Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
2013: Ano Internacional da Estatística
Promover, à escala mundial, o reconhecimento da Estatística ao serviço da Sociedade
www.statistics2013.org
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7 de novembro de 2013
Estatísticas do Emprego
3º trimestre de 2013
A taxa de desemprego estimada foi de 15,6%
A taxa de desemprego estimada para o 3º trimestre de 2013 foi de 15,6%. Este valor é inferior em 0,2 pontos
percentuais ao do trimestre homólogo de 2012 e inferior em 0,8 pontos percentuais ao do trimestre anterior.
A população desempregada foi de 838,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 3,7% e uma
diminuição trimestral de 5,3% (menos 32,3 mil e menos 47,4 mil pessoas, respetivamente).
A população empregada foi de 4 553,6 mil pessoas, o que representa uma diminuição homóloga de 2,2% e um
aumento trimestral de 1,1% (menos 102,7 mil e mais 48,0 mil pessoas, respetivamente).
1. População ativa
Os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 3º
trimestre de 2013 indicam que a população ativa
diminuiu 2,4% em relação ao trimestre homólogo de
2012 (abrangendo 135,0 mil pessoas) e permaneceu
praticamente inalterada em relação ao trimestre
anterior.
A taxa de atividade da população em idade ativa (15 e
mais anos) situou-se em 60,3%. Esta taxa diminuiu 1,0
pontos percentuais (p.p.) em relação ao trimestre
homólogo de 2012 e aumentou 0,1 p.p. em relação ao
trimestre anterior.
A taxa de atividade dos homens (66,3%) excedeu a das
mulheres (54,8%) em 11,5 p.p..
Em relação ao trimestre homólogo de 2012, a taxa de
atividade diminuiu para os homens e para as mulheres
(1,4 p.p. e 0,7 p.p., respetivamente).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de atividade
aumentou para os homens (0,2 p.p.) e diminuiu para as
mulheres (0,1 p.p.).
2. População empregada
A população empregada diminuiu 2,2% em relação ao
trimestre homólogo de 2012 (102,7 mil pessoas) e
aumentou 1,1% em relação ao trimestre anterior (48,0
mil).
Para a diminuição homóloga referida, contribuíram
essencialmente os seguintes resultados:
·
A diminuição de 54,8 mil homens empregados
e de 47,9 mil mulheres empregadas.
·
A diminuição de 55,9 mil pessoas empregadas
dos 25 aos 34 anos e de 28,2 mil pessoas
empregadas com 65 e mais anos. Em conjunto,
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
2/9
estes dois grupos etários explicaram 81,9% da
diminuição ocorrida no emprego total.
·
A diminuição de 210,8 mil empregadas/os com
nível de escolaridade completo correspondente,
no máximo, ao 3º ciclo do ensino básico.
Por seu turno, o número de pessoas
empregadas com nível de escolaridade
completo correspondente ao ensino secundário
e pós-secundário e ao ensino superior
aumentou (84,7 mil e 23,5 mil pessoas,
respetivamente).
·
A diminuição de 102,3 mil pessoas empregadas
no setor da indústria, construção, energia e
água e de 37,2 mil empregadas/os no setor da
agricultura, produção animal, caça, floresta e
pesca.
No setor da indústria, construção, energia e
água, destaca-se a diminuição do número de
empregadas/os na construção (66,8 mil).
Por seu turno, o número de pessoas
empregadas no setor dos serviços aumentou
(36,8 mil), sobretudo nas atividades de
alojamento, restauração e similares (19,3 mil),
de consultoria, científicas, técnicas e similares
(16,6 mil) e de transportes e armazenagem
(15,6 mil).
·
A diminuição de 92,7 mil trabalhadores/as por
conta de outrem, que foi explicada quase
exclusivamente pelo decréscimo de 88,5 mil
pessoas que tinham um contrato de trabalho
sem termo, já que o número de
trabalhadores/as por conta de outrem com
contrato de trabalho com termo aumentou (6,5
mil) e o número de trabalhadores/as por conta
de outrem noutras situações contratuais
diminuiu menos (10,6 mil).
O número de trabalhadores/as por conta
própria também diminuiu, embora o seu
contributo para a redução global do emprego
tenha sido menor (12,8 mil).
·
A diminuição de 60,7 mil trabalhadores/as a
tempo completo e de 41,9 mil trabalhadores/as
a tempo parcial.
