Hospital nos EUA processado por obrigar enfermeira a 'trabalhar até à morte'
13.11.2013 às 16h55
Um norte-americano está a processar o hospital onde a mulher era enfermeira, alegando que a instituição a fez, conscientemente, "trabalhar até à morte"
Beth Jasper, 38 anos, teve um acidente de carro fatal no passado dia 16 de março, quando se dirigia para casa depois de (mais) um turno de 12 horas. O viúvo, Jim, acusa o hospital de homicídio, alegando que desde 2011 até ao dia em que a mulher morrer, o Hospital Judaico de Cincinnati estava "constantemente com falta de pessoal", levando algumas enfermeiras a ter de trabalhar durante os períodos de descanso e a fazer turnos extraordinários.
Jim Jasper denuncia ainda, no processo citado pela CNN, que Beth era chamada várias vezes quando estava de folga por ser uma das poucas com qualificação para trabalhar com as máquinas de diálise.
Segundo advogado Eric Deters, a enfermeira deverá ter adormecido ao volante antes de se despistar, levando o carro a embater numa árvore, depois de um turno em que se terá queixado às colegas que estava "mesmo stressada" e que "não tinha comido".
Na queixa formal, o advogado alega que a fadiga pelo excesso de trabalho contribuiu para a morte da enfermeira de 38 anos.
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