"Thanatos" significa morte. Ora se juntarmos o prefixo "eu" a "thanatos" temos uma morte santa, boa.
Entre os gregos, que têm uma responsabilidade enorme, na nossa cultura, nomeadamente, na divulgação da doutrina de Cristo, através do neoplatonismo, que é uma adaptação da linguagem e conceitos filosóficos de Platão, usada pela patrística grega, que foram padres, no sec. 1º d.C. foi uma boa prática, a eutanásia e foi também, a principal meta duma escola de ética (se preferirem chamar-lhe seita, seja), que no período da filosofia helenística ficou classificada como estóica, porque foi, aí, que surgiu, como uma necessidade de dar respostas a problemas graves e sérios e não a brincadeiras de pinantes e opinantes.
Dessa escola herdámos os termos "estóico", "estoicismo", "estoicidade". Nenhum deles tem sentido menor.
E, na base do estoicismo, está a escola estóica de ética, cuja prática era vigiar a vida, orientada para a suprema apatia ("a" quer dizer "NÃO" e "pathos" quer dizer; dor, sofrimento, coisa ruim). Portanto, quando a vida perdia a suprema ausência de dor, sofrimento, malignidade, era, para a ética estóica, legítimo promover a boa morte ou eutanásia.
Entre nós, há quem saiba o significado do chá da meia noite e de; quando e como e onde era bebido.
Ajuntem esta prática à discussão para poderem ser mais reais e concretos, reduzindo a asneira. Posso garantir que o chá-da-meia-noite não era para comemorar a passagem de ano. Para isso, há o vinho gaseificado e as uvas passas.
A Bastonária dos Enfermeiros teve a oportunidade, em 27/02/2016, na Rádio Renascença, das 12 às 13 horas, de dizer, em seu nome pessoal, que há Médicos, que já praticam a eutanásia, dando o exemplo do coma por dose elevada de insulina, técnica que foi muito usada na psiquiatria, não para matar, mas para aliviar certos sofrimentos, por momentos.
Mas podia dar o exemplo da morfina, que também, provoca distúrbios, na "suspiração" e, zás.
O que lamentamos, porque nos fazem tanta pena, pela pobreza de espírito, que encerra, a rondar a imbecilidade, que nos apetece pedir a presença de Cristo, para sentados, chorarmos ambos, por falta de remédio eficaz, para tanta desgraça; foi o facto de esses pinantes/opinantes (que nos cosem a cabeça e o juízo, no mesmo instante) virem de blogosfera anónima e valente, criticar a Bastonária da Ordem Enfermeira por "estar a criar uma guerra desnecessária com os Médicos".
Bem lá no fundo, alimento a esperança de que estas alarvices não sejam ditas por Enfermeiros porque, a serem isso, não dignificam a escola que os formou, nem os autores dos livros que andam a ler...
Chamo-lhes "Médicomaníacos", porque têm a mania que Deus entregou aos Médicos o poder da vida e dos modos de vida, logo; falar da eutanásia, será falar mal dos Médicos, sobretudo, se for uma Bastonária da Classe Enfermeira, a dizer coisas e a relatar factos, porque isso, só os donos da vida é que podem fazer e dizer, porque só eles têm poderes para certificar o óbito.
Já foi lei do nosso código civil:"podem certificar o óbitos os facultativos (médicos de faculdade) ou os regedores, com 2 testemunhas... Mas essa lei foi revogada.
Vejamos o que diz a sabedoria popular:«vou ao médico, porque ele precisa da minha ajuda para viver; a seguir, compro os remédios, que ele me receita, porque o da farmácia, também precisa da minha compra, para viver; ao chegar a casa, depois deste percurso essencial, à vida dos outros, ponho os remédios, no lixo, porque preciso dessa ajuda, para continuar a viver».
Oxalá fosse isso que dizem: criar uma guerra com os Médicos, porque era sinal de que os Enfermeiros dispunham de um areópago de onde podiam combater os promotores dos "medico-serventes", ou eleitos por eles, para abortar o papel essencial, que os Enfermeiros têm a seu cargo, porque enforma a sua essência profissional. Entenderam? Se não; depois explico mais bem.
Já que entramos na metafísica, alegrem-se, porque as bemaventuranças, dizem que é vosso o Reino do Céu: «bem aventurados os pobres de espírito, porque é deles o Reino do Céu» E quem disse isto, sabia o que dizia e não sou eu, que O vou contradizer.
Com amizade e esperança, em dias melhores,
José Azevedo
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