domingo, 20 de outubro de 2013

SE CRESCERMOS AO NÍVEL DO NOSSO MÉRITO ELES - VÊEM-NOS E ESCUTAM-NOS

Não raro, perguntam-nos por que não aparecemos aqui e acoli e além!?
 
Temos publicado alguns excertos da obra "dar voz ao silêncio" ou "do silêncio à voz".
Mas isso é apenas a semente da qual havemos de colher frutos que têm uma germinação lenta.
 
Há sinais animadores de colheita fértil, uns resultantes do nosso esforço continuado, para sairmos do silêncio; outros são fruto das circunstâncas, que nos começam a ser favoráveis, tão má é a nossa situação que já nem as pedras tumulares, que usam para nos silenciarem, conseguem abafar o nosso grito de indignação, ou o ruido do nosso SILÊNCIO.
Mas isto é apenas um sintoma de recuperação dessa longa doença, que nos tem vitimado.
A guerra das 35/40 horas semanais, que vamos ganhar, porque a justiça está voltar às origens, é,
 tão-só o princípio do ressurgir das trevas.
Somente crescendo e fazendo-nos os maiores conseguimos dar nas vistas, mesmo dos que não querem ver-nos.
Não podemos deixar de repetir a importância de reforçar o SE com  a sindicalização de todos os Enfermeiros, sobretudo dos que não têm Sindicato.
 
Os tempos que se aproximam vão ser muito difíceis e não se compadecem com aventureirismos e falsos profetas e muito menos com individualismos ou com a desunião. A segurança do funcionário público acabou. E os "neos" que tanto podem ser liberais disfarçados de nazis, ou nazis disfarçados de liberais como alguém os classifica, estão bem perto de nós e não mal instalados, para sugarem o sangue das vítimas.
 
Mas por UNIÃO não devemos entender UNICIDADE, sonho lindo de alguns utopistas, com os AMANHÃS QUE CANTAM, onde as virgens imaculadas estão ao alcance de um gesto do utópico sonhador.
 
Não há almoços gratis, dizem os pragmáticos, que identificam o verdadeiro com o útil; ou a verdade com a utilidade prática.
 
Nós situamo-nos entre o A e o Z; pode não haver pior do que nós, mas também não há melhor, como a experiência demonstra e a prática não desmente.
 
Se unirmos A a Z temos o AZ, que é o fio da espada da verdade e da justiça.
Até no jogo ou no desporto é o que corta mais e, em primeiro lugar, porque é o gume da espada.

Chegou a hora da verdade amarga!

Os Enfermeiros estão cansados dos pregões de pregoeiros contratados para os difundirem no nosso seio

Na hora da Verdade, onde já não há lugar para a mentira tenham ao menos a coragem do imortal poeta Barbosa du Bocage (Elmano Sadino):

[Eu me arrependo; a língua quase fria/
Brade em alto pregão à mocidade,/
Que atrás do som faqntástico corria:/

Outro Aretino fui... A santidade/
Manchei!... Oh! Se me creste, gente impia,/
Rasga meus versos, crê na eternidade!]

 
 Eis um belo texto de contrição, na hora em que não há lugar à mentira e tem de ceder à verdade, por muito dura que seja.

Connosco não corres, Colega, o perigo de seres enganado/a.

Com amizade e dedicação,
José Azevedo
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