROFUNDA REFLEXÃO DE TODOS OS QUE VIVEM DE E PARA A ENFERMAGEM:
SABEM O QUE SIGNIFICAM OS PONTOS 7 E 9 POR NÓS SETADOS?
O 7 SIGNIFICA QUE O SEP EXIGIU AO SES QUE ACABASSE DE IMEDIATO COM AS NEGOCIAÇÕES DA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM QUE SE E SIPE (FENSE) ESTAVAM A FAZER PARA CONTRARIAR O QUE ESTÁ AÍ. E DR. MANUEL TEIXEIRA CEDEU, COM UMA CONDIÇÃO FUNDAMENTAL EXPRESSA PARA BOM ENTENDEDOR, NO PONTO
9 - ESTABILIDADE DO ACORDO E, COMO NÃO ESTAMOS PERANTE GRANDES INTELECTUAIS NEM MENTIR SABEM. DIZEM ASSIM: "O EVENTUAL ACORDO A CELEBRAR DEVERÁ PREVER ESTABILIDADE DE CONCERTAÇÃO COM OS ENFERMEIROS NUM PERÍODO DE 3 ANOS!
Isto foi escrito em 19/07/2013
MAS AQUELE Nº 7 E O Nº 9
NASCEM VEJAM COM OS VOSSOS OLHOS DE ONDE E PORQUÊ
E LÁ SE FOI A NEGOCIAÇÃO QUE A FENSE ESTAVA A FAZER, DUMA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM, NÃO COMO O PARTIDO IMPÕE, MAS COMO A CLASSE DE ENFERMEIRO NECESSITA, PORQUE UMA PROFISSÃO UNICATEGORIAL, NÃO TEM CHEFIAS PRÓPRIAS, VISTO QUE O MAIORAL OU PRINCIPAL, COMO DIZ A CARTILHA, É CARGO A EXERCER EM COMISSÃO DE SUBORDINAÇÃO POLÍTICA, PARA INTERROMPER, QUANDO O INTRUSO DEIXAR DE INTERESSAR OU DE IR COMER O MILHO À MÃO DO MANDANTE CONTROLEIRO!
UM DOS DEVERES ASSUMIDOS POR ESTE SINDICATO E PELO SIPE É ENSINAR OS QUE NÃO LEEM DEVAGAR NEM ESPREITAM PARA AS ENTRELINHAS, A VEREM MAIS BEM, O QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO, PORQUE É MUITO DIFERENTE DAQUILO QUE OS AUTORES DA FACÉCIA APREGOAM AOS INCAUTOS.
QUANDO SE FALA EM PROVINCIAL TEM DE SE VER COMO É ELEITO E COMO E PARA QUÊ E PARA QUEM EXERCE O MANDATO, EM COMISSÃO DE SERVIÇO, COM PROGRAMA DE GOVERNO E TUDO.
POR ISSO QUEREMOS IMPOR AS CATEGORIAS DE DIRECTOR, PARA OS NOSSOS ASSOCIADOS, QUE SUBSCREVEREM OS ACORDOS QUE CELEBRARMOS.
TEMOS ESSE DIREITO, PORQUE A UNICIDADE SINDICAL É PROÍBIDA CONSTITUCIONALMENTE E AQUELE SEP NÃO REPRESENTA A MAIORIA DOS ENFERMEIROS, A NÃO SER NAS CONTAS DO FALECIDO, QUE GANHOU A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA COM 7% DOS VOTOS.
EIS OUTRO PONTO SÉRIO PARA REFLEXÃO SÉRIA NESTE MERGULHO REFLEXIVO, NAS CAUSAS ÚLTIMAS DAS COISAS QUE NOS ESTÃO A ACONTECER.
A POUCA VERGONHA E CONVENCIMENTO MÚTUOS SÃO TÃO PROMÍSCUOS, QUE NEM REPARAM QUE HÁ GENTE A VER ESSAS POUCAS VERGONHAS...
José Azevedo
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