AS PIZARRICES DO MANUEL PIZARRO, EX-COMUNISTA,
EX-SECRETARIO DE ESTADO DA SAÚDE
Diz no Jornal Público:"O SNS foi o 25 de Abril da Saúde."
E disse mais, quando arrasou a carreira dos Enfermeiros: "Os enfermeiros já os comi".
E, agora digo eu; quando um ministério como o da saúde consome 85% da verba de remunerações com um só grupo profissional, o grupo médico, e míseros 15% com todos os restantes, sendo certo que + de 1/3 da totalidade do pessoal do Ministério da Saúde são Enfermeiros, como é possível falar numa vitória do Povo?
Talvez a vitória seja da classe médica, porque o Povo, já era bem atendido no Hospital de São João, onde o dito Pizarro trabalhou. Agora só atende na privada da clínica da Trindade.
Antes eram os hospitais das Misericórdias que cuidavam dos pobres, e os hospitais também atendiam e bem os pobres.
Os que tinham a leirinha e a vaquinha eram encaminhados para os hospitais privados, onde eram tratados subordinados ao princípio: «vão-se os anéis ficam os dedos», quando não vão com os anéis.
E hoje como é?
E quem os atende do lado de lá, e lucra a dois carrinhos?
O paradigma só se alterou, para; onde se dizia hospital da Misericórdia local, passou a dizer-se hospital público;
Nos hospitais das Misericórdias os Médicos eram benemerentes e trabalhavam gratuitamente à procura dos que podiam pagar nos hospitais privados: os da vaquinha...
Hoje nos hospitais públicos os Médicos têm vencimentos que totalizam os referidos, acima, 85% da massa salarial do Ministério da Saúde, e ganham o serviço na privada.
Digamos que o SNS permite à Classe Médica viver um paradigma ultrapassado, ou seja o paradigma da ASSISTÊNCIA numa época em que vigora o paradigma da SEGURANÇA SOCIAL.
No fundo, o SNS permite a réplica do insigne D. Quixote de la Mancha da autoria de Cervantes: vivia o paradigma da ANALOGIA, quando vigorava o da CIÊNCIA, da "MATHESIS UNIVERSALIS".
A MEDICOCRACIA É O GRANDE BENEFÍCIO DO SNS, Dr. Pizarro.
Ao tornar extensível o serviço público aos clientes da vaquinha e não apenas aos "indigentes de outrora", alargou o âmbito de angariação de clientela para a medicina privada: veja-se a proliferação de instituições de saúde privada, à volta do Porto...
Júlio Machado Vaz devolveu medalha à Câmara do Porto em protesto
Psiquiatra acusa vereador Manuel Pizarro de prometer, informalmente, apoios a uma instituição, mas a não dar qualquer resposta formal aos pedidos de reunião para tentar encontrar soluções
A medalha municipal de mérito grau Ouro que a Câmara do Porto atribuiu, no ano passado, a Júlio Machado Vaz foi devolvida, na manhã desta quinta-feira, pelo conhecido psiquiatra portuense, em protesto pela falta de resposta institucional a um pedido de auxílio para a Comunidade de Inserção Eng. Paulo Vallada, que apoia mães adolescentes.
Num longo texto publicado no Facebook, na tarde de quarta-feira, Júlio Machado Vaz descreve a tentativa de salvar a instituição a que preside, com contactos iniciados há cerca de dois anos, e a forma como o vereador da Acção Social, Manuel Pizarro, em nome da Câmara do Porto, foi prometendo, informalmente, prestar o auxílio pedido sem que, contudo, tenha havido, depois, qualquer resposta aos pedidos formais de reunião por parte do psiquiatra.
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