quinta-feira, 6 de outubro de 2016

PARECEM BONS MAS SÃO MAUS EXEMPLOS, NAS CONSEQUÊNCIAS, PARA OS ENFERMEIROS



Na era da ASSISTÊNCIA POR CARIDADE E AMOR AO PRÓXIMO, justificava-se esta atitude monacal, pois era o monaquismo que vigorava. Mas as escolas, hoje, não formam monjas, mas profissionais laicos. Parece que o espírito da Irmã Eugénia, ainda por aí perdura, no mau sentido.
Todavia, lembro que no primeiro congreso nacional de Enfermagem, foi uma freira que teve a coragem de denunciar os baixos salários dos Enfermeiros, no "Sheraton on Lisbon"...
Convém lembrar que estamos a falar de formar profissionais que vão viver do seu salário, independentemente de ele ser mais ou menos oneroso, para quem tem de assumir os custos da melhor qualidade de cuidados, aos dependentes deles.
Reparem no contrassenso: os Enfermeiros da "proximidade" vão distanciar-se, através de um curandeiro, agora "cuidador", ladrão de postos de trabalho dos Enfermeiros, só porque os "esquerdalhos" (que também os há nas ESE e que tais), querem embaretecer os cuidados dos Enfermeiros e reduzir-lhes os postos de trabalho, a partir de idiotices dos próprios enfermeirinhos. Fantástico!
Lembram-se do Anacleto Louçã, marido de Médica da MAC e cunhado de Correia de Campos, o eterno preferido?
Vá lá; juntem as pontinhas e vão perceber melhor, por que o mau da fita sou eu, por lutar contra estes contrassensos ou absurdos. (José Azevedo)

MAUS EXEMPLOS II <prima aqui>

Porém, como uma desgraça nunca vem só, vejam como os alunos de medicina começam por aprender o que devem esquecer, pois não querem auscultar doentes que não tragam as tensões medidas pelas Enfermeiras, a quem chamam "a minha enfermeira"; e não são poucos os que gostam desta sevandija, como nos recordam diariamente. Hoje já tive a dose matinal a partir do ACES de Póvoa-Vila do Conde e da parelha de duas (Judite-Elisa). (Sosseguem que este tema vai ser abordado na profundidade, que exige, quando falarmos de competências de incompetentes.).

Estamos a falar de pessoas e, para pessoas, que não querem nada com os Sindicatos.
Sabem tudo e não precisam de ajuda.
Levam a democracia até à fronteira do paradoxo.
Fazem-nos recordar o polícia de alcunha o "Narouco", que ordendava: «Os grupos com mais de uma pessoa, não podem estacionar parados, em cima do passeio, têm de circular».
É a figura que fazem os grupos de USF, usando métodos muito parecidos com os da receção dos caloiros, nas universidades, reunem para aprovarem, de dedo apontado às estrelas comunais, as decisões prévias do "dux caloirorum"!
Depois vão dizendo que os Sindicatos não fazem nada.
Mas deviam analisar e responder porquê.
Todavia, se não são capazes de entender as causas mais culpadas, nós dizemos:
Por sindicatos deve entender-se um grupo de trabalhadores que se associam para defesa dos seus interesses laborais.
Ora com visões e ajudas destas lembram-nos o D.Quixote, que lia a realidade através do paradigma da analogia, quando vigorava já, o paradigma da "mathesis universalis", ou o da ciência. (Para melhor informação ler "as palavras e as coisas de Michel Foucault" Edições 70.).
Se ao menos comprassem umas sapatas com buracos, para não terem de os fazer a tiro, já era uma boa ajuda, para o movimento sindical.

Com amizade,
José Azevedo

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