A "FENSE" VAI LEVANTANDO A PONTA DO VÉU
Os nossos
Colegas de outro Sindicato falam
tanto da verdade, substantivo abstrato, que até parece mentira.
E envolvem a
FENSE.
Ora, em
rigor, para se preocuparem tanto em repor a verdade seria necessário que alguém estivesse a mentir e não
é o nosso caso.
Analisemos:
1 – A FENSE
tem o direito/dever de participar ou não, em reuniões sindicais ditas conjuntas
e totais, no universo sindical enfermeiro.
2 – A UNIÃO
SINDICAL não é, para FENSE, um
fim, em si mesmo, mas um meio para atingir objetivos, previamente traçados.
3 – Se a referida união não
assentar em bases comuns, (MESA NEGOCIAL ÚNICA, por exemplo) torna-se perversa e prejudicial,
logo deve ser rejeitada, como é o caso da FENSE, que não tem estrutura de “bode
expiatório” de interesses adversos, ao rejeitar posições divergentes.
4 – Com efeito,
está hoje provado e comprovado, que há 4 Sindicatos de Enfermeiros empenhados em recompor ou anular a
proposta de ACT que a FENSE construiu e entregou ao Patrão em 16/08/2017,
que consideram, porque assim lhes foi incutido, a proposta FENSE irrealista e inexequível, quer no
clausulado geral, (categorias, por exemplo), quer na tabela salarial.
5 – Esses 4
Sindicatos são comandados pela Avoila da FCFP e pelo J. Abraão da FESAP, que,
obviamente, tudo tentam
fazer para que os Enfermeiros fiquem mais iguais aos quadros baixos das Funções
Públicas, Assistentes Técnicos, por exemplo, onde receberiam o pomposo título
de cereja no bolo, dado o valor matricial dos Enfermeiros.
Já é assim, na tendência Sindical Comunista – Avoila – CNESE, como se pode verificar pela
destruição da Carreira Enfermeira em 2009.
Falta trilhar, do lado da FESAP, o mesmo caminho. E se não houver
outra, a ausência da FENSE, no grupo dos 4, em 22/08/18, não é nenhuma desfeita aos 4; é o dever de salvar a dignificação da Enfermagem e aumentar-lhe o grau, pois já detém, por lei, o grau 3 de complexidade de exercício a justificar o
conteúdo, quer do clausulado, quer da tabela salarial.
Os
Enfermeiros são profissionais licenciados, porque o tempo das Irmãs da Caridade
Cristã, pertence à episteme da Assistência e não à da Segurança Social, vigente.
6 – Para não
dizermos todas as razões, que fundamentam as nossas atitudes, já dissemos, por
hoje, algumas das periféricas.
Quando
entrarmos na
contraproposta, que nos entregaram, na Comissão Negociadora sita, na
ACSS, no passado dia 22, ficam
a saber mais umas quantas coisas, que vos demonstram, que estamos no caminho
certo do qual não nos afastaremos, como o merecem os Enfermeiros e os apoios que
nos dão.
7 –
Finalmente, a FENSE demonstra
ser a estrutura Sindical que melhor conhece a Profissão Enfermeira e os seus
problemas, desde os mais superficiais aos mais profundos. O contraste dos
outros Sindicatos confirma a teoria, como diria K.Popper.
E não
estamos contra ninguém, mas sim contra manobras dissuasoras, ainda que ingénuas, tendentes a afastar-nos do objetivo que traçámos.
Como disse
Hegel: “ a história repete-se 2 vezes,
pelo menos.”
PS: já agora, a talho de
foice, não se esforcem tanto com a verdade, porque ela, como o azeite, vem
sempre à tona, não é?!
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