Hospital S. João: aberta uma Caixa de Pandora
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A comunicação social apregoa que “Governo cede tudo ao Hospital S. João”, incluindo afixação de cerca de 24 médicos que acabaram o Internato.
A concretizar-se tal disposição sem concurso público de recrutamento, é colocada em causa a Carreira Médica e a contratação de profissionais médicos através de um processo transparente e claro, sem compadrios ou favorecimentos sempre possíveis, segundo procedimentos legislados e objecto de normas de contratação colectiva publicados em Diário da República e em Boletim do Trabalho e Emprego.
O Hospital de S. João já estava aliás em contravenção por não indicar à ACSS as vagas para Assistentes Hospitalares, correspondentes às suas necessidades identificadas, assim não figurando nos mais recentes Avisos de abertura de concurso.
Isto é também muito injusto para a Ordem dos Médicos, que recentemente elevou publicamente o CA do HSJ e seus dirigentes a “heróis no combate ao ministério da saúde” e que tem pugnado pela abertura de concursos “abertos” (promovendo inclusive a impugnação dos realizados de modo “fechado”) e que agora se terá de pronunciar quanto a esta ausência de concurso.
A concretizar-se o anunciado, está aberta uma Caixa de Pandora: se é autorizado um procedimento fora-da-lei ao Hospital de S. João, então porque é que não é de igual modo autorizado (com ou sem ameaças de demissões) a todos os Centros Hospitalares, Hospitais EPE e dos SPA, ULS's, e mesmo ARS's
NB: com jeito e arte hermenêutica encontra, nestes textos quem foi que atirou com os 66 directores menores ao grande director major, o DR A Ferreira, que teve de suportar essa ajuda com que não contava. A foto supra é mais do que parece: é!
Foi para o meterem de mal com o seu adorador de obra feita, Ministro da Saúde
O mesmo tiro disparado por quem está sempre na linha da frente da política, matou duas esperanças ao DR A.Ferreira:
A de ser Ministro da Saúde, pois ninguém confiaria em quem apanha com 66 directores, embora pequenos, duma vez só;
A de aparecer como o bom da fita, o eficiente, o eficaz, na montra das lojas de conveniência.
Mas a esperança nunca morre, porque é o que resta no vaso de Pandora.
A concretizar-se tal disposição sem concurso público de recrutamento, é colocada em causa a Carreira Médica e a contratação de profissionais médicos através de um processo transparente e claro, sem compadrios ou favorecimentos sempre possíveis, segundo procedimentos legislados e objecto de normas de contratação colectiva publicados em Diário da República e em Boletim do Trabalho e Emprego.
O Hospital de S. João já estava aliás em contravenção por não indicar à ACSS as vagas para Assistentes Hospitalares, correspondentes às suas necessidades identificadas, assim não figurando nos mais recentes Avisos de abertura de concurso.
Isto é também muito injusto para a Ordem dos Médicos, que recentemente elevou publicamente o CA do HSJ e seus dirigentes a “heróis no combate ao ministério da saúde” e que tem pugnado pela abertura de concursos “abertos” (promovendo inclusive a impugnação dos realizados de modo “fechado”) e que agora se terá de pronunciar quanto a esta ausência de concurso.
A concretizar-se o anunciado, está aberta uma Caixa de Pandora: se é autorizado um procedimento fora-da-lei ao Hospital de S. João, então porque é que não é de igual modo autorizado (com ou sem ameaças de demissões) a todos os Centros Hospitalares, Hospitais EPE e dos SPA, ULS's, e mesmo ARS's
NB: com jeito e arte hermenêutica encontra, nestes textos quem foi que atirou com os 66 directores menores ao grande director major, o DR A Ferreira, que teve de suportar essa ajuda com que não contava. A foto supra é mais do que parece: é!
Foi para o meterem de mal com o seu adorador de obra feita, Ministro da Saúde
O mesmo tiro disparado por quem está sempre na linha da frente da política, matou duas esperanças ao DR A.Ferreira:
A de ser Ministro da Saúde, pois ninguém confiaria em quem apanha com 66 directores, embora pequenos, duma vez só;
A de aparecer como o bom da fita, o eficiente, o eficaz, na montra das lojas de conveniência.
Mas a esperança nunca morre, porque é o que resta no vaso de Pandora.
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