sexta-feira, 7 de agosto de 2015

ATO MÉDICO É...





Que me desculpe o PS, por sair um pouco fora dos meus princípios, só para perguntar se, por acaso, não tem qualquer pessoa melhor para o representar, na área da Saúde?
Por dever de oficio, seguimos a promoção deste actor na comunicação social - ver "não há 2 sem 3..."
Caso o PS seja governo, como dizem, será que vamos ter de suportar este sujeito, que dá sobejas mostras de ser um incompetente?
Ele nem percebe o fracasso que são as USF e promete ainda mais...
Ele pode saber muitas outras coisas, mas de saúde estamos fartos de o ver dizer asneiras, como é o casso dos macacos e dos galhos, peça perigosa e orientada para os inimigos do SNS...
Nem percebe os estragos que estão a causar nos Profissionais de Saúde, todos eles, sobretudo os mais operativos, como são os Enfermeiros?
Que é para este perito, representante da PS saúde, o ATO MÉDICO?
Também é o que os Médicos pensam e não pensam e os outros fazem, com as devidas correcções e adendas?
Será que, por ser Médico, pensa que os interesses da Saúde/Doença começam e acabam no "ato médico".
Quando é que o PS manda analisar seriamente as USF, e não só, para evitar  prometer erros, cuja correcção o atual Governo, timidamente até, tem retardado, como é o caso das USF?
Por que, em vez de mandar um teórico apriorístico, que, sem qualquer "a posteriori", ou experiência, se põe a fazer  sínteses de conhecimentos, que requerem contacto com o real, mas que ele não possui, substituindo-o, por pessoas que militam no PS, bem mais competentes, e não são dos que tentam a revolução coperniciana de Kant, ao contrário.
(Já agora, para não abusar, Kant disse que os juízos analíticos, são juízos "a priori" porque não precisam da experiência; Mas os juízos sintéticos são sempre "a posteriori", isto é; depois de comprovados pela experiência. Mas Kant inverteu esta coisa e criou os juízos sintéticos "a priori", ou seja; não precisam da experimentação para nos darem a certeza dos que têm experiência a confirmar a teoria. É o caso de "2+2=4". A esta inversão dos juízos sintéticos "a priori" chamou Kant a "revolução coperniciana", no conhecimento.).

Vá lá, deixem de saltar em cima do portátil para verem se resiste, aos pontapés!

Com amizade mas mais tristes do que a tristeza,
José Azevedo

Médico, gestor… Ministeriável
Na última década tem surgido invariavelmente na lista de ministeriáveis, sempre que na Av. João Crisóstomo há mudança de inquilino. Independentemente da cor dominante no novo ciclo político… Médico especialista em Saúde Pública, gestor hospitalar e docente universitário, Adalberto Campos Fernandes preside actualmente à Comissão Executiva do SAMS Prestação Integrada de Cuidados de Saúde. Foi presidente do Conselho de Administração da HPP Parcerias Saúde, SA, Hospital de Cascais; cargo que também desempenhou no Hospital de Santa Maria e no Hospital Pulido Valente, unidades que integram o Centro Hospitalar Lisboa Norte. Professor Auxiliar Convidado da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa nas áreas de Administração Hospitalar, Gestão em Saúde e Políticas de Saúde, é membro da Direcção do Colégio da Competência de Gestão dos Serviços de Saúde da Ordem dos Médicos. Integra ainda a direcção do INODES - Associação de Inovação e Desenvolvimento em Saúde. (sublinhado e colorido da nossa lavra) {José Azevedo}

Each monkey on its branch

«Surpreendente ou talvez não, Adalberto Campos Fernandes e José Mendes Ribeiro -( o 10 a 30 % do negócio) concordam que diretores clínicos e diretores de enfermagem não devem fazer parte dos Conselhos de Administração (CA) dos hospitais. Em obediência ao inquestionável principio de cada macaco no seu ganho. Assim, libertos da malta hospitalargenuínos gestores de profissão, sempre poderão cortar a direito mais à vontade.
Segundo Adalberto Campos Fernandes, «os hospitais devem ter uma direção técnica independente, com gente muito qualificada, que sobre algumas matérias tem obrigatoriamente de ser ouvida pelo órgão executivo (ciclo de debates «ÁGORA – Ciência e Sociedade).
Varridos dos CA, restará aos médicos, técnicos e enfermeiros a participação galharda nos órgãos de direção técnica. Com consulta obrigatória em matérias escrupulosamente selecionadas.  (E esta hein!?)
Nota: Todos sabemos o que se entende por gente muito qualificada. Nestes últimos anos os portugueses mudaram. Os políticos de pacotilha permanecem os mesmos.»
Enfermeiros, estejam atentos a este perito Adalberto e às suas ligações...

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