sábado, 15 de fevereiro de 2014

NOTÍCIAS MAIS OU MENOS INTERESSANTES, ÚTEIS

Linha da gripe encerra um mês depois de ter sido criada

14/02/2014 - 14:48

Os trabalhadores da Saúde 24 denunciaram esta sexta-feira que a recém-criada Linha da Gripe encerra em Março e que os 63 enfermeiros contratados para este serviço, com quatro dias de formação, ficarão a substituir os 150 que foram despedidos, avança a agência Lusa, citada pelo jornal i.

“A Linha da Gripe é tão sazonal como a doença, segundo a empresa Linha Cuidados de Saúde [LCS], que planeia encerrar o serviço menos de um mês depois de tê-lo aberto”, diz em comunicado a comissão informal de trabalhadores da Linha Saúde 24.
Os mesmos enfermeiros garantem que os trabalhadores contratados para o efeito tiveram apenas quatro dias de formação, mas que ainda assim serão usados para substituir os 150 despedidos pela administração.
Segundo os trabalhadores, o serviço da Linha da Gripe ficou disponível para os utentes no dia 27 de Janeiro às 08:00, tendo sido justificado pela administração com o avultado número de chamadas relativas ao pico da gripe, mas menos de um mês depois a LCS decide encerrá-la.
A abertura desta linha justificou a contratação de 63 enfermeiros, que tiveram uma formação de “apenas quatro dias, o que se coaduna com um atendimento próprio de um serviço de apoio exclusivo para gripe”, como admitiu o próprio administrados da LCS, afirmam os trabalhadores, que estranham por isso que menos de um mês depois estes enfermeiros estejam já a ter formação para substituir os que foram despedidos, mantendo-se apenas “meia dúzia” no serviço da gripe.
Os trabalhadores lembram que os 150 enfermeiros despedidos tiveram várias semanas de formação, pelo que consideram “um logro” a criação da Linha da Gripe, com o único objectivo de “substituir os enfermeiros por mão-de-obra mais barata”.




Estudo sugere que ser humano é capaz de “sentir” doença pelo olfacto

14/02/2014 - 14:23

Os seres humanos são capazes de perceber através do olfacto se alguém está doente ou, pelo menos, perceber um odor distinto no suor de pessoas com o sistema imunológico em alta actividade (ou seja, respondendo a uma infecção). A afirmação é de investigadores do Karolinska Institutet, na Suécia, e o estudo, destaque na revista científica Psychological Science, avança o Diário Digital.
Para chegar a essa descoberta, 48 pessoas participaram de uma experiência.

Dessas, oito pessoas receberam ou uma injecção de lipopolissacarídeo (substância que, através de uma bactéria, provoca uma forte resposta imunológica) ou uma injecção de água com sal (que não causa nenhuma reacção no corpo humano). Quatro horas após esse procedimento, as roupas usadas por essas oito pessoas foram recolhidas e levadas para análise.
É aí que entram os 40 participantes restantes, que sentiram os odores presentes nas roupas e reportaram o seu grau de intensidade, agradabilidade e deram notas para o quesito “saúde” do odor.
Assim, a maioria desses participantes deu notas mais baixas à agradabilidade das roupas usadas pelos primeiros membros da experiência, reportando-as como de odor mais intenso do que o sentido nas de quem havia sido injectado apenas com a solução de água salgada.
Estudos prévios já haviam apontado que certas doenças, como a febre-amarela, desencadeiam a produção de odores fortes no corpo, perceptíveis por outras pessoas, e o estudo comprova essa capacidade de sentir que alguém está doente através do olfacto.
O texto de divulgação do estudo afirma que “seres humanos podem mesmo dissociar odores de doença e saúde noutros indivíduos” após um período de quatro horas de accionamento do sistema imunológico.
Para o cientista Mats Olsson, que liderou o estudo, quando alguém fica doente “podem haver biomarcadores de doenças produzidos pelo corpo e libertados sob a forma de substâncias voláteis”, daí a capacidade de que alguém “fareje” a saúde alheia.
A habilidade de detectar doenças em outras pessoas através do olfacto poderia ajudar na prevenção do contágio de doenças, sublinha o estudo.
Contudo, uma vez que a experiência foi conduzida em laboratório, e os participantes receberam apenas uma toxina em particular, não é possível aos investigadores afirmarem que os resultados seriam os mesmos fora desse ambiente e com pessoas portadoras de outras infecções.




