domingo, 9 de fevereiro de 2014

BULLYING - ARMA DE VENDIDOS BULLYINGERS




Começo por sugerir que não se confunda "bandido" com "vendido";
o primeiro vive isolado ou em bando, donde lhe vem o nome e tem a sua conduta ou ética própria, para praticar banditismo, expressão natural do bando e ou do bandido;
o segundo é alguém, que se vende ou deixou vender, para cumprir missões de duvidosa legitimidade.
Este tipo de "vendido" é mais uma pessoa que se oferece por baixo ou a qualquer preço, por deficiência de "éthos/êthos" que lhe confiram carácter.
Estávamos a publicar o prestimoso contributo do Colega Francisco Peixoto, pois foi colhido a quente, no local das operações, já nos ligava o Delegado Sindical do Carandá a informar das manobras da FAMIGERADA Magi, que se identifica, perfeitamente, com o perfil do "BULLYINGER", que é aquele que pratica o "BULLYING".
Mas não se pense, que estes "pressores", visam, apenas os Enfermeiros; também os Médicos, que oferecem resistência, são vítimas dos "bullyingers". Mas há uma diferença;
Enquantos os Enfermeiros nos têm a defendê-los, por razões que bem conhecemos, mas não queremos expor, aqui e agora, os Médicos, ainda são mais infelizes, nestas pressões, porque quem os devia defender está engajado com quem os pressiona.
O esquema é claro e tem os seguintes tempos ou momentos de execução:
 1 - Fazer pressão sobre as "presas";
2 - Elaborar uma proposta, com os nomes dos voluntários forçadamente aderentes;
3 - Abater os obstáculos;
4 - Destruir as provas testemunhais do crime.
Para os que chegaram, tardiamente, a esta problemática e desconheçam os antecedentes, dada a diferença de vencimento, entre os "hospitalares" e os "familiares", o primeiro dos mecanismos de compensação foi darem aos "familiares" 12 horas de serviço, nas urgências hospitalares.
Mas a reacção dos "hospitalares", embora surda, fez com que se passasse à segunda versão:
 inventar situações de urgência, nos Centros de Saúde, onde passaram a estar 2 ou 3 Médicos escalados, para alternarem as horas do dia, mas que acabava por ser mais a procura de cuidados de Enfermagem e ou a triagem de situações médicas urgentes a enviar ao hospital. Por isso, embora fossem 3 a facturar um bastava para a triagem. As urgências ainda saturavam mais, com o contributo doa SAP e SASU. 
Entra-se, assim,  na Missão à Dr. Pisco, pois que os "familares" (vulgo especialistas em Medicina Geral e Familiar), já se tinham agregado em "Associação dos Clínicos Gerais", presidida pelo chefe da Missão,  pois a fase dos SAP e SASU e quejandos estava a dar nas vistas com os "gazeteiros" (1 para 3), em evidência, lembrou-se de reactivar a experiência dos RRE (Regime Remuneratório Experimental) onde o vencimento era pago à peça ou "per caput", se preferirem.
O apoio sindical veio-lhes, sobretudo da FNAM.
Como o problema era o vencimento dos excluídos, dos "hospitalares", que passaram a "familiares", com a invenção do modelo das USF, conseguiram ter o pagamentos "por cabeça", sem perder o vencimento, pois no RRE, que lhe serviu de suporte, só tinham o pagamentos "por cabeça". Milagres da Missão, "Piscoeira".
Ao aumento por cabeça, passaram a chamar "incentivos de desempenho" e outros disfarces, como se a este grupo fossem reconhecidos direitos especiais, por não caberem nos "hospitalares" onde gostariam de estar.
Com esta doutrina:
- Invadiram gabinetes;
- Criaram a  ANTES DE SER
- Inventaram formas especiais de "bullying" e seleccionaram, através dos Presidentes dos Conselhos Clínicos os "bullyingers", para os Enfermeiros, pois muitos deles (Enfermeiros) tiveram de ser desviados dos hospitais, (hoje vivem as indefinições da mobilidade), porque os Enfermeiros locais eram muito cépticos, quanto ao método USF da escolha e de quem a faz. Por estranho que possa parecer, o método está a autodestruir-se, graças à sua irracionalidade específica
- Conseguiram convencer governantes frágeis, tipo Correia de Campos, homem frágil, como ele confessa, que, nem sempre, nem nunca, conseguiu resistir às ordens do partido (eu que o diga...), para fazer o que não devia eticamente, fazer. E convencem-nos, a estes falhos de imaginação, (sem as imagens da realidade), das enormes diferenças, na qualidade dos cuidados prestados, só porque são mais bem pagos e escorraçam, dos locais, onde se instalam, os excluídos pelo método, que não dá para todos e cada vez é mais selectivo. 
- Conseguiram, admiravelmente, ser os inventores do método, os executores do mesmo, obviamente, e os avaliadores da sua dose de eficácia: > ou < que.
Os promotores do método, estão bem identificados, quer politicamente, quer sindicalmente, que localmente.
Aconselhamos os Enfermeiros e outras vítimas, eventais, a juntarem tudo o que temos dito, para se conseguirem orientar se ao contrário da outra, pretendem resistir a não venderem a almá ao diabo por meia dúzia de lentilhas emprestadas, até os autores do método conseguirem instalar-se. Depois disso, descartam-nos, sem honra nem glória, como já está a acontecer.
Pois é, Carandá está a ser atacado com o método USF tipo A, com a promessa de B, quando a "avaliadora" de objectivos ditar que tudo o que foi imaginado está a ser realizado.
Para dar mais dinâmica ao processo, até há Médicos que deixaram as suas USF tipo B e vieram juntar-se aos promotores a que não podia faltar uma I.U. na pessoa da vogal de...
O nosso dever é defender os que forem ameaçados, sobretudo Enfermeiros, nossos Associados.
Esperamos a todo o momento que as despesas de deslocação de local de trabalho sejam indemenizadas como a lei e o seu espírito determeinam, pois mudar de um piso para outro num hospital não é a mais coisa que mudar de um Centro de Saúde para outroa a dezenas de km de distância.
Com a assunpção deste pagamento, talvez até haja quem goste de sair para novos ares mais puros.
E os "bullyingers" perdem um dos argumentos de tentativa de subjugar vítimas inocentes e bem identificadas com os seus doentes e deveres.
«NÃO HÁ MAL QUE NÃO SE ACABE, NEM BEM QUE SEMPRE DURE!», diz a sabedoria popular.
Já sabem que as únicas Unidades que têm lugar natural nos CSP são as UCC, promovidas e alimentadas profissi8onalmente pelos Enfermeiros/as. Os outros tipos de USF são construtos artificiais e em permanente transformação. Basta ver quantas vezes já foi alterado o Diploma que lhes deu origem, para se concluir que é uma invenção ao sabor das circunstâncias que não veio para ficar.
Mas, enquanto permanecerem, temos o dever de lhes reduzir os estragos, que vão causando, nos Enfermeiros, só minimizados, enquanto factor indispensável à consecução de objectivos alheios.
Com amizade
José Azevedo

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