DORME SEDUTORA IMAGEM, GRATA MIRAGEM QUE ERMO VI...

ROQUE DA CUNHA, PRESIDENTE DO SIM, passará a ter razão, quando exigir que os Médicos das Urgências e não só, façam turnos com um horário de trabalho, como o de muitos ou de todos os outros funcionários.
Nada justifica que os Médicos tenham cama nas urgências, exigência regulamentar, quando, como qualquer mortal, os Médicos ou trabalham ou dormem. Nunca vi nenhum domir a trabalhar ou trabalhar a dormir, nos quase 11 anos que fui enf.º chefe das urgências do HSJoão.
E as noites servem para empatar os doentes, o que torna a presença dos Médicos dispensável e menos onerosa.
Mas o sistema das 24 horas de urgência mantém-se, com vantagens exclusivas, para os Médicos, que, em muitos casos, essas 24 horas consecutivas, servem para converter nelas, as 35 ou 42 horas semanais. Se duvidam eu explico melhor...
Quando pessoas muito responsáveis e que andam em cargos importantes, cujo nome não indico, para não tirar o prazer aos curiosos, enxovalharam Ana Manso, por, na tentativa de minorar a roubalheira  da Guarda, contratou o marido para esse efeito, pelo que se tornou suspeita, dada a familiaridade do colaborador.
Quando ouvi os puros de espírito criticarem a insigne Administradora, por contratar o marido, estando eu numa reunião de certo nível, perguntei:
E se o colaborador fosse, por exemplo, meramente,teórico, um hipotético amante, qual seria a vossa crítica?
Acabou a discussão e eu fiquei sem resposta, como o puto da história, que deu conta de que o rei ia nu.
Não há nada que justifique Médicos com 24 horas de urgência, para além do interesse do próprio;
Melhor ainda: os Médicos, em presença física nas urgências são, perfeitamente dispensáveis.
Vão à Austrália e tirem-lhe o molde. É que, na Austália, os Médicos não estão em presença física, nas urgências.
Será por os kangurus andarem aos saltinhos e saltões?
Ou pretendem que vos diga as principais causas deste comportamento?
Só mais um dado:
Quando o Reino Unido implantou o Serviço Nacional de Saúde, muitos dos Médicos ilustres do Reino, emigraram para a Austrália e África do Sul. Por esse fenómeno são 2 países com Cuidados Médicos de alto nível e modelares.
Não foi por acaso que o primeiro transplante cardíaco se fez na África do Sul.
Vá lá, tenham a coragem de não sofismarem questões de tanta magnitude!

Com amizade,
José Azevedo