quinta-feira, 31 de julho de 2014

O MAR SALGADO

Ó mar salgado,
Quanto do teu sal,
Não são lágrimas de Portugal!
Este epifenoménico Presidente de CA surpresa, mistério, não paga aos credores, um dos quais é o Sindicato dos Enfermeiros - SE a quem deve mais de 30 mil euros, desde os recuados anos de 2006, em que estava no 2º ano de mandato.
Não actualizou os Enfermeiros, CIT, como devia, e fez o CHUC, seu rival, na luta pelos lugares do pódio, a quem dizem que usurpou o primeiro lugar, com o mesmo jeito de enganar as estatísticas, feitas por encomenda, por exemplo.
Esta notícia, que deve ter custado um bom dinheiro (uma pipa de massa, como diz o outro, enquanto corre os taipais de fim de festa), ao erário público, devia dizer que os milagres da multiplicação das cirurgias não passam de mudança de critérios de fazer a estatística.
E esta, hein?
Se fosse aplicar métodos de contagem anteriores, já dissemos isto; o aumento das cirurgias é uma farsa, pois diminuíram.
Quem tem obrigação de verificar estas coisas e não tem reportagens pagas por gabinete de imagem, este sim; de eficácia assustadora e perigosa...
E se lhe aplicarem o método anterior de contagem para fins estatístico, é capaz de estar por aí o aumento fictício.
Ver como eram classificados certos actos cirúrgicos, como as cirurgias do ambulatório e o aditamento de Valongo e pode passar, por aí a "vitória Ferreirinha".
Se estas poupanças, que as há, apesar de... não fossem por outro lado, resultado da exploração dos horários e salários dos Enfermeiros que, se os não corrigirem para a versão legal vamos ter de sentar o CHSJ, no banco dos réus. Com isto podemos ajudar a justificar os gastos com os gabinetes de Advogados bem relacionados com o poder legislativo e executivo da República, onde consome avultados serviços, dos quais se tece uma boa parte da capa, que cobre o super-homem, nos seus voos.
Se não estivesse a pagar entre 15 e 30 mil euros diariamente em radiografias a uma sociedade de radiologistas, que até chegou a ter, em tempos, um gabinete fechado, de reserva, no piso 7, junto à cardiologia, que lhe construíram, a propósito, porque de tarde a radiologia do CHSJ paralisa, ainda podia poupar mais.
E se, em vez dos contentores a 2 mil euros mensais cada unidade, por aluguer, para retirar o amianto das consultas externas, barracos climatizados (quentes no verão e frios, no inverno); se não tivessem optado pela construção do Materno-infantil Albino Aroso, pai do planeamento familiar, onde a infestação da pílula milagrosa não permite que os úteros se encham e as maternidades funcionem, (parece castigo...) não seria preciso inventar um João, em ponto pequenino, como ravanche, nem remendar barracos fora de prazo, há muitos anos.
Vá lá, a firma dos contentores ainda não tinha as ligações ao poder que tem hoje. Se as tivesse as barracas seriam contentores, sem amianto.
Com amizade e uma pontinha de tristeza gerada pela injustiça ficcionada,
José Azevedo




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