quinta-feira, 17 de novembro de 2016

QUANDO A CAUSA DA NOSSA DESGRAÇA ESTÁ EM NÓS PRÓPRIOS



A ENFERMEIRA CHEFE E O SEU PAPEL

Há muita gente boa e boa gente com o chip da sua conduta invertido e agindo em conformidade, fazendo uma figura tão triste que, até, as pedras choram, como que por milagre.
O chefe autêntico é o que suporta e carrega todos os problemas do grupo, que chefia, aos ombros.
É ele que deve dominar as técnicas do serviço, que chefia, começando por resolver os problemas, onde os outros Colegas, que chefia, deixaram de ter solução.
É ele, que, com o seu saber, conquista a autoridade e dignidade profissionais, que os subordinados respeitam, sem temor, mas por mérito. Daqui resulta uma obediência suave, natural, respeitosa, humana.
Quando um dito chefe diz, por exemplo: quem manda, aqui, sou eu; tu fazes o que eu mandar e ponto final; o chefe sou eu, quem dá as ordens.
O chefe, que assim fala, perdeu toda a autoridade e poder de comando, sem se aperceber.
Nem sequer dá pela presença do líder informal, que montou o seu circuito secundário, de comando. É a ele que os seus subordinados obedecem.
Pode nem sequer ser a "muleta" de chefe. É aquele em quem o grupo procura a autoridade que o chefe perdeu, por inabilidade e incompetência, ao deixar atrofiar as capacidades técnicas, que teve, se é que teve. E neste caso, é onde nasce a arrogância, a petulância e outras "âncias" para tentar esconder a incompetência, a ignorância.
Com este perfil, o chefe, que devia servir de modelo a todos e a cada um dos subordinados, deixa um vazio no serviço, que outros vão preenchendo, porque a natureza não suporta o vazio; detesta-o.
O chefe, que é mais um problema, em vez de ser a solução de todos os outros, deve refletir sobre o que faz ou deixou de fazer, para merecer o respeito dos subordinados. Esconder o gato e deixar-lhe o rabo de fora, é coisa, que os pescadores de tesouros facilmente descobrem.

Com amizade,
José Azevedo

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