Em termos da variação face ao trimestre anterior, o
aumento da população empregada ficou a dever-se
essencialmente ao acréscimo do emprego nos seguintes
segmentos populacionais: homens; pessoas dos 15 aos
24 anos e dos 35 aos 44 anos; pessoas com nível de
escolaridade completo correspondente ao ensino
secundário e pós-secundário e ao ensino superior;
pessoas empregadas no setor dos serviços (com
particular expressão nas atividades de alojamento e
restauração e similares); trabalhadores/as por conta de
outrem e por conta própria; e empregadas/os a tempo
completo.
A taxa de emprego (15 e mais anos) situou-se em
50,9%, tendo diminuído 0,8 p.p. em relação ao
trimestre homólogo de 2012 e aumentado 0,6 p.p. em
relação ao trimestre anterior.
A taxa de emprego dos homens (56,2%) excedeu a das
mulheres (46,1%) em 10,1 p.p..
Em relação ao trimestre homólogo de 2012, a taxa de
emprego diminuiu mais para as mulheres (0,8 p.p.) do
que para os homens (0,6 p.p.).
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
3/9
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de emprego
aumentou mais para os homens (0,9 p.p.) do que para
as mulheres (0,3 p.p.).
O subemprego de trabalhadores/as a tempo parcial
abrangeu 261,0 mil pessoas, o que corresponde a 5,7%
da população empregada total e a 41,8% da população
empregada a tempo parcial.
O subemprego de trabalhadores/as a tempo parcial
aumentou 5,5% em relação ao trimestre homólogo de
2012 (13,7 mil pessoas) e diminuiu 3,5% em relação ao
trimestre anterior (9,4 mil).
3. População desempregada
A população desempregada, estimada em 838,6 mil
pessoas, diminuiu 3,7% em relação ao trimestre
homólogo de 2012 (32,3 mil pessoas) e 5,3% em
relação ao trimestre anterior (47,4 mil).
Para a diminuição homóloga referida contribuíram os
seguintes resultados:
·
A diminuição de 36,3 mil homens
desempregados.
Por seu turno, o número de mulheres
desempregadas aumentou ligeiramente (3,9
mil).
·
A diminuição de 28,3 mil pessoas
desempregadas dos 15 aos 24 anos e de 15,0
mil dos 25 aos 34 anos.
·
A diminuição de 34,2 mil pessoas
desempregadas com um nível de escolaridade
completo correspondente, no máximo, ao 3º
ciclo do ensino básico e de 7,0 mil pessoas
desempregadas com ensino secundário e
pós-secundário.
Por seu turno, o número de pessoas
desempregadas com ensino superior aumentou
(9,0 mil).
·
A diminuição de 37,6 mil desempregadas/os à
procura de novo emprego.
Neste grupo, destaca-se a diminuição de 27,9
mil desempregadas/os com origem no setor dos
serviços e de 11,4 mil desempregadas/os com
origem no setor da indústria, construção,
energia e água.
·
A diminuição de 88,6 mil desempregadas/os à
procura de emprego há menos de 12 meses.
Por seu turno, o número de desempregadas/os
à procura de emprego há 12 meses e mais
meses aumentou (56,4 mil).
A diminuição trimestral da população desempregada
ocorreu essencialmente nos seguintes segmentos
Gráfico 1: Taxa de emprego por sexo
40
45
50
55
60
65
1ºt11 2ºt11 3ºt11 4ºt11 1ºt12 2ºt12 3ºt12 4ºt12 1ºt13 2ºt13 3ºt13
Total Homens Mulheres
%
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
4/9
populacionais: homens; pessoas com 35 e mais anos;
pessoas com um nível de escolaridade completo
correspondente ao ensino básico; à procura de novo
emprego (com origem nos setores da indústria,
construção, energia e água e dos serviços); e à procura
de emprego há menos de 12 meses.
A taxa de desemprego situou-se em 15,6%, tendo
diminuído 0,2 p.p. em relação ao trimestre homólogo
de 2012 e 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior.
A taxa de desemprego dos homens (15,3%) foi inferior
à das mulheres (15,9%).
A taxa de desemprego dos homens diminuiu 0,7 p.p.
em relação ao trimestre homólogo de 2012 e a das
mulheres aumentou 0,5 p.p.. Ambas as taxas
diminuíram em relação ao trimestre anterior (1,1 p.p. e
0,6 p.p., respetivamente).
