quinta-feira, 19 de março de 2015

TRIBUNAL ARBITRAL OBRIGA

Tribunal obriga enfermeiros a alterar serviços mínimos

12/03/2015
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses anunciou, esta quinta-feira, que um tribunal decidiu, de forma unilateral, alterar os serviços mínimos para a greve desta sexta-feira, considerando que o objetivo é boicotar a paralisação.
JOSE MANUEL RIBEIRO / GLOBAL IMAGENS
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses vai juntar-se na sexta-feira à greve da função pública
"Inexplicavelmente, ao final de 20 anos de serviços mínimos negociados entre o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e os sucessivos governos, um juiz presidente do Tribunal Arbitral decidiu, unilateralmente, alterar os serviços mínimos e o número de enfermeiros para os assegurar, nas instituições de saúde", refere o sindicato em comunicado.
Em declarações à agência Lusa, a dirigente sindical Guadalupe Simões salientou que nem as instituições de saúde nem o Ministério contestaram os serviços mínimos e o número de enfermeiros que os assegura.
A "decisão unilateral" (?) do Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social determina que têm de cumprir os serviços mínimos, em cada turno, o mesmo número de enfermeiros que esteve de serviço no domingo anterior à greve.

[Ó Guadalupe, mas o José esteve lá!
Calado? (SE interroga e sublinha)]
Segundo Guadalupe Simões, este número é bastante superior ao que vigora há 20 anos nos serviços mínimos cumpridos nas várias greves dos enfermeiros.
"Sendo público e notório que, nas greves dos enfermeiros, os atuais serviços mínimos e número de enfermeiros para os assegurar garantem, há mais de 20 anos, a satisfação das necessidades sociais impreteríveis, esta decisão só é compreensível como tendo o objetivo de boicotar a greve dos enfermeiros", comenta o sindicato.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses vai juntar-se na sexta-feira à greve da função pública e, na área da saúde, também a Federação Nacional dos Médicos já apelou aos clínicos para aderirem à paralisação.


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[Há mais de 20 anos diz SEP que andam a banalizar a greve, como Diz o Dr. Macedo.
Há mais de 20 anos que o SEP tem vindo a destruir o prestígio e respeito que a greve de 1976 conquistou e por força da qual os Enfermeiros conquistaram o salário justo passando o do Superintendente para o o Enfermeiro de 2ª Classe, o 1º da carreira.
Quem comanda o SEP, que infelizmente não são os Enfermeiros, ainda não percebeu que as greves são para reduzir as tarefas, até aos serviços mínimos, constitucionalmente definidos e não para reduzir o número de pessoas.
Há mais de 20 anos que os serviços mínimos decretados pelo SEP demonstram que parecem feitos, a propósito, para desmobilizarem os Enfermeiros da adesão às greves.
E o mais espantoso é o exclusivo greve que convencionaram pertencer-lhes, como se não houvesse mais Sindicatos com a mesma capacidade, que julgam deter, para decretar greves e definir serviços mínimos.]

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