segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

ELES VENDEM TUDO


O mundo está atento à “próxima grande indústria americana”

A legalização da venda e do consumo da cannabis no Colorado e em Washington abriu as portas a um novo mercado, que pode facturar centenas de milhões de euros só este ano.
O Colorado legalizou a venda de cannabis em Janeiro AFP



É raro que uma proposta de emprego seja notícia e ainda mais raro que abra os noticiários e encontre espaço entre as piadas dos mais importantes talk shows norte-americanos. Mas neste caso era difícil resistir à tentação. O jornal Denver Post, o maior do estado do Colorado, procurava um editor para um site inteiramente dedicado a notícias sobre cannabis. É raro que uma proposta de emprego seja notícia e ainda mais raro que abra noticiários e encontre um espaço entre as piadas dos mais importantes talk-shows norte-americanos. Mas neste caso era difícil resistir à tentação. O jornal The Denver Post, o maior do estado do Colorado, procurava um editor para um site
A proposta foi afixada numa das paredes da redacção, em Novembro, e tornou-se rapidamente num dos assuntos mais quentes no Twitter, depois de um dos jornalistas da casa ter partilhado uma fotografia do texto: “<i>The Denver Post</i> está a contratar um editor para coordenar a criação e a manutenção de um site sobre o uso de marijuana para fins recreativos.”
Os eleitores do Colorado tinham acabado de aprovar em referendo a legalização do consumo e da venda de cannabis para fins recreativos a maiores de 21 anos de idade, tornado-se no segundo estado norte-americano a fazê-lo, juntamente com Washington. Com uma lei um pouco mais ambiciosa do que os seus compariotas da costa Oeste, os habitantes do Colorado vivem agora – desde o dia 1 de Janeiro – no território mais permissivo do mundo em relação ao consumo e venda de cannabis.
Apesar das candidaturas expontâneas ao cargo de “editor de erva” de The Denver Post que explodiram nas redes sociais, a oferta era interna: o escolhido foi Ricardo Baca, um jornalista experiente que passara os últimos 15 anos a escrever sobre música. Ao PÚBLICO, Ricardo Baca explicou o que representa o facto de um jornal de grande circulação (mais de 415.000 exemplares por dia) ter sentido a necessidade de acompanhar diariamente a informação sobre o consumo e venda de cannabis.
“A decisão de The Denver Post de criar um site e a nomeação de um editor é uma indicação clara do potencial que existe para a criação de um novo mercado. Muitas pessoas consideram que a venda legal de cannabis será a próxima grande indústria americana.”
É tudo muito recente, mas as estimativas apontam para centenas de milhões de dólares só no primeiro ano após a legalização. “Prevê-se que, só no Colorado, o montante dos impostos recolhidos devido a esta actividade ultrapasse os 40 milhões de dólares em 2014, que serão investidos na construção de escolas, por exemplo”, diz o editor do The Denver Post. Foi essa a troca proposta pelos defensores da legalização aos eleitores do Colorado. Quem tem mais de 21 anos de idade pode consumir livremente, desde que não seja em locais públicos; e quem quiser aproveitar a criação de um novo mercado, pode vender em espaços comerciais regulamentados. O dinheiro dos impostos vai para as escolas e o tempo gasto pela polícia a perseguir os consumidores é dedicado à criminalidade mais violenta.
À margem da lei federal
O problema é que a lei do estado do Colorado está à margem da lei federal. Como a cannabis figura na lista de substâncias ilegais do Departamento de Justiça norte-americano, os bancos do Colorado não arriscam fazer negócios com os exploradores da “próxima grande indústria americana”, como lhe chama o jornalista Ricardo Baca.
O procurador-geral dos EUA, Eric Holder, anunciou há duas semanas que esse problema seria resolvido “em breve”, mas nem disse quando, nem explicou como. “Esse é um dos principais problemas”, diz Baca. “E ninguém sabe se será resolvido daqui a duas semanas, ou ainda em 2014.”
Apesar de todos os nós que ainda estão por desatar, as sondagens nos EUA e as políticas seguidas em vários países da América Latina sinalizam uma tendência favorável à legalização. Pela primeira vez na História, a maioria dos norte-americanos defende a legalização do consumo de cannabis para fins recreativos, de acordo com sondagens de institutos como o Pew Research Center e a Gallup.
E o que se passa na Europa, enquanto na América se discute a legalização? Vamos por partes. Recentemente, o Uruguai e os estados norte-americanos do Colorado e de Washington legalizaram a venda de cannabis. E o Presidente Barack Obama, um fumador confesso de marijuana nos tempos de escola, fez as declarações mais simbólicas a propósito deste tema: legalizar a “‘cannabis’ é uma questão de justiça social”; “fumar marijuana não é mais perigoso do que o álcool”.
Há duas semanas, no Fórum Económico Mundial, Kofi Annan dizia: “As drogas destruíram muita gente, mas as políticas erradas dos governos destruíram muitas mais”. O ex-secretário-geral das Nações Unidas juntou-se a um número cada vez mais crescente de pessoas que admite, sem hesitação, que é necessário acabar com o encarceramento de consumidores e que a legalização adoptada naqueles dois estados norte-americanos é “apenas um passo”.
O caso português
Quando Obama, Annan, Fernando Henrique Cardoso (que preside à Comissão Global de Políticas sobre Drogas) ou Jorge Sampaio clamam por outras políticas sobre as drogas, não será porque algo está definitivamente a mudar? Será possível, e desejável, fazê-lo também em Portugal e no resto da Europa? Será a legalização uma tendência internacional?
Descriminalizar o consumo de droga em Portugal, em 2001, durante um Governo de António Guterres e com Jorge Sampaio em Belém, foi uma estratégia adoptada para resolver o que aparentemente não era resolúvel: como lidar com uma população prisional repleta de consumidores ou de pequenos consumidores-traficantes e com elevadas taxas de HIV e hepatite entre um conjunto substancial de pessoas que se injectavam por via endovenosa.