4. População inativa
A população inativa com 15 e mais anos aumentou
2,0% em relação ao trimestre homólogo de 2012 (68,0
mil pessoas) e diminuiu 0,2% em relação ao trimestre
anterior (7,6 mil).
A taxa de inatividade (15 e mais anos) situou-se em
39,7%, tendo aumentado 1,0 p.p. em relação ao
trimestre homólogo de 2012 e diminuído 0,1 p.p. em
relação ao trimestre anterior.
A taxa de inatividade das mulheres (45,2%) excedeu a
dos homens (33,7%) em 11,5 p.p..
Em relação ao trimestre homólogo de 2012, a taxa de
inatividade aumentou para os homens e para as
mulheres (1,4 p.p. e 0,7 p.p., respetivamente).
Em relação ao trimestre anterior, a taxa de inatividade
diminuiu para os homens (0,2 p.p.) e aumentou para as
mulheres (0,1 p.p.).
O número de inativas/os à procura de emprego mas
não disponíveis para trabalhar foi estimado em 25,6
mil, o que corresponde a 0,7% da população inativa
com 15 e mais anos.
O número de inativas/os à procura de emprego mas
não disponíveis aumentou 15,8% em relação ao
trimestre homólogo de 2012 (3,5 mil pessoas) e
diminuiu 23,4% em relação ao trimestre anterior (7,8
mil).
O número de inativas/os disponíveis mas que não
procuram emprego foi estimado em 306,7 mil, o que
corresponde a 8,6% da população inativa com 15 e
mais anos.
O número de inativas/os disponíveis mas que não
procuram emprego aumentou 23,1% em relação ao
trimestre homólogo de 2012 (57,5 mil pessoas) e
12,9% em relação ao trimestre anterior (35,0 mil).
Gráfico 2: Taxa de desemprego por sexo
11
12
13
14
15
16
17
18
1ºt11 2ºt11 3ºt11 4ºt11 1ºt12 2ºt12 3ºt12 4ºt12 1ºt13 2ºt13 3ºt13
Total Homens Mulheres
%
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
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5. Fluxos trimestrais entre estados do mercado
de trabalho
Do 2º para o 3º trimestre de 2013, 2,6% das pessoas
que estavam inicialmente empregadas transitaram para
o desemprego e 4,4% transitaram para a inatividade,
totalizando 7,0% a proporção de empregadas/os que
saíram deste estado no 3º trimestre de 2013 (93,0%
permaneceram empregadas/os).
Do 1º para o 2º trimestre de 2013, a percentagem
das/os que saíram do emprego tinha sido menor
(5,8%).
As saídas do desemprego entre os dois trimestres
foram, em termos relativos, mais intensas do que as
saídas do emprego.
Do total de pessoas que se encontravam
desempregadas no 2º trimestre de 2013, 33,2% saíram
dessa situação no 3º trimestre de 2013, sendo que
19,2% se tornaram empregadas/os e 14,0%
transitaram para a inatividade.
A percentagem de pessoas que transitaram do
desemprego para o emprego foi maior do que a
observada nos fluxos do 1º para o 2º trimestre de 2013
(tinha sido de 18,1%).
A percentagem de pessoas desempregadas que
passaram para uma situação de inatividade foi maior do
que a observada nos fluxos do 1º para o 2º trimestre
de 2013 (tinha sido de 13,8%).
Do total de pessoas com 15 e mais anos que eram
consideradas inativas no 2º trimestre de 2013, 5,5%
transitaram para o emprego e 4,2% transitaram para o
desemprego, no 3º trimestre de 2013.
Os fluxos correspondentes do 1º para o 2º trimestre de
2013 tinham sido de 5,4% e 3,6%, respetivamente.
6. Taxas de desemprego por região NUTS II
No 3º trimestre de 2013, as taxas de desemprego mais
elevadas e superiores à média nacional foram
registadas em Lisboa (17,9%), na Região Autónoma
dos Açores (17,7%), na Região Autónoma da Madeira
(17,3%), no Norte (16,6%) e no Alentejo (16,1%).
Os valores inferiores à média nacional foram
observados no Centro (11,2%) e no Algarve (13,8%).
