quarta-feira, 30 de outubro de 2013

ANTIDEPRESSIVOS

Consumo de antidepressivos aumentou sem ligação à crise económica

Publicado em 2013-10-26

foto RUI COUTINHO/GLOBAL IMAGENS
Consumo de antidepressivos aumentou sem ligação à crise económica

O consumo de antidepressivos em Portugal mais do que triplicou desde 2000, segundo um estudo da autoridade portuguesa do medicamento (Infarmed), que não relaciona o aumento do consumo destes medicamentos nos últimos dois anos com o resgate financeiro.
O consumo de antidepressivos passou de pouco mais de 20 doses diárias por mil habitantes em janeiro de 2000 para quase 90 doses diárias por mil habitantes em março de 2013, segundo o Infarmed.
O estudo "A Utilização de Psicofármacos no Contexto de Crise Económica" pretendeu analisar o nível e a tendência de utilização de psicofármacos associada à implementação do Memorando de Entendimento, assinado em 2011.
"Entre 2000 e 2012 ocorreu um aumento da utilização em todos os subgrupos, mas mais evidente nos antidepressores e antipsicóticos", refere o estudo, ressalvando que a tendência de crescimento se verifica desde o início do período estudado, não se alterando significativamente após a implementação do memorando.
O estudo indica ainda que, embora os ansiolíticos, sedativos e hipnóticos "não tenham apresentado um crescimento acentuado, são o subgrupo que, claramente, apresenta o maior nível de consumo, acima de outros países europeus".
"Os resultados confirmam que a implementação do memorando de entendimento não está associada a uma alteração quer na tendência quer no nível de utilização", conclui o estudo, que regista uma alteração "estatisticamente não significativa" na utilização dos ansiolíticos, com um ligeiro decréscimo no consumo a partir de 2011.

Sociedade Portuguesa de Pneumologia adverte para perigos do cigarro eletrónico

Publicado

 

A Sociedade Portuguesa de Pneumologia advertiu para os perigos do cigarro eletrónico e para a incidência que este pode ter nas doenças respiratórias, num comunicado divulgado este sábado.
Considerada uma das principais causas da elevada incidência de doenças respiratórias, o cigarro electrónico - segundo a Sociedade Portuguesa de Pneumologia - é "um pretexto para introduzir a nicotina no mercado".
O cigarro eletrónico continua a dividir as opiniões no que se refere à sua utilização na cessação tabágica, ainda que o Parlamento Europeu (PE) proponha que os cigarros eletrónicos continuem a pertencer à categoria dos produtos de tabaco, em vez de serem equiparados a medicamentos.
A cessação tabágica foi um dos temas que esteve na base de alguns dos debates do XXIX Congresso de Pneumologia que decorre em Albufeira, no Algarve, desde sexta-feira, e que termina no domingo.
A discussão do primeiro dia do congresso incidiu sobre a cessação tabágica, considerada a única medida de tratamento efetiva para evitar a progressão e a incidência das doenças respiratórias.
O tabaco é um dos mais elevados fatores de risco das doenças respiratórias que matam anualmente 12% da população portuguesa e cinco milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a SPP.


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