O TEXTO:
Convidado para participar nas VI Jornadas de Enfermagem do Hospital de Magalhães Lemos, no tema carreiras de Enfermagem foi dita muita coisa e muita mais ficou por dizer.
Representei o SE;
José Carlos Martins, sentado à minha direita, representou o SEP.
Com ou sem P cada um demonstrou por que chegamos ao estado calamitoso que actualmente nos aflige.
Jorde Cadete representou a SRNOE,
Manuel Oliveira representou os cuidados Primários;
Mauro os Enfermeiros Hospitalares e um
Como representante dos Estudantes de Enfermagem, esteve João Velasco de Sousa.
Tive de esclarecer que os Enfermeiros para sairem do actual impasse de carreira têm de negociar ACT (Acordo Colectivo de Trabalho) que permita criar as bases negociais da da "carreira" que os 3 diplomas actuais destruiram.
Só o ACT nos salva. A situação dos ex-funcionários é má e a dos não funcionários (CIT) é pessima.
Por outro lado, a protecção do Estado sobre os seus funcionários acabou;
Isto impõe naturalmente o direito/dever à sindicalização que de quase facultativa se torniu quase obrigatória, para quem interesse bastante pela Profissão, pois Cadete explicou muito bem o que Sindicato e Ordem podem e não podem fazer.
E se a Ordem impõe deveres e defende o público utente dos Enfermeiros;
O Sindicato defende direitos e controla o seu cumprimento.
O SE desafiou os que falam em união dos Sindicatos a procurarem saber do que falam, pois que a verdade foi dita e o convite feito:
Em Lisboa no Hotel Lutécia na reunião geral de Ordens; Sindicatos, outras Associações foi dito:
Todos estão de acordo, em unir esforços, menos o SEP que reservou a sua posição para depois de consultar a sua Organização;
Ali foi dito pelo SE que se associa nem que seja ao diabo para ndefender mais bem os Enfermeiros e desafiou o SEP a terminar com a divisão das mesas negociais.
Comparou os Sindicatos dos Enfermeiros com os dos Médicos. Também estes têm tendência comunista e não comunista mas têm uma só mesa negocial para todos os Médicos. Já celebraram 3 ACT.
O SEP é contra o ACT, por isso ou por outros imperativos têm actuado como um travão à negociação colectiva o que agrada ao Governo, pasme-se.
O repto está lançado, por isso falem de união de esforços junto de quem os disperça e não à nossa beira.
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