Emprego
Desemprego
Inatividade
15+
Fluxos trimestrais entre estados do mercado de
trabalho (em % do estado inicial)
2,6% 5,5%
4,2%
19,2% 4,4%
14,0%
68,1%
93,0%
91,0%
Unidade: %
3ºT-2012 2ºT-2013 3ºT-2013
Portugal 15,8 16,4 15,6
Norte 16,4 17,2 16,6
Centro 12,5 11,5 11,2
Lisboa 17,8 19,3 17,9
Alentejo 16,1 17,2 16,1
Algarve 14,7 16,9 13,8
R. A. Açores 15,4 16,1 17,7
R. A. Madeira 17,5 18,8 17,3
Fonte:
INE, Estatísticas do Emprego - 3º trimestre de 2013.
Quadro 1: Taxas de desemprego por
região NUTS II (NUTS-2002)
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
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Em relação ao trimestre homólogo de 2012, a taxa de
desemprego diminuiu em três regiões (Centro, Algarve
e Região Autónoma da Madeira), aumentou noutras
três regiões (Norte, Lisboa e Região Autónoma dos
Açores) e manteve-se no Alentejo. O maior decréscimo
foi observado no Centro (1,3 p.p.) e o maior acréscimo
na Região Autónoma dos Açores (2,3 p.p.).
Em relação ao trimestre anterior, à semelhança do
sucedido globalmente para Portugal, a taxa de
desemprego diminuiu em todas as regiões, com
exceção da Região Autónoma dos Açores, onde
aumentou 1,6 p.p.. As maiores diminuições ocorreram
no Algarve (3,1 p.p.), na Região Autónoma da Madeira
(1,5 p.p.), em Lisboa (1,4 p.p.) e no Alentejo (1,1 p.p.).
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
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3ºT-2012 2ºT-2013 3ºT-2013 Homóloga Trimestral
População ativa 5 527,2 5 391,6 5 392,2 -2,4 o
Homens 2 920,0 2 823,7 2 829,0 -3,1 0,2
Mulheres 2 607,2 2 567,9 2 563,3 -1,7 -0,2
Dos 15 aos 24 anos 449,1 379,2 407,6 -9,2 7,5
Dos 25 aos 34 anos 1 310,3 1 251,7 1 239,3 -5,4 -1,0
Dos 35 aos 44 anos 1 482,1 1 475,2 1 482,6 o 0,5
Dos 45 aos 64 anos 1 986,0 2 012,1 1 991,4 0,3 -1,0
Com 65 e mais anos 299,8 273,4 271,4 -9,5 -0,7
Até ao Básico - 3º ciclo 3 247,4 3 105,1 3 002,3 -7,5 -3,3
Secundário e pós-secundário 1 200,8 1 235,8 1 278,4 6,5 3,4
Superior 1 079,0 1 050,7 1 111,5 3,0 5,8
Taxa de atividade (%) 52,2 51,3 51,4
Homens 57,0 55,7 55,9
Mulheres 47,6 47,2 47,2
Taxa de atividade (15 e mais anos) (%) 61,3 60,2 60,3
Homens 67,7 66,1 66,3
Mulheres 55,5 54,9 54,8
População empregada 4 656,3 4 505,6 4 553,6 -2,2 1,1
Homens 2 451,5 2 360,5 2 396,7 -2,2 1,5
Mulheres 2 204,8 2 145,1 2 156,9 -2,2 0,6
Dos 15 aos 24 anos 274,0 238,6 260,7 -4,9 9,3
Dos 25 aos 34 anos 1 073,2 1 019,1 1 017,3 -5,2 -0,2
Dos 35 aos 44 anos 1 283,6 1 253,4 1 281,5 -0,2 2,2
Dos 45 aos 64 anos 1 729,0 1 725,1 1 725,9 -0,2 o
Com 65 e mais anos 296,4 269,4 268,2 -9,5 -0,4
Até ao Básico - 3º ciclo 2 729,5 2 554,9 2 518,7 -7,7 -1,4
Secundário e pós-secundário 985,3 1 026,4 1 070,0 8,6 4,2
Superior 941,5 924,2 965,0 2,5 4,4
Agricultura, produção animal, caça, floresta e
pesca (a)
500,8 480,1 463,6 -7,4 -3,4
Indústria, construção, energia e água (a) 1 185,6 1 093,8 1 083,3 -8,6 -1,0
Serviços (a) 2 969,9 2 931,7 3 006,7 1,2 2,6
Trabalhadores por conta de outrem 3 644,3 3 523,1 3 551,6 -2,5 0,8
Com contrato de trabalho sem termo 2 868,6 2 754,8 2 780,1 -3,1 0,9
Com contrato de trabalho com termo 639,0 636,7 645,5 1,0 1,4
Outro tipo de contrato de trabalho 136,6 131,7 126,0 -7,8 -4,3
Trabalhadores por conta própria 981,3 951,4 968,5 -1,3 1,8
Trabalhadores familiares não remunerados 30,7 31,1 33,6 9,4 8,0
População empregada a tempo completo 3 990,3 3 853,8 3 929,6 -1,5 2,0
População empregada a tempo parcial 665,9 651,8 624,0 -6,3 -4,3
Subemprego de trabalhadores a tempo parcial 247,3 270,4 261,0 5,5 -3,5
Taxa de emprego (15 e mais anos) (%) 51,7 50,3 50,9
Homens 56,8 55,3 56,2
Mulheres 46,9 45,8 46,1
Fonte:
INE, Estatísticas do Emprego - 3º trimestre de 2013.