Parar de fumar tem o mesmo efeito de antidepressivos

14/02/2014 - 14:19

Deixar o tabaco contribui para o bem-estar mental, tendo o mesmo efeito que o uso de antidepressivos, aponta um estudo publicado na revista médica British Medical Journal (BMJ), na edição disponível a partir desta sexta-feira (14), avança o Diário Digital.

De acordo com cientistas britânicos, que reviram 26 estudos sobre o tema, o efeito de parar de fumar pode ser “equivalente, ou superior, ao de antidepressivos utilizados no tratamento da ansiedade, ou de transtornos de humor”.
Os fumadores incluídos nos trabalhos eram “medianamente dependentes”, com idade média de 44 anos, e fumavam de 10 a 40 cigarros por dia. Do total, 48% eram homens.
Eles foram entrevistados antes da sua tentativa de parar de fumar e, novamente, depois de conseguirem largar o hábito, numa janela que variou de seis semanas a seis meses.
Os que conseguiram deixar o tabaco estavam menos deprimidos, ansiosos, stressados e com uma visão mais positiva da vida do que os que não conseguiram abandonar o vício. A melhoria foi perceptível nas pessoas afectadas por transtornos mentais logo que pararam de fumar.
Nenhuma avaliação de acompanhamento do estado mental voltou a ser feita, em especial nos casos dos ex-fumadores que tiveram recaídas.
A coordenadora do estudo, Genma Taylor, da Universidade de Birmingham, disse esperar que os resultados permitam dissipar falsas ideias, como a que atribui ao cigarro qualidades anti-stressantes ou relaxantes.




Suplemento europeu para ganhar músculo contém droga para cancro da mama

14/02/2014 - 14:16
Homens que tomam suplementos para ganhar massa muscular podem estar a consumir um medicamento contra o cancro da mama sem saber, alerta um estudo publicado no British Medical Journal (BMJ), avança o Diário Digital.
Investigadores analisaram um suplemento chamado "Esto Supress", vendido em lojas e sites britânicos, e descobriram que diversas amostras do produto continham tamoxifeno, um medicamento usado por mulheres com cancro da mama. A análise foi feita após discussões em fóruns de "bodybuilding" terem lançado a suspeita.
O objectivo seria bloquear o aumento da mama (ginecomastia) causado pelo uso de esteróides anabolizantes. O tamoxifeno usado com essa finalidade geralmente é comprado de fontes ilegais, informa o estudo.
A equipa da Universidade Liverpool John Moores comprou quatro amostras do suplemento e encontrou a droga em três delas. Como o rótulo sugere a dose de duas cápsulas por dia, a quantidade ingerida de tamoxifeno seria de 7,6 mg. Os médicos geralmente prescrevem de 10 a 20 mg ao dia para o tratamento da ginecomastia.
Numa carta ao British Medical Journal ( BMJ ), a equipa informou que não se sabia se o "Esto Supress" ainda contém a substância, já que a análise foi realizada há dois anos.
O grupo alertou que, desde o ano 2000, um número crescente de ervas e suplementos destinados a frequentadores de ginásios e preocupados com a sua performance sexual tem incluído, de forma ilícita, medicamentos como esteróides anabolizantes, estimulantes e inibidores de apetite.
"Muitas vezes, as substâncias não estão listadas no rótulo, e os produtos podem ser comercializados como naturais, explorando a crença de que são opções mais seguras e saudáveis", diz a carta.
Noutros casos, os rótulos incluem apenas a composição química do medicamento, o que dificulta a identificação - este foi o caso do "Esto Supress".




Cientista português que lidera investigação do cancro da mama em Cambridge distinguido

14/02/2014 - 14:12

Carlos Caldas, o cientista português que lidera a unidade de investigação em cancro da mama do Cancer Research UK Institute da Universidade de Cambridge (Reino Unido), vai ser distinguido na próxima segunda-feira, dia 17 de Fevereiro, com a atribuição do título de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, avança o Diário Digital.