Descriminalizar o consumo, na sequência de um plano estratégico que substitui o discurso do senso comum por um discurso de base científica, retirou ao toxicodependente o estatuto de criminoso e substitui-o pelo do doente. É esta "visão humanista" do consumo de drogas, como por vezes se lhe chama, que tem justificado elogios à política portuguesa e prémios e reconhecimento a alguns do seus protagonistas.
"Portugal foi pioneiro na descriminalização do consumo de droga e constitui um laboratório onde inúmeros países europeus têm vindo perceber os efeitos práticos da medida", disse ao PÚBLICO João Goulão. Na sua qualidade de director-geral do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) e presidente do Conselho da Administração do Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (OEDT), Goulão acrescenta que a "atitude europeia é a de perceber se a legalização do consumo de cannabis no Uruguai e em dois estados dos EUA tem efeitos positivos". Na mesma linha prudente, Goulão observa que, na actual conjuntura, a "Europa não estará muito disponível" para adoptar políticas de legalização e que estará mais empenhada na tal "visão humanista", numa "abordagem inspirada pela estratégia portuguesa".
Há, no entanto, um factor recente que obriga a encarar o consumo decannabis com outra atenção. Em Portugal, os últimos dados referem que acannabis ultrapassou a heroína entre os casos de consumidores que procuram tratamento, algo que não é inédito em outros países europeus, onde o seu consumo está mais generalizado. O relatório anual de 2012 “A Situação do País em Matéria de Drogas e Toxicodependência”, apresentado pelo SICAD em Dezembro, confirma a heroína como responsável por 84 por cento dos casos tratados em ambulatório, mas ressalva que, nesse ano, o número de novos consumidores a iniciar tratamento por cannabis foi de 38 por cento, ao passo que a heroína foi responsável por 34 por cento.
A sanção administrativa aplicada aos consumidores de droga em Portugal, que implica uma passagem pelas comissões de dissuasão, contribui, acreditam os responsáveis do SICAD, para que os consumidores "reflictam sobre os seus próprios consumos". Eles, os consumidores, "acabam por assumir que acannabis não é tão inócua quanto se pensa", conclui Goulão, uma vez que aquela substância é hoje "psicoactivamente mais poderosa" do que alguma vez foi, fruto das possibilidades de manipulação de que pode ser objecto o seu princípio activo (THC).
A legalização da cannabis, agora que a droga foi paulatinamente deixando de estar na agenda política do país, é uma batalha avulsa e irregular por parte de uma ou outra juventude partidária e por insistência do Bloco de Esquerda. O partido de João Semedo e Catarina Martins defende a legalização do consumo e não só: a possibilidade do seu cultivo para consumo pessoal e a criação de "clubes sociais" (associações que se dediquem ao estudo, investigação, debate, mas também ao cultivo devidamente autorizado).
Tendência internacional?
Não obstante, existem iniciativas de cidadania europeia com esse objectivo e que procuram reunir um milhão de assinaturas para pedir uma alteração legal na União Europeia. Jakob Huber, director do Contact Netz, uma organização que se dedica à prevenção e redução de riscos e que criou a primeira sala de injecção assistida, na Suíça, é claro: "A proibição falhou" e é "necessário adoptar a regulação das substâncias e descriminalização dos consumidores". O que Huber defende é a regulação e não a legalização. "Falo de regulação legal, à semelhança do álcool. Mas podemos regular melhor, por exemplo, proibir, nos dois casos, o marketing e a publicidade a estes produtos.”
Para todos os efeitos, como nota Danilo Ballotta, especialista em políticas de droga do OEDT, "nunca na história das políticas das drogas, desde o primeiro acordo internacional, em Xangai, em 1902, posições tão distintas do quadro legal previamente em vigor tinham resultado em normas para legalizar uma droga, incluindo a produção e venda”. Danilo relaciona a recente afirmação de Barack Obama com o memorando do vice-procurador-geral norte-americano James Cole, enviado a todos os procuradores e forças policiais federais dos EUA a 29 de Agosto passado, no qual assume uma vontade política de permitir a experiência nos dois estados, apesar da oposição da lei federal.
Doze dias depois, em resposta ao senador Patrick Leahy, presidente da Comissão de Assuntos Judiciais do Senado, James Cole explicou que era preferível que o dinheiro da droga fosse canalizado para a cobrança fiscal em vez de destinado ao crime organizado, com o Estado a regular o cultivo e a venda da substância.
Um segundo factor pode resultar desta mudança de atitude: a população vai tomar consciência de que as autoridades policiais vão ter "mais tempo para combater a criminalidade", e não os consumidores, e que o dinheiro que resulte da legalização pode ser empenhado na comunidade em programas de prevenção e tratamento.
Como sublinha Danilo Ballotta, estas políticas nos EUA surgem na sequência das estruturas criadas para a venda medicinal de "cannabis", que é legal em cerca de 30 estados do país. E qual será a influência que estas medidas poderão exercer a uma escala global? E qual será a resposta dos estados – e não são poucos – que têm orientações totalmente opostas?
A resposta poderá ser conhecida em 2016, na UNGASS, a assembleia que a ONU irá dedicar às políticas de drogas. E se os defensores da legalização conseguirem reunir as assinaturas suficientes para forçarem a realização de referendos na Califórnia, no Oregon, no Arizona ou no Alaska, no final deste ano, os seus resultados também poderão apontar o caminho.

