quinta-feira, 22 de agosto de 2013

SE QUERES CASA GUARDADA DÁ CHAVE AO LADRÃO

NB: Eis as notícias que não espantam ninguém, que saiba ou queira saber como o negócio funciona.
Há dias alguém se admirou de termos denunciado um teste de sida a uma velha  de 85 anos feitos, hipocritamente chamada de idosa, quando estes até se esquecem de retirar os mortos.
Foi assim na Itália com um esquema parecido com o do Regime Remuneratório Experimental (RRE) que está na base das USF tipo B da autoria do Dr. Pisco, Vice-presidente da ARSLVT, ora vigentes  em Portugal e de cuja multiplicação USF/B a FNAM, já assinou um protocolo, com o Sr. Secretário Adjunto do Ministro da Saúde, de faseamento de criação "voluntária" de USF, disrarçadas de tipo A, numa fase inicial, segundo o comunicado FNAM, que pode ser lido neste blogue, lá mais para cima.
Pois, na Itália, como  o pagamento das consultas médicas era "por cabeça" [per capite], contavam as que permaneciam vivas e as que iam mudando de estado temporal para o intemporal.
Claro está que a culpa é, quase sempre, de quem faz as listagens e se esquece de abater aos efectivos os que não se vão da lei da morte libertando, para saldarem o empréstimo duma alma que o Criador lhes adiantou por conta.

Aqui para nós bem mais preocupantes são as situações que não dão notícias bombásticas e que todos os dias afectam milhares de pessoas, mas muitos milhares.
São as análises que não são necessárias e nem sequer são levantadas nos laboratórios; são os vários tipos de radiografias, que repousam igualmente, nos laboratórios onde são feitas; São os medicamentos sem diagnóstico ou diagnóstico fictício e que as pessoas tomam porque o médico lhes inventou uma doença, pois mal parece ir ao Médico e não trazer uma doença ou boa perspectiva duma. Estes, não sendo tão impressionantes, até porque dadas as primeiras pinceladas num diagnóstico qualquer, já ninguém o põe em dúvida, exceptuando um ou outro refractário, pois que quem não tem uma doença é porque o diagnóstico está mal feito determina oficiosamente a indústria dos diagnósticos.
Quanto mais retardar a entrega mais substantiva da  saúde aos Enfermeiros, mais promissor é o comércio e indústria da coisa e mais mal se gasta o nosso escasso dinheiro.
E neste contexto nem vale a pena falar em qualidade da saúde, porque até esta está falsificada, como as visitada domiciliárias e consultas presenciais feitas por telemóvel para cumprir objectivos 'usfícos', por exemplo.   

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