REGRESSO DOS ENFERMEIROS ÀS 35 HORAS <prima aqui>
Nota Prévia:
Este Sindicato dos Enfermeiros - SE está a bater-se pelo termo da ilegalidade que lhe foi aplicada das 40, que nem sequer lhe eram plicáveis, como dizem leis nacionais e internacionais (OIT), como aconteceu com os Judiciários, por exemplo. Para os Médicos, encontraram um esquema, até dominical (escândalo); para os Enfermeiros catalogados como CPC (Carne Para Canhão - E. Zola), meteram-nos na vala comum, para consolço e alegria de muitos.
Mas a nossa luta não é o regresso às 35 horas semanais, para irem acumular outras tantas ou mais, a preço de saldo;
Nem e muito menos, para estarem a tapar furos com faltas nos serviços.
Os nossos mandantes, que deixem de armar em chicos expertos, quer pela lei, quer por uns pingos de honra e vergonha efectivos e utilizem os horários acrescidos, que foram criados para resolver o problema das faltas de Enfermeiros, sem terem necessidade de roubar os Enfermeiros. Aumentam os encargos?
Pois está claro que aumentam!
Mas se forem obrigados a pagarem-lhes, em dinheiro, como têm direito a ser pagos (CN nº 8/79 de 20 de Julho, que explica e normaliza o DL 62/79 de 30 de Março, art.º 7º) também vão gastar o mesmo dinheiro ou muito mais, sobretudo se lhes pagarem os milhões de horas, em débito, por esse país EPE fora, com dinheiro e não com o esforço de outros Enfermeiro, como está a acontecer; serem os Enfermeiros a proporcionarem folgas de compensação assegurando os serviço dos que folgam.
Esta prática foi criada e desenvolvida pela casta de administradores (mt) da escola, onde o MS dá aulas.
Não é má vontade nossa; é a constatação de factos.
O Ministro da Saúde está a fazer as contas, em baixa, e não está a incluir as rubricas da ladroagem aos Enfermeiros, nos milhões de horas,que têm trabalhado, a mais do que as 40 horas semanais.
A inteligência dos promotores das EPE está a dar resultados, que só não são mais negativos, porque os Enfermeiros estão abafados na sua expressão de realidade vivente.
Mas este paradigma reinante, quando rebentar, porque está prestes a rebentar, visto que está a produzir efeitos contrários aos que subjazeram à sua constituição, e espero que os Enfermeiros readquiram o seu poder reivindicativo dos direitos mínimos, que lhes estão a ser subtraídos, vai ter de haver mais equilibrio,entre as parcelas dos 85% e os 15%.
Só aí, já vai haver um reajuste de parcelas, em alta, na contabilidade.
Sabemos que a subtileza que os Enfermeiros estão a usar na sua luta facilmente ilude os atemorizadores, uma vez que os Enfermeiros, já vão aprendendo a decifrar a metáfora: "O cão para morder fecha a boca; ou dito de outro jeito: "cão que ladra não morde".
Com amizade e muita atenção aos movimentos,
José Ãzevedo
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