Para cada canto que nos voltemos; lá está a exploração, sem freio, a obrigar os Enfermeiros a irem pagar as propinas, para manterem escolas, que, já não tinham razão de existir e, para este efeito muito menos.
O esquema da exploração, é manterem-se perto de um hospital, com ligações a um enfermeiro bem colocado, nesse Hospital, que, até, pode estar a dar aulas, lá e vai arrastando o pessoal para gastar, na propina do pouco, que ganha.
Outros, mais especiais dizem que as especialidades, só estragam a Profissão e outras besteiras do género e muito dignas da autoria.
Torna-se evidente que, depois, entramos nas habilidades dos artigos 9º, nº 2, dos DL 247 e 248/09 de 22 de setembro, ambos, que determinam que as funções da; j) a p), só podem ser executadas por quem tem o título de especialista.
Ora, título não é categoria, logo, não tem que ser pago, como tal.
Por sua vez, o Estado não faz com a especialização dos Enfermeiros, o que faz com a dos Médicos, porque, como dizia a santinha da ladeira "se eles fazem tudo de graça por que hei de estar a pagar- lhes, dizia a santinha?"
Se a especialidade não é feita, em serviço, no estilo do "usa e serás mestre"longe da escola, não faz sentido ser a Ordem dos Enfermeiros a atribuir outro título: 1ª contradição é haver 2 títulos; 1 do diploma e 1 da cédula.
Se a especialização fosse adquirida com a experiência do dia-a-dia, em serviço, como a dos Médicos, só assim faz sentido ser a Ordem a titular. Os Enfermeiros não têm andado bem aconselhados e acompanhados nesta matéria. Mas, até nos darem razão, por uma evidência tão clara, ainda vão desperdiçar muito do seu pouco dinheiro e muita da pouca energia, que a sobrecarga de trabalho lhes deixa disponível.
Colega distraído, pense nisto para bem da sua formação e da sua bolsa.
Dar uma ajudinha para estragar este negócio, é ter direito a especializar-se como e onde se especializam os outros. Alguns dos beneficiários das vossas propinas até conseguiram especializar-se com dispensa total dos serviço, a vulgarmente chamada bolsa de estudo.
Com amizade,José Azevedo
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