O neurocirurgião João Lobo Antunes e o cientista Manuel Sobrinho Simões serão os oradores desta cerimónia de atribuição do título de Doutor Honoris Causa, que terá lugar às 11:00 horas, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da U.Porto (no Hospital de São João).
Atribuído por proposta da Faculdade de Medicina, esta distinção da Universidade do Porto visa reconhecer o percurso profissional e académica de Carlos Caldas e a elevada qualidade da sua produção científica.
Destacando-se “de forma especial na área da oncologia em geral, e do cancro da mama em particular, Carlos Caldas apresenta no seu currículo vários prémios e distinções internacionais e a assinatura de cerca de 200 artigos originais e 50 artigos de revisão”, publicados nas mais prestigiadas revistas científicas mundiais.
Em 1994 foi distinguido com um American Society for Clinical Oncology Merit Award. O Addenbrooke’s Hospital atribuiu-lhe o Outstanding Achievement Award 2003/2004. Em 2009 foi agraciado pela Presidência da República com a insígnia de Oficial da Ordem Militar Sant’Iago da Espada, concedida como reconhecimento pela prestação de serviços notáveis à Ciência.
Actualmente, o médico e cientista português lidera e dá nome a um grupo de investigadores científicos dedicados à pesquisa sobre cancro da mama na Universidade de Cambridge, onde ocupa também o cargo de professor de Cancer Medicine do Departamento de Oncologia.
Foi, aliás, na condição de cientista que Carlos Caldas foi há poucos dias notícia em todo o mundo pelo facto ir recorrer à “ciência cidadã” - pesquisa com colaboração de pessoas comuns - para auxiliar a investigação sobre o cancro da mama, através da utilização de um jogo de telemóvel gratuito lançado pelo seu instituto de investigação.




Viagra®: os portugueses têm comprado o genérico?

14/02/2014 - 12:14

No primeiro mês após o seu lançamento, o genérico dos comprimidos ‘azuis’, que promete fazer milagres a nível sexual, vendeu já mais de 11 mil embalagens. Contudo, lê-se no site da TSF, para já existe mais curiosidade do que vendas, cita o Notícias ao Minuto.

Um Viagra® genérico a preço mais acessível suscitou muita curiosidade nos portugueses, contudo, para já, ainda não passou disso.
Segundo a TSF, que visitou algumas farmácias, o medicamento já vendeu mais de 11 mil embalagens, mas esta nova versão ainda não caiu nas graças de todos os utentes.
A título de exemplo, na farmácia Andrade, na rua do Alecrim, em Lisboa, apenas foram vendidas duas embalagens. Já na farmácia Camões, tanto o original como o genérico, têm mantido um bom volume de vendas.




Coimbra: vinte anos de transplantes hepáticos pediátricos são um sucesso

14/02/2014 - 09:44

A transplantação hepática pediátrica em Coimbra realizou em 20 anos 199 transplantes em 176 crianças, apresentando uma taxa de sobrevida de 85 por cento a longo prazo, disse à agência Lusa o coordenador da unidade, cita o Notícias ao Minuto.

A transplantação hepática pediátrica, em Coimbra, assinala sábado 20 anos de existência com a realização de uma gala.
Segundo o coordenador da Unidade de Transplantes Hepáticos Pediátricos e de Adultos do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), Emanuel Furtado, filho de Linhares Furtado, médico que realizou o primeiro transplante hepático em Coimbra, esta tem sido uma "experiência bem-sucedida".
"Vinte anos depois, esta tem sido uma experiência bem-sucedida e neste momento não temos praticamente crianças em lista. Podemos orgulhar-nos dos resultados alcançados", disse Emanuel Furtado, em declarações à Lusa.
O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e a Associação Nacional das Crianças e Jovens Transplantados ou com Doenças Hepáticas (Hepaturix) realizam no sábado esta gala de comemoração dos 20 anos de transplantação hepática em Portugal e homenageiam Linhares Furtado, Emanuel Furtado, Isabel Gonçalves e Ana Maria Calvão da Silva. O livro "Maria e Boneca Mimi", da autoria de Margarida Castelão Dias, será apresentado na mesma gala.
Emanuel Furtado disse também à Lusa que a melhoria das condições gerais, na Saúde, tem reduzido o número de crianças obrigadas a transplantes e explicou que a forma de ajudar a compensar esta redução será através da colaboração com os países de língua oficial portuguesa.
"Já recebemos crianças de outros países e queremos continuar a fazê-lo", explicou.
O cirurgião disse ainda ser "inatingível" conseguir uma taxa de sobrevida de 100%, embora esse seja, naturalmente, o desejo do clínico e recordou que, embora seja muito "mais violento" tratar uma criança do que um adulto, a satisfação que gera o sucesso, posteriormente, "é proporcionalmente maior".
Isabel Gonçalves, que esteve na origem deste centro nacional de transplante hepático pediátrico - as crianças com necessidades de transplantação são todas reencaminhadas para Coimbra -, embora não tenha colaborado fisicamente na primeira intervenção, em 1994, diz que a organização "melhorou bastante" nos últimos anos e também reconheceu que os países africanos de língua oficial portuguesa são uma forma de contornar a redução assumida por Furtado.

