O QUE DIZ A ORDEM ACERCA DE... <CLICAR>
ESCLARECIMENTO DA FENSE
No 2º § diz a OE:«SE e SIPE foram os únicos que não confirmaram a sua presença e, em declarações à Agência Lusa, referiram não ter respondido por terem sido convidados dois movimentos de Enfermeiros para a reunião».
É natural que se tenha dito à Lusa isso, mas não por serem movimento de Enfermeiros, mas por a reunião se destinar a, na Ordem e pela Ordem, "analisar a oportunidade da greve decretada pelos SE e SIPE - FENSE", como veremos e, onde esses Movimentos Enfermeiros teriam tanta legitimidade, como a Bastonária da Ordem, para fazerem a referida análise crítica, cujo efeito é, igualmente, nulo; quer nos Movimentos quer no Motor OE.
Mas,
1 – O objetivo da FENSE não é dar nas vistas com a união, a unicidade, a unidade, e outras abstrações, mas sim: a eficácia na negociação duma carreira profissional que dignifique a Enfermagem e a tire do lamaçal, em que a colocaram, não por acaso.
2 – As reuniões não são um fim em si; são um meio para atingir um objetivo. Esse objetivo é, no momento e, quanto à FENSE, sentar os Sindicatos numa só mesa negocial, para negociarem, por ACT, uma carreira aplicável a todos os Enfermeiros.
2.1 – Fazer reuniões sobre as divergências em vez de juntar forças, junta e aprofunda divisões e a FENSE não pretende, nem esse é o seu fim último, dividir os Enfermeiros;
2.2 – Mas também não pode nem deve servir de trampolim, em reuniões de fachada e de conclusões previstas, isto é; nulas, para mostrar que reunimos para dizer o mesmo do mesmo para alcançar, pela negativa, outros fins, que não sejam os de melhorarmos as condições de vida e de trabalho dos Enfermeiros.
3 – Se as reuniões não têm servido para encontrar consensos, (ou têm?) pontos comuns, que nos conduzam a um objetivo comum; pelo contrário; têm servido para salientar as diferenças, as quais têm prejudicado, muitíssimo, os Enfermeiros e a Enfermagem.
4 – Enquanto a CNESE (SEP e SERAM) não estiver disponível para se sentar a uma mesa negocial comum, não contem com a presença da FENSE em reuniões que demonstrem as diferenças de propostas, se é que a CNESE tem alguma proposta que se saiba. Nós não a conhecemos.
4.1 – Porque reunir para demonstrar que não somos capazes de discutir os interesses comuns dos Enfermeiros, agrava as situações de impasse, como a experiência demonstra, mesmo aos mais distraídos.
5 – A FENSE ao decretar a greve, fê-lo para recordar um ano de impasses negociais, desanuviando a revolta da Classe, mas não exclui a possibilidade de adesão a outras greves, com idêntica finalidade .
6 – Ora, como a FENSE tem uma proposta de ACT bem estruturada para renovar as condições do exercício Enfermeiro e já conhecida por quem tem interesse em conhecê-la;
6.1 – Como temos compromissos assinados com os Governo, para celebrar o ACT: estar a reunir para outro fim que não seja criar uma mesa comum, para negociar uma proposta comum; é recuar e perder ainda mais tempo.
7 – A FENSE só precisa dos apoios dos Enfermeiros para levar a missão a que se propôs, em 2017, a bom porto.
8 – Finalmente, a brincadeira às identidades, da nossa parte, acabou, porque cada um é o que é e quer ser e ou pode ser…
A FENSE]
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CONTINUANDO:
A OE tem todo o direito e mais algum de convidar quem entender para reuniões de interesse geral ou particular, como a FENSE tem o direito e liberdade de aceitar ou não aceitar qualquer convite. Foi o caso, e só!
Por outro lado, tínhamos convocado uma conferência de imprensa para a manhã desse dia 6 e, também, não tendo o dom da ubiquidade, nem meios para deslocação tão rápida, sendo esta e só esta a razão por que não respondemos ao convite da Ordem, ficámos no nosso canto, gozando a satisfação do dever cumprido.
Se as Associações, sindicais ou não sindicais, que se comprometeram a estar presentes, na dita reunião, anularam a sua presença, por razões próprias, que culpas terá a FENSE?!...
