Notem Bem, Colegas,
A culpa da subversão da lei da greve, que os dirigentes do SEP continuam a manter, não é só por não saberem ler.
Já que os Enfermeiros não aderem ao tipo de greves, que abusam, com as gralhas que já corrigimos várias vezes e que, se a coisa fosse a sério, já as tinham corrigido.
Como as mantêm, então teremos de procurar as causas noutra instância, pois são mais sérias e profundas;
pretendem fazer pressão sobre os não grevistas, pois a lei proibe a coação, ou qualquer tipo de pressão sobre os não aderentes. Eles sabem que é assim. Basta ler a lei da greve.
Foi assim que estes trauliteiros de baixo nível destruiram o efeito das greves, na Enfermagem.
Claro está que o seu objectivo, com este tipo de greves, não é resolver problemas dos Enfermeiros; é mantê-los em guerra, para outros fins políticos, dos partidos que apoiam o SEP /o Livre lida com a Guadalupe, o PCP reporta-se à facção do José Carlos.)
Neste contexto e, dados os inúmeros avisos, que temos vindo a fazer, a culpa não é só dos dirigentes do SEP.
O tempo se encarregará de nos dar razão, já que os Enfermeiros, que os apoiam e se apoiam neles, é que são os verdadeiros culpados desta guerra constante, com os Enfermeiros, sem quaisquer resultados práticos.
E na passada, arrastam-nos nessa inutilidade, com o que nada temos a ver: argumentando; uns são assim mas os outros são assado...
Perguntaram-nos o que significa o «2.2.4 Nos serviços em que o número de não aderentes for igual ou superior para assegurar os cuidados mínimos, os grevistas podem abandonar o local de trabalho».
Aqui está uma prova evidente de pressão sobre os não aderentes.
Com efeito;
1. O não aderente à greve não tem nada a ver com o que à greve se refere.
2. O não aderente, acabado o seu turno, ou dentro dele, normalmente e sem dar nas vistas faz uma saída, à francesa, como soe dizer-se, porque se não aderiu à greve não pode substituir aderentes, quer nas entradas e saídas, quer nos seus planos de trabalho respectivos.
3. A partir da entrega do pré-aviso é vedada à instituição qualquer forma de contratação de pessoal da área dos aderentes à greve.
4. Aquela burrice vermelha, ali acima, é demasiado estúpida, mas confunde os menos treinados em burrices alheias. Na verdade, o SEP tem de fornecer uma lista de quem vai prestar, dentre os grevistas, os serviços mínimos, sem poder contar com o ovo no cú da galinha, porque os não aderentes prestam serviços normais e não podem ser contados para serviços mínimos, porque estariam a infringir a lei, que proíbe substituir grevistas. E os serviços mínimos são da responsabilidade do Sindicato que decreta a greve e dos aderentes.
5. As greves são para causar dano, estrago, incómodo. Mas, no SEP, a noção da greve não é essa, mas sim; a de "sol na eira e chuva nos nabos", e os resultados são o que se vê.
6. Finalmente, a chefia do serviço, não está lá para prestar serviços de cabeceira, como esses oportunistas ignaros dizem, mas sim para gerir os que estão na lista dos prestadores de serviços mínimos, porque, ao contrário do que alguns pensam, também erradamente, os piquetes de greve não têm poderes de geris os prestadores de serviços mínimos porque estão sob a alçada da administração, porque ao receberem o vencimento não interrompem o vínculo.
Deviam ler estas coisas na lei, porque estão, lá, bem claras.
Se um prestador dos serviços mínimos se baldar, a chefe chama outro prestador de serviços mínimos, porque são esses que têm de os assegurar.
O sofisma do SEP é confundir serviços mínimos de todos os aderentes à greve, que devem estar no serviço a prestá-los, guardando a possibilidade de alguém os ultrapassar, com o número mínimo de Enfermeiros para prestarem todos os cuidados, mínimos e máximos.
A falta de conhecimento deste SEP leva-o a confundir o mínimo de pessoas com o mínimo de cuidados essenciais.
Então, na senda da estupidez não sabe o que é serviço de VELA, do verbo velar, que não tem prestação de cuidados, porque o dia é a vida dos seres; a noite é a vida das coisas. E quem já alguma vez esteve internado sabe o que isto quer dizer.
Servir-se como bitola do número de Enfermeiros velantes habitual, é outra prova de estupidez.
Já agora, ao chamar estupidez à estupidez não pensem que tenho qualquer esperança de correcção dos seus promotores. O meu objectivo é informar as vítimas desta estupidez vergonhosa.Não é corrigi-los.
«2.3 - Os Enfermeiros grevistas não têm o dever legal de render os Enfermeiros não aderentes à greve».
Se, no seio dos aderentes à greve, estão os responsáveis dos serviços mínimos;
Se, na lista dos indicados, obrigatoriamente pelo Sindicato decretante da greve, para prestar serviços mínimos, compete à chefia do serviço chefiá-los, de acordo com as necessidades, pois que continuam, como se disse e repete, sob o comando da administração e não do Sindicato - piquete de greve.
A lei mudou e deviam acompanhar essas mudanças.
Portanto;
nem os não aderentes têm de substituir os grevistas, que gostam de fazer greve muito longe do local de trabalho;
nem os aderentes têm de substituir os não aderentes, que cumpriram o seu dever, ao terminarem a sua jornada e têm o direito legal de saírem, imediatamente, do local de trabalho (DL 104/98, artº 11-2-b), que foi republicado pela Lei nº 156/2015 de 20 de Setembro, através do art.º 5º desta).