O "desafio da próxima década", salientou Isabel Gonçalves, "são as crianças de África".
"Ainda somos uma área relativamente nova em Portugal e sentimos, por isso, alguma dificuldade para que se percebam as nossas necessidades, que têm um 'timing' e uma validade específicas", considerou.




Novo medicamento contra cancro da mama pode prolongar vida

14/02/2014 - 09:39

Um novo medicamento para uma forma agressiva do cancro da mama, que pode prolongar a vida das doentes por quase seis meses e apresentar menos efeitos secundários, como queda de cabelo e diarreia, já está disponível para pacientes no Reino Unido, segundo o Jornal Daily Mail, citado pelo portal Terra.

O medicamento Kadcyla®, da Roche, é indicado para o cancro da mama HER2-positivo, tipo mais agressivo, que afecta uma em cada cinco mulheres diagnosticadas com a doença. Foi desenvolvido para destruir as células cancerosas, poupando tecidos saudáveis de danos desnecessários, informou o jornal Daily Mail.
O medicamento é administrado por via intravenosa a cada três semanas e deve ser utilizado em mulheres que tentaram outros tratamentos. No entanto, eventualmente, pode ser usado antes da disseminação da doença, de acordo com o professor de medicina do cancro Paul Ellis, do Kings College London, na Inglaterra.
Os resultados de um grande ensaio mostram que a novidade prolongou a vida de pacientes com cancro da mama HER2-positivo avançado em 30,9 meses, em comparação com 25,1 meses da terapia padrão. As mulheres apresentaram menos efeitos secundários e relataram melhor qualidade de vida.




Robótica reduz riscos no cancro do cólon e recto, mas é cara

14/02/2014 - 09:33
O cirurgião Carlos Vaz disse esta quinta-feira que uma das vantagens da robótica na cirurgia do cancro do cólon e recto é a diminuição do risco de incontinência e impotência, mas reconheceu que a técnica não é mais usada por ser cara, avança a agência Lusa, citada pelo semanário SOL.
Carlos Vaz falava à Lusa à margem do congresso clínico internacional Leaping Forward, que decorre no Hospital da Luz, em Lisboa, e reúne dezenas de especialistas nacionais e internacionais, alguns dos quais são referências na área da robótica.
Para este cirurgião, que dirige o simpósio e é o médico português com maior volume de operações por robótica ao cancro do cólon e do recto, as vantagens de recorrer a um robô residem numa melhor visão da área intervencionada e do uso de instrumentos articulares.
"Consigo introduzir a minha mão, através de instrumentos muito mais pequenos, e ver o que nunca conseguiria ver", disse.
Em Portugal existem dois robots, um dos quais no Hospital da Luz, que esta quinta-feira apresentou cirurgias ao vivo, no âmbito do simpósio.
Segundo Carlos Vaz, a cirurgia bariátrica (no tratamento da obesidade) e no cancro do cólon e do recto são as que mais frequentemente recorrem à robótica.
No caso do cancro do cólon e do recto - que se estima ser responsável por dez mortos diários em Portugal - as vantagens da robótica passam por evitar consequências nos doentes, como a incontinência ou a impotência.
O especialista reconhece que esta é uma técnica dispendiosa - o robot que está no Hospital da Luz custou cerca de 1,5 milhões de euros - mas garante que esta é a técnica que mais vantagens traz para os doentes.




Oito novos casos de gripe em unidades de cuidados intensivos

14/02/2014 - 08:40

Oito novos casos de gripe foram admitidos em unidades de cuidados intensivos, entre 03 e 09 de Fevereiro, menos oito do que na semana anterior, segundo o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.

De acordo com o boletim, divulgado na quinta-feira à noite pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, “a taxa de incidência do síndroma gripal foi de 64,2 casos por cada 100 000 habitantes, encontrando-se acima da zona de actividade basal pela sexta semana consecutiva, com tendência decrescente”.
O documento diz que os vírus detectados são semelhantes às estirpes que integram a vacina antigripal deste inverno e diz também que não foram detectados vírus influenza resistentes aos antivirais.




