Do Centro Hospitalar do Alto Ave – Guimarães e Fafe (mais um
rio a entornar na saúde), recebemos, (publicado no JN de 4.03.2013 p. 20) inserido
nos projectos de 2013: - {Enfermeiros ao Domicílio: Um grupo de
enfermeiros coordenado por médicos vai acompanhar doentes ao domicílio, após a
alta, para prevenir reinternamentos}.
O tempo que vai levar a mudar esta matriz de pendor
medicocrático, não é da nossa conta, pois temos feito muitos e variados
esforços, para mudar esta maneira de pensar e de agir. E não esperamos
milagres, por isso agimos de acordo com a nossa fé e esperança.
Não estamos a discutir a articulação do Centro Hospitalar do
Alto Ave com os Cuidados de Saúde Primários; nem a impossibilidade de regresso
ao Hospital dos Clientes bem ou mal tratados, nele, mas a promiscuidade de conceitos e
preconceitos, acerca de Enfermeiros e Médicos; Enfermagem e Medicina;
competências respectivas, etc.
Na verdade, se os Enfermeiros vão prestar cuidados de
Enfermagem; se os “Actos Enfermeiros” são os que os Enfermeiros praticam;
Se os Enfermeiros detêm responsabilidade ética e legal
próprias, na execução dos seus actos, o coordenador Médico está a mais, pois
não tem de estar a parasitar nos “actos enfermeiros” e vice-versa.
Se há lugar a um coordenador, nestes casos, ele terá de ser
Enfermeiro. Mas não se justifica porque a responsabilidade pelo que faz e
interpreta; é do licenciado Enfermeiro.
Para nós, não maldade nisto; trata-se de poeira mal
sacudida, que o tempo tem conservado.
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