Médicos dizem que sistema informático rouba tempo aos doentes

07/02/2014 - 08:23

A Ordem dos Médicos (OM) apela ao ministro da Saúde para que não transforme os médicos em "burocratas informáticos", alertando para a cada vez maior falta de tempo que os clínicos têm para dar atenção ao doente, avança a agência Lusa, citada pelo Diário Digital.

Em comunicado, a Ordem dos Médicos revela que, apesar de a introdução de aplicações informáticas nos centros de saúde ter corrido bem até ao último ano, actualmente médicos de todo o país "reportam uma progressiva e importante diminuição do tempo disponível para a interacção com o doente, para poder satisfazer a catadupa de registos inerentes a cada programa e cada consulta".

Na opinião da Ordem, a aplicação da Prescrição Electrónica Médica (PEM) veio "agravar dramaticamente" o problema, devido ao "enorme aumento" do tempo necessário para as prescrições e às "frequentíssimas falhas do sistema".

Isto acaba por traduzir-se não só em "sobrecarga técnica" mas também numa "inaceitável sobrecarga emocional", pela consciência de se poderem cometer erros iminentes, dada a dispersão da atenção e a consequente ansiedade, acrescenta a Ordem.

Acresce a isto, o facto de em muitas instalações dos Cuidados de Saúde Primários se verificar uma reduzida largura de banda informática, decorrente da activação de mais postos de trabalho e da maior complexidade dos programas informáticos, e a desadequação do hardware, sublinha a OM.

Estes problemas já levaram alguns centros de saúde a "uma situação de ruptura total", acrescenta.