Burla ao SNS: médico ficou em prisão preventiva

14/02/2014 - 08:35

Três dos quatro arguidos do mais recente caso de suspeitas de burla ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) ficaram presos preventivamente, segundo decidiu esta quinta-feira o juiz Carlos Alexandre do Tribunal central de Instrução Criminal, avança o Diário de Notícias.

Um médico, um delegado de informação médica (DIM) e um técnico de farmácia (que ainda pode ficar em prisão domiciliária) vão aguardar o desenrolar da investigação na cadeia. As prisões preventivas foram pedidas pelo procurador do Departamento Central de Investigação e Acção Penal.
O quarto arguido, outro farmacêutico, ficou impedido de viajar para o estrangeiro, proibido de contactar os outros suspeitos e obrigado a apresentar-se periodicamente no posto policial da sua área de residência.
Para além da burla ao SNS, que passaria pela emissão de receitas falsas, os quatro são suspeitos de gerirem um esquema de produção e tráfico de droga. Na operação da Unidade Nacional Contra a Corrupção (UNCC) da Polícia Judiciária, denominada "Não há remédio" e que envolveu onze buscas domiciliárias e não domiciliárias, foi apreendido material relacionado com os crimes em investigação e os inspectores descobriram ainda uma estufa na residência de um dos suspeitos. "Uma unidade de produção de cannabis", adiantou a PJ em comunicado
Segundo um comunicado da Judiciária, "a actividade criminosa, que remonta ao início do ano de 2012, consistia na apresentação de receituário falso referente a medicamentos com elevada taxa de comparticipação, bem como na prescrição de opiáceos utilizados como analgésico estupefaciente sujeito a prescrição médica e, desta forma, obter importantes vantagens financeiras, em prejuízo do erário público".




Apreendidos produtos ilegais para melhorar desempenho sexual

14/02/2014 - 08:24

As autoridades apreenderam produtos para melhorar o desempenho sexual, que estavam a ser vendidos ilegalmente, por conterem substâncias farmacológicas, apesar de não terem para isso autorização, e que constituem "um risco para saúde", avança a agência Lusa, citada pela SIC Notícias.

Uma nota do organismo que regula o sector do medicamento, a Autoridade Nacional do Medicamento e de Produtos de Saúde (Infarmed) revela que, nesta acção, realizada em conjunto com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) , foram colhidas amostras dos produtos VisexPro, Furunbao e Kasutra.
Estes produtos são apresentados como capazes de melhorar o desempenho sexual.
O Infarmed detectou que "estes produtos contêm substâncias com actividade farmacológica, incluídas na composição de medicamentos".
"Atendendo a que estes produtos não foram avaliados como medicamentos, a sua utilização constitui um risco para saúde, em particular para os indivíduos com doenças do foro cardiovascular", lê-se na nota do Infarmed.
Uma vez que estes produtos são "considerados como medicamentos ilegais", o Infarmed recomenda que as entidades que deles disponham não procedam à sua venda ou dispensa, e que quem os tenha adquirido não os utilize.




Médicas e enfermeiras foram à depilação à custa da ADSE

14/02/2014 - 08:17

Doze médicas, enfermeiras e outras funcionárias do Hospital de S. João foram acusadas de falsificar documentos de supostos tratamentos dermatológicos para fazer depilações à custa da ADSE, revela esta sexta-feira o Jornal de Notícias.

O esquema era simples: faziam depilação a laser numa clínica, onde uma médica responsável, que também é arguida, passava um documento garantindo que o tratamento era um acto médico de dermatologia. A factura era passada pela clínica já com o número de ADSE da cliente, que a apresentava aos serviços do Hospital S. João no Porto para obter o respectivo reembolso.
Na clínica privada onde foram feitas as depilações, também no Porto, uma médica que está entre as arguidas deste caso passava um documento que garantia que as mulheres tinham sido sujeitas a um acto médico dermatológico.
A acusação do Departamento de Investigação e Acção Penal do Porto menciona os crimes de falsificação de documentos, burla e tentativa de burla. Segundo a acusação do DIAP, revelada pelo JN, o primeiro caso relacionado com esta alegada burla ocorreu em 2009.
Ao todo foram devolvidos um pouco menos de 2 mil euros indevidamente, mas foram pedidos reembolsos de 5700 euros. O prejuízo para a ADSE não chegou a esse valor porque alguns pedidos foram recusados.
O esquema foi detectado por uma auditoria interna ao S. João que depois alertou a administração do hospital.

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