Nota:
(a) As estimativas apresentadas têm por referência a CAE-Rev. 3.
Sinais convencionais:
- Resultado nulo.
o Dado inferior a metade do módulo da unidade utilizada.
Valor trimestral
%
Variação
Quadro 2: Principais indicadores da população ativa e empregada - Portugal
Milhares de pessoas
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
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3ºT-2012 2ºT-2013 3ºT-2013 Homóloga Trimestral
População desempregada
870,9 886,0 838,6 -3,7 -5,3
Homens
468,5 463,2 432,2 -7,7 -6,7
Mulheres
402,5 422,8 406,4 1,0 -3,9
Dos 15 aos 24 anos
175,1 140,6 146,8 -16,2 4,4
Dos 25 aos 34 anos
237,1 232,6 222,1 -6,3 -4,5
Dos 35 aos 44 anos
198,5 221,8 201,1 1,3 -9,3
Com 45 e mais anos
260,2 290,9 268,7 3,3 -7,6
Até ao Básico - 3º ciclo
517,9 550,2 483,7 -6,6 -12,1
Secundário e pós-secundário
215,5 209,3 208,5 -3,2 -0,4
Superior
137,5 126,4 146,5 6,5 15,9
À procura de primeiro emprego
98,8 85,7 104,1 5,4 21,5
À procura de novo emprego
772,2 800,3 734,6 -4,9 -8,2
Agricultura, produção animal, caça, floresta e
pesca (a) (b)
15,7 20,6 14,7
-6,4 -28,6
Indústria, construção, energia e água (a) (b)
272,2 293,5 260,8 -4,2 -11,1
Serviços (a) (b)
456,6 459,0 428,7 -6,1 -6,6
Por duração da procura
Até 11 meses
387,0 337,6 298,3 -22,9 -11,6
12 e mais meses (longa duração)
483,9 548,3 540,3 11,7 -1,5
Taxa de desemprego (%) 15,8 16,4 15,6
Homens 16,0 16,4 15,3
Mulheres 15,4 16,5 15,9
Jovens (15-24 anos) 39,0 37,1 36,0
Taxa de desemprego de longa duração (%) 8,8 10,2 10,0
População inativa
5 070,8 5 113,6 5 100,8 0,6 -0,3
População inativa (15 e mais anos)
3 483,7 3 559,3 3 551,7 2,0 -0,2
Homens
1 394,9 1 448,2 1 437,9 3,1 -0,7
Mulheres
2 088,8 2 111,1 2 113,8 1,2 0,1
Dos 15 aos 24 anos
676,3 719,3 684,2 1,2 -4,9
Dos 25 aos 34 anos
142,6 144,4 142,8 0,1 -1,1
Dos 35 aos 44 anos
157,2 168,2 162,9 3,6 -3,2
Dos 45 aos 64 anos
830,4 816,9 843,2 1,5 3,2
Com 65 e mais anos
1 677,1 1 710,5 1 718,6 2,5 0,5
Estudantes
734,9 805,6 740,9 0,8 -8,0
Domésticos
429,6 416,0 428,9 -0,2 3,1
Reformados
1 611,7 1 580,9 1 602,5 -0,6 1,4
Outros inativos
707,4 756,8 779,4 10,2 3,0
Inativos à procura de emprego mas não
disponíveis
22,1 33,4 25,6
15,8 -23,4
Inativos disponíveis mas que não procuram
emprego
249,2 271,7 306,7
23,1 12,9
Taxa de inatividade (15 e mais anos) (%) 38,7 39,8 39,7
Homens 32,3 33,9 33,7
Mulheres 44,5 45,1 45,2
Fonte:
INE, Estatísticas do Emprego - 3º trimestre de 2013.
