MINISTRO DA SAÚDE ESTÁ A REUNIR VELHAS RAPOSAS À SUA VOLTA, DITOS REFORMADORES

PELO ANDAR DA CARRUAGEM SE SENTE A ARAGEM.

Alguns até vão tirar o título ao Dr. Arnaut, que se gaba de ter sido o pai do SNS, só porque assinou, e nada mais, o Diploma que o instituiu, como lhe competia na qualidade de Ministro da Saúde.

Pois estes reformadores Nova Vaga (NV) são velhas raposas, outros de meia idade, mas velhos e conhecidos, na ratice. ( se formar é dar forma a... re...formar é repetir tantas vezes quantas as necessárias, esquemas que estavam formados, mas suspensos, à espera de os mesmos que [re] a forma existente.) Uma espécie de novo impulso animado pelos mesmos, logo do mesmo...

1 - Dr. Henrique Botelho é um Médico, que está a coordenar a reforma dos CSP . Mas, quando passou, como MF, pelas Terras do Bouro, fazia com que a Enfermeira, que lhe estava mais próxima, metesse atestado, porque não suportava as besteiras do Dr. Henrique, nem a sua cara;

2 - Carlos Nunes, campião das USF para aumentar de forma descarada e vergonhosa, 4370 € de incentivos fixos a Médicos da Família (não sei se dele) e 900€ a Enfermeiros, nas mesmas condições, deixando Enfermeiros, Médicos, Administrativos, noutras USF tipo A, esperando pelo São Nunca à Tarde, para subirem a tipo B, mas fzendo o que as tipo B fazem e não fazem, apesar disso, sem receberem  mais um cêntimo do que salário normal desincentivado.

Há quem diga que os usfeiros de raiz, até ameaçam as pessoas que não querem USF (Ver Fão, Póvoa de Lanhoso e a IGAS)...

Onde está a lógica e justiça desta prática inqualificável?

O Dr. Bernardo Vilas das Boas, reformado, terá coragem de se orgulhar desta discriminação salarial?

O famigerado Dr. M. Pizarro, sendo Secretário de Estado e Adjunto da Ministra e da Saúde disse: em público, numa reunião dos Sindicatos, Ordens, Câmaras, e o grupo de Vilas das Boas, no MS, onde se evidenciaram as misérias das USF/B, "que havia Médicos de Família a ganharem 28 mil euros por mês", ao que eu respondi: o Sr. Secretário devia ser preso, por, como governante, saber disso e não actuar. Este foi o coveiro, com ajudantes, que enterrou a carreira de Enfermagem, depois de "ter comido os Enfermeiros".

3 - Faltava o, também o famigerado (se há coisa que não falta, é a destes tipos que geram fama, em moto contínuo) Mendes Ribeiro, mais conhecido, pelo 10% que, foi convidado, ontem a dar a cara e a falar sobre o Orçamento de Estado  na Saúde. (ver, aqui, neste blogue "Já cá faltava este famigerado 10%")

Será por não encontrar lá os seus 10%, que assim falou?

Não é figura apagada, nem desconhecida, pois sempre que se fala em reformas, lá vem Mendes Ribeiro, que já foi encarregado de várias.

Colegas, Enfermeiros vão estando atentos a isto e a estes e formem opinião, nem que seja na tomada breve de um café revigorante.

É que muitos dos obstáculos à consecussão da vossa remuneração merecida, passam pelos esquemas que estes personagens peritoides congeminam. 

Vejam esta maravilha, sempre nova e renovada:

«Surpreendente ou talvez não, Adalberto Campos Fernandes e José Mendes Ribeiro concordam que diretores clínicos e diretores de enfermagem não devem fazer parte dos Conselhos de Administração (CA) dos hospitais. Em obediência ao inquestionável principio de cada macaco no seu ganho. Assim, libertos da malta hospitalar, genuínos gestores de profissão, sempre poderão cortar a direito mais à vontade.

Segundo Adalberto Campos Fernandes, «os hospitais devem ter uma direção técnica independente, com gente muito qualificada, que sobre algumas matérias tem obrigatoriamente de ser ouvida pelo órgão executivo (ciclo de debates «ÁGORA – Ciência e Sociedade).
Varridos dos CA, restará aos médicos, técnicos e enfermeiros a participação galharda nos órgãos de direção técnica. Com consulta obrigatória em matérias escrupulosamente selecionadas.»
  (E esta hein!?)

Nota: Todos sabemos o que se entende por gente muito qualificada. Nestes últimos anos os portugueses mudaram. Os políticos de pacotilha permanecem os mesmos.»

 E o burro sou eu, sou eu?
Se calhar e com jeitinho, até sou, por lembrar estas coisas a quem as conhece mais bem do que eu, mas assobia para o ar e cospe para o chão.
José Azevedo