«A OE não faz, nem pretende fazer, trabalho sindical. Mas esse trabalho deve ser convergente, a bem dos Enfermeiros, das Pessoas e do País. E não está a ser entendido pela classe o agendamento de uma greve de apenas dois dos seis sindicatos do sector, embora, naturalmente, existam motivos para uma greve.»
SE e SIPE foram os principais promotores da criação da Ordem, enquanto o SEP se contentava com uma associação do tipo da APEE, para a qual elaborou o amaldiçoado REPE da COMPLEMENTARIDADE DA ENFERMAGEM (art.º 8º do DL 161/99, ou até no artº 9º do dl 122/2010 de 11 de novembro
Artigo 9.º
Por aqui se vê que a Bastonária da OE tem dificuldade em discernir que tão legítima é a reunião de quem a procura com interesses pessoais, como líderes de partidos, deputados da República, todos;
como é legítimo um SINDEPOR convidá-la para uma reunião, de natureza sindical, na sede da UGT, onde o dito tem assento. Ninguém duvida que a sede da OE é a casa de todos os Enfermeiros, para fins axiológicos/éticos, como a UGT é a casa dos assuntos sindicais de muitos sindicatos...
A recusa de sair do seu pedestal, para reunir, com a plebe, tem um significado evidente, facilmente classificável.
Já agora e por mera curiosidade que quereria dizer a Bastonária da OE, quando diz que "a reunião de 22 p.f. teria sido mais útil se fosse marcada antes de convocada a greve e não depois"...
Mais útil para impedir SE e SIPE de convocarem a greve?
Para nos dar instruções como agir em greve?
E a ingerência na área sindical não passa, também, por aqui?
«Se algum dos Sindicatos se opõe à presença do MNENF e do MNEESMO deve indicá-lo, porque numa atitude nobre e desprendida, estas duas estruturas já fizeram saber à OE que prescindem de estar presentes, se isso for impedimento para a realização da reunião».
Em primeiro lugar; é uma falta de educação e respeito estar a rejeitar os convidados de outra casa, mormente a casa de todos, a da OE;
Em segundo lugar: devemos avaliar a motivação para uma reunião deste tipo e concluir pelas vantagens e ou desvantagens de participação ou não, para os objetivos de cada estrutura;
Finalmente; se os citados MMs, prescindem tão facilmente da sua presença, então que estão lá a fazer, verdadeiramente:
É para guardarem a Bastonária?
É para servirem de testemunhas do evento reunião?
É para mobilizarem os descrentes que nem a OE nem os SSSSSS, conseguem mobilizar de cima do monte, de onde vêem o seu mundinho?
{4 – Enquanto a CNESE (SEP e SERAM) não estiver disponível para se sentarem a uma mesa negocial comum, não contem com a FENSE para reuniões que demonstrem as diferenças de propostas, se é que a CNESE tem alguma proposta que se saiba. Nós não a conhecemos, já que os outros estão na mesa negocial FENSE.}
Pensando um pouco e bem; a não aceitação do convite pela FENSE está contida entre {}, no § anterior. E, mais acima, está o resto da explicação.
«Caso não pretendam reunir na sede da OE, e porque em tempo já entregámos a cada um de vós a posição escrita sobre uma futura carreira (está publicada no site da OE), desejamos as maiores felicidades para o entendimento e união que todos pretendemos.»
Se isto não é ingerência na esfera sindical, então o que é?
Por acaso alguém conhece algum anteprojecto da lei da OE, com origem em algum sindicato?
Uma mente realista como a da FENSE terá a oportunidade e direito de pensar: "que vamos nós fazer numa reunião que se destina, ou pode destinar a boicotar a nossa proposta de ACT?!"
Conhecemos meia dúzia de intenções esboçadas pela OE, para o que considera carreira especial de Enfermagem, bem pobres e desajustadas, por sinal (Ver o site da OE e no "Sersindicalista" - "ACT pomo da discórdia").
E esses contributos intencionais não são para um ACT negociado, como exigimos que seja o da FENSE, mas para um decreto-lei imposto pelo Governo.