Notas:
(b) As estimativas apresentadas têm por referência a CAE-Rev. 3.
Sinais convencionais:
o Dado inferior a metade do módulo da unidade utilizada.
- Resultado nulo.
%
Quadro 3: Principais indicadores da população desempregada e inativa - Portugal
(a) A experiência anterior de trabalho dos desempregados à procura de novo emprego é caracterizada apenas para aqueles
que deixaram o último emprego há oito ou menos anos. Por essa razão, a soma do número de desempregados à procura de
novo emprego por setor da atividade anterior não corresponde ao total de desempregados à procura de novo emprego.
Valor trimestral Variação
Milhares de pessoas
Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de 2013
9/9
NOTA TÉCNICA
O Inquérito ao Emprego tem por principal objetivo a caracterização da população face ao mercado de trabalho. É um inquérito
trimestral por amostragem, dirigido a residentes em alojamentos familiares no espaço nacional e disponibiliza resultados
trimestrais e anuais. A informação é obtida por recolha direta, mediante entrevista assistida por computador, segundo um modo
misto: a primeira entrevista ao alojamento é feita presencialmente e as cinco inquirições seguintes, se forem cumpridos
determinados requisitos, são feitas por telefone. Os dados divulgados foram calibrados, tendo por referência as estimativas
independentes da população calculadas a partir dos resultados definitivos dos Censos 2001.
ALGUNS CONCEITOS
Taxa de atividade
Permite definir a relação entre a população ativa e a população total.
T.A. (%) = (População ativa / População total) x 100
Taxa de atividade (15 e mais anos)
Permite definir a relação entre a população ativa e a população total em idade ativa (com 15 e mais anos).
T.A. (%) = (População ativa / População total com 15 e mais anos) x 100
Taxa de desemprego
Permite definir a relação entre a população desempregada e a população ativa.
T.D. (%) = (População desempregada / População ativa) x 100
Taxa de desemprego de longa duração
Permite definir a relação entre a população desempregada há 12 e mais meses e a população ativa.
T.D. (%) = (População desempregada há 12 e mais meses / População ativa) x 100
Taxa de emprego (15 e mais anos)
Permite definir a relação entre a população empregada e a população total em idade ativa (com 15 e mais anos).
T.E. (%) = (População empregada / População total com 15 e mais anos) x 100
Taxa de inatividade (15 e mais anos)
Permite definir a relação entre a população inativa em idade ativa (com 15 e mais anos) e a população total em idade ativa (com 15 e mais
anos).
T.I. (%) = (População inativa com 15 e mais anos / População total com 15 e mais anos) x 100
Taxa de variação homóloga
A variação homóloga compara o nível da variável entre o trimestre corrente e o mesmo trimestre do ano anterior. Esta taxa de variação, perante
um padrão estável de sazonalidade, não é afetada por oscilações desta natureza podendo, no entanto, ser influenciada por efeitos localizados
num trimestre específico.
Taxa de variação trimestral
A variação trimestral compara o nível da variável em dois trimestres consecutivos. Embora seja um indicador que permite um acompanhamento
corrente do andamento da variável, o cálculo desta taxa de variação é particularmente influenciado por efeitos de natureza sazonal e outros mais
específicos localizados num (ou em ambos) dos trimestres comparados.
Taxa de variação anual
A variação anual compara o nível médio da variável dos quatro trimestres do último ano com o dos quatro trimestres do ano imediatamente
anterior. Por ser uma média, esta taxa de variação é menos sensível a alterações esporádicas na variável.
TEMA EM ANÁLISE
Em
http://www.ine.pt/portal/page/portal/PORTAL_INE/Publicacoes é possível visualizar a publicação “Estatísticas do Emprego – 3º trimestre de
2013”, associada a este Destaque. O “Tema em análise”, neste trimestre, que se encontra na publicação referida, é: “Os jovens no mercado de
trabalho – indicadores de medida em confronto”.
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