Um desses casos deu-se com a Unidade de Cuidados de Saúde primários de Beja (Sede e Extensões), que suspendeu, desde 27 de janeiro e por decisão da sua coordenadora, os atendimentos dependentes de registo informático, mantendo contudo a assiduidade ao serviço e assegurando todas as situações de doença aguda e receituário premente, garante a OM.

"Em face deste panorama, cada vez mais complexo, difícil, stressante e obrigando a maiores perdas de tempo, a Ordem dos Médicos apela ao Senhor Ministro da Saúde para que não transforme os médicos em burocratas informáticos e para que não sobreponha os indicadores às necessidades dos doentes e da boa medicina".

A Ordem apela ainda à tutela para que "obrigue" os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) a resolver todos os constrangimentos informáticos do Serviço Nacional de Saúde.

 

Fonte: Lusa/Diário Digital
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=683852




Portugueses querem levar teste inovador para tuberculose à comunidade lusófona

07/02/2014 - 08:19

Um teste inovador para a detecção mais rápida e barata da tuberculose e suas estirpes está a ser desenvolvido por portugueses, que pretendem levar esta nova tecnologia aos outros países de expressão portuguesa, revelou esta quinta-feira um dos investigadores, avança a agência Lusa, citada pelo semanário SOL.

“O nosso objectivo com este teste foi criarmos uma alternativa de baixo custo e baseada numa inovação biotecnológica, que foi desenvolvida na Faculdade de Tecnologia e Ciência (FCT), pelo meu colega Pedro Vianna Baptista, de nanopartículas de ouro que permitem ser funcionalizadas com alvos para detectar a tuberculose”, disse Miguel Viveiros, um dos participantes na pesquisa.

Os investigadores do projecto receberam em 2012 o Prémio de Mérito Científico Santander Totta/ Universidade Nova pelo desenvolvimento deste teste mais rápido e barato de diagnóstico da tuberculose.

Agora, em Janeiro, os cientistas publicaram um artigo na revista científica internacional Tuberculosis, na qual apresentaram um outro estudo, sobre a utilização do mesmo teste para identificar a tuberculose multirresistente.

“O trabalho que agora publicamos demonstra a sua aplicação (do teste) para a tuberculose multirresistente, ou seja, para detectarmos alvos que permitem em poucas horas, não mais de quatro horas, detectar se o doente para além de ter uma tuberculose activa se, infelizmente para ele, esse bacilo é resistente aos fármacos de primeira linha”, disse Viveiros, investigador do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT).

“Esta alternativa tecnologia permite reduzir o processo tradicional, que demora entre uma semana e duas semanas para fazermos a identificação e o antibiograma”, referiu.

O teste reduz ainda os custos “comparativamente com outras alternativas tecnológicas, nomeadamente dos EUA, que estão no mercado”, segundo Viveiros.

De acordo com o cientista do IHMT, o custo de produção do teste português “fica à volta de cêntimos, dependendo da escala, enquanto os custos para os testes que existem no mercado e são recomendados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) são em média de 75 dólares por teste, sem contar o aparelho (utilizado no processo)”.

“Neste momento, nós temos o teste em desenvolvimento e fazemos apenas em paralelo - porque não podemos utilizar ainda pois ainda não está certificado para diagnósticos “in vitro”, está apenas em fase experimental – com amostras que recebemos dos hospitais da grande Lisboa”, referiu.

Miguel Viveiros explicou que estão a trabalhar também com instituições do Brasil, Angola e Moçambique.

“Um dos nossos objectivos é vir a implementá-lo no âmbito da rede de laboratórios de tuberculose da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), esperemos que em breve, portanto será uma solução lusófona para o diagnóstico precoce da tuberculose”, declarou, indicando que em Moçambique, a doença é especialmente grave.

A detecção precoce dos casos de tuberculose multirresistente em Portugal é uma necessidade urgente, já que as estirpes portuguesas apresentam características únicas, que as tornam sem resposta aos tratamentos padrão preconizados pela OMS, segundo o investigador.

“Sabemos que 75% ou 80% das estirpes multirresistentes em Portugal são do mesmo grupo genético da estirpe Lisboa, que tem características não partilhadas com o resto do mundo”, explicou o investigador Miguel Viveiros, dizendo que a doença está "mais ou menos controlada".

“Do ponto de vista do desenvolvimento, estamos a trabalhar em