Quanto ao último §, cheio de lugares comuns, já gastos, onde nem faltam os CIT, deixamos o seu conteúdo a flutuar, pois de boas intenções tem o Diabo o inferno cheio.
E uma dessas intenções parece estar comprovada com a ausência SE e SIPE.
O porta-voz FENSE,
José Azevedo
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CONTINUANDO:
A OE tem todo o direito e mais algum de convidar quem entender para reuniões de interesse geral ou particular, como a FENSE tem o direito e liberdade de aceitar ou não aceitar qualquer convite. Foi o caso, e só!
Por outro lado, tínhamos convocado uma conferência de imprensa para a manhã desse dia 6 e, também, não tendo o dom da ubiquidade, nem meios para deslocação tão rápida, sendo esta e só esta a razão por que não respondemos ao convite da Ordem, ficámos no nosso canto, gozando a satisfação do dever cumprido.
Se as Associações, sindicais ou não sindicais, que se comprometeram a estar presentes, na dita reunião, anularam a sua presença, por razões próprias, que culpas terá a FENSE?!...
«A OE não faz, nem pretende fazer, trabalho sindical. Mas esse trabalho deve ser convergente, a bem dos Enfermeiros, das Pessoas e do País. E não está a ser entendido pela classe o agendamento de uma greve de apenas dois dos seis sindicatos do sector, embora, naturalmente, existam motivos para uma greve.»
SE e SIPE foram os principais promotores da criação da Ordem, enquanto o SEP se contentava com uma associação do tipo da APEE, para a qual elaborou o amaldiçoado REPE da COMPLEMENTARIDADE DA ENFERMAGEM (art.º 8º do DL 161/99, ou até no artº 9º do dl 122/2010 de 11 de novembro
Artigo 9.º
Alteração ao Decreto-Lei n.º 248/2009, de 22 de Setembro
O artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 248/2009, de 22 de Setembro, passa a ter a seguinte redacção:
«Artigo 3.º
2 - Os enfermeiros têm uma actuação de complementaridade funcional relativamente aos demais profissionais de saúde, mas dotada de igual nível de dignidade e autonomia de exercício profissional.» ).
Não temos culpa da falta de conhecimentos e perspectiva dos Dirigentes que passam pela OE. Por essa razão voltam-se para a área sindical, imitando a D. Augusta, que nunca se apercebeu que a OE não era o SEP, que criou. Esta, até considerou uma traição à Enfermagem, a proposta de criação da OE, no 3º Congresso Nacional de Enfermagem, que abandonou revoltada com essa declaração pública da criação duma Ordem Profissional, que a proibição dos Sindicatos passarem carteiras profissionais, acelarou.
Por isso fez da Ordem o prolongamento do SEP e vice-versa.
Já não se lembram disto?
E oxalá nos enganemos, mas nos nossos cálculos não é nos próximos 20 que vamos ter Enfermeiros capazes de explorar a essência da OE.
Não basta dizer que a OE não "faz nem pretende fazer trabalho sindical", mas acha pouco que apenas 2 Sindicatos decretem uma greve, supondo que, como a Bastonária afirma, a Classe não está a entender isso...(?) Não parece!
E que dirá do SEP a OE e a Classe, já que, só ele, decretou 5 greves?!
Neste caso a Classe já está entender?
Parafraseando o Treinador Scolari "E o burro sou?, sou eu!..."
S.M.O. é preciso conhecer bem, antes disso, qual é o papel da OE, na Classe Enfermeira. Basta começar pelo significado real de DIREITOS e DEVERES.
São tão contrários, tão opostos como os Sindicatos e as Ordens, que se ocupam deles, respetivamente
São tão contrários, tão opostos como os Sindicatos e as Ordens, que se ocupam deles, respetivamente
É tão enganador o Sindicato falar de DEVERES, como a OE falar de DIREITOS.
Não foi a FENSE que criou, nos Enfermeiros, a ideia enganadora, por inutilidade prática, de pensarem e usarem a OE como Sindicato; o mal está nas origens da Ordem e, como diz o Zé: «Quem torto nasce tarde ou nunca se endireita».