A redacção, que os autores do REPE (DL 161/96), dizia que "Não podes sair do serviço sem seres substituído"; ora os criadores do REPE, parecem carpideideiras mercenárias, pagas para chorarem, o falecido, com redacção escrava e tudo o mais e é, aí, SMO, que vão buscar a obvidade de o grevista não substuitr o não grevista; obviamente, porque o não aderente não é substituído por ninguém. Nem serve de muleta de baldas.
Terminada a jornada, vai à sua vida privada e não tem nem deve dar satisfação a quem quer que seja.
Compete à administração da casa, administrar os grevistas cuja lista é da sua responsabilidade geri-la.
Vá lá, deixem de ser oportunistas e não se julguem mais expertos que os outros, lá por militarem num partico mítico, que já passou à história.
As leis são iguais para todos.
E o respeito também.
Com amizade e uma paciência pedagógica ilimitada (há quem diga que burro velho não aprende líguas, mas eu entendo, que ele não quer é aprender, por isso insisto).
As vítimas são demasiado nobres e importantes, para que me deixe vencer pela pusilanimidade.
Além disso, se fui bem sucedido, no curso que tirei para aprender a educar minhocas, também estes errantes sindicalistas hão-de aprender as normas da greve.
José Azevedo
E MAIS AINDA,
Greve dos enfermeiros cumprido em 5 distritos Manifestação pela aplicação das 35 horas. Por Lusa O primeiro dia da greve dos enfermeiros, marcada para quinta e sexta-feira, vai realizar-se apenas em cinco distritos, mantendo-se a paralisação e a concentração nacionais para o dia seguinte, revelou à Lusa o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses. Esta alteração deveu-se ao facto do Ministério da Saúde ter recuado na intenção de "eliminar a autonomia que os enfermeiros conquistaram nas últimas décadas", através da legislação dobre os atos profissionais, segundo o dirigente do SEP, José Carlos Martins. "Decorrente do aviso da greve e concentração, o Ministério da Saúde remeteu a proposta de lei para negociação com o SEP e teve uma evolução muito grande, repondo o essencial da autonomia", adiantou. José Carlos Martins exemplificou com a intenção inicial da tutela de propor a revogação de que os enfermeiros façam diagnósticos de enfermagem e prescrevam intervenções de enfermagem, a qual não avançou. Perante esta atitude do Ministério da Saúde, e uma vez que a regulamentação dos atos profissionais era um dos motivos da greve, o SEP "repensou o seu processo de luta" e o primeiro dia de greve, inicialmente nacional, passa a ser uma greve em cinco distritos: Viana do Castelo, Braga, Castelo Branco, Santarém e Faro. Nos restantes distritos, a greve para quinta-feira foi desconvocada. A greve nacional e uma concentração marcada para sexta-feira mantém-se, uma vez que prosseguem os seus motivos, como "a aplicação das 35 horas aos enfermeiros com Contratos Individuais de Trabalho, a reposição do valor integral das horas de qualidade extraordinárias, a admissão de enfermeiros e o pagamento das horas extraordinárias". José Carlos Martins lamentou que, desde o aviso da greve, e "a propósito das pressões e das sanções europeias, os ministérios da Saúde e das Finanças tenham retirado das negociações a aplicação das 35 horas aos CIT". "Apesar de terem assumido o compromisso e assinado o protocolo inicial, os ministérios rasgaram tudo isso", adiantou. Mantém-se, por isso, os protestos de sexta-feira e o SEP anunciou que uma nova paralisação poderá ocorrer em setembro, caso o Ministério da Saúde mantenha a sua posição nesta matéria. Nestes dois dias os trabalhadores da saúde (hospitais, centros de saúde, unidades de saúde familiar, entre outros) cumprem uma paralisação de 48 horas, como forma de protesto pela não aplicação do horário de 35 horas semanais a todos os trabalhadores do setor. O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP) espera com esta greve, "que se prevê que venha a ter grande adesão e impacto nos serviços públicos de saúde nos próximos dias 28 e 29, seja decisiva para que o Governo, mais particularmente o Ministério da Saúde, rapidamente avance no sentido de negociar com os sindicatos". Em causa "o estabelecimento das compensações" e "o processo negocial que permita a conclusão do Acordo Coletivo de Trabalho para os Hospitais EPE, uma vez que só deste modo os trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho poderão praticar horários de 35 horas semanais, tal como os seus colegas de serviço que estão sob o regime de contrato de trabalho em funções públicas", segundo o SINTAP.
Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/cm_ao_minuto/detalhe/primeiro_dia_da_greve_dos_enfermeiros_so_sera_cumprido_em_cinco_distritos.html
MENTIR TANTO E TÃO DESCARADAMENTE, AOS ENFERMEIROS PARA FAZEREM O JOGO DO PATRÃO QUE OS VAI COMPENSAR COM 21 VIRGENS A CADA UM DOS SEXUADOS NO PARAÍSO, É MUITO FEIO.
FAZER DOS ENFERMEIROS PARVOS É PARVOÍCE.
METER O ACTO DO ENFERMEIRO NAS DISCUSSÕES E NEGOCIAÇÕES É NOJENTO, POIS ESSA COISA NEM SEQUER É DA COMPETÊNCIA NEGOCIAL DOS SINDICATOS.
SEP É MESMO MALDOSO QUE FICA UNS ESCALÕES ACIMA DO MENTIROSO.
PARA NÃO SERMOS NÓS A DESMENTI-LO VEJAM O QUE DIZ O STE (SINDICATO DOS QUADROS TÉCNICOS DO ESTADO), QUE TAMBÉM FOI CONVIDADO, COMO NÓS, ALIÁS. (José Azevedo)
CONTRIBUTO SÉRIO DO STE <prima aqui>
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