E o pior está em se aproveitar, usando e abusando do erro de nascença e não em se corrigir este grave desvio, que, como se nota facilmente, até passa despercebido à Bastonária da OE
«Está, evidentemente, a Ordem disponível para reunir com todos os Sindicatos, no dia 22, embora tivesse sido útil agendamento de uma reunião antes da greve que já está convocada e não depois. Tal como aconteceu com diversos partidos e lideres partidários que pretenderam reunir com a OE, esses encontros ocorreram na sua (sua dela Ordem, entenda-se) sede. A nossa Ordem é a única estrutura congregadora dos 72 mil Enfermeiros». Por aqui se vê que a Bastonária da OE tem dificuldade em discernir que tão legítima é a reunião de quem a procura com interesses pessoais, como líderes de partidos, deputados da República, todos;
como é legítimo um SINDEPOR convidá-la para uma reunião, de natureza sindical, na sede da UGT, onde o dito tem assento. Ninguém duvida que a sede da OE é a casa de todos os Enfermeiros, para fins axiológicos/éticos, como a UGT é a casa dos assuntos sindicais de muitos sindicatos...
A recusa de sair do seu pedestal, para reunir, com a plebe, tem um significado evidente, facilmente classificável.
Já agora e por mera curiosidade que quereria dizer a Bastonária da OE, quando diz que "a reunião de 22 p.f. teria sido mais útil se fosse marcada antes de convocada a greve e não depois"...
Mais útil para impedir SE e SIPE de convocarem a greve?
Para nos dar instruções como agir em greve?
E a ingerência na área sindical não passa, também, por aqui?
«Se algum dos Sindicatos se opõe à presença do MNENF e do MNEESMO deve indicá-lo, porque numa atitude nobre e desprendida, estas duas estruturas já fizeram saber à OE que prescindem de estar presentes, se isso for impedimento para a realização da reunião».
Em primeiro lugar; é uma falta de educação e respeito estar a rejeitar os convidados de outra casa, mormente a casa de todos, a da OE;
Em segundo lugar: devemos avaliar a motivação para uma reunião deste tipo e concluir pelas vantagens e ou desvantagens de participação ou não, para os objetivos de cada estrutura;
Finalmente; se os citados MMs, prescindem tão facilmente da sua presença, então que estão lá a fazer, verdadeiramente:
É para guardarem a Bastonária?
É para servirem de testemunhas do evento reunião?
É para mobilizarem os descrentes que nem a OE nem os SSSSSS, conseguem mobilizar de cima do monte, de onde vêem o seu mundinho?
{4 – Enquanto a CNESE (SEP e SERAM) não estiver disponível para se sentarem a uma mesa negocial comum, não contem com a FENSE para reuniões que demonstrem as diferenças de propostas, se é que a CNESE tem alguma proposta que se saiba. Nós não a conhecemos, já que os outros estão na mesa negocial FENSE.}
Pensando um pouco e bem; a não aceitação do convite pela FENSE está contida entre {}, no § anterior. E, mais acima, está o resto da explicação.
«Caso não pretendam reunir na sede da OE, e porque em tempo já entregámos a cada um de vós a posição escrita sobre uma futura carreira (está publicada no site da OE), desejamos as maiores felicidades para o entendimento e união que todos pretendemos.»
Se isto não é ingerência na esfera sindical, então o que é?
Por acaso alguém conhece algum anteprojecto da lei da OE, com origem em algum sindicato?
Uma mente realista como a da FENSE terá a oportunidade e direito de pensar: "que vamos nós fazer numa reunião que se destina, ou pode destinar a boicotar a nossa proposta de ACT?!"
Conhecemos meia dúzia de intenções esboçadas pela OE, para o que considera carreira especial de Enfermagem, bem pobres e desajustadas, por sinal (Ver o site da OE e no "Sersindicalista" - "ACT pomo da discórdia").
E esses contributos intencionais não são para um ACT negociado, como exigimos que seja o da FENSE, mas para um decreto-lei imposto pelo Governo.
Quanto ao último §, cheio de lugares comuns, já gastos, onde nem faltam os CIT, deixamos o seu conteúdo a flutuar, pois de boas intenções tem o Diabo o inferno cheio.
E uma dessas intenções parece estar comprovada com a ausência SE e SIPE.
O porta-voz FENSE,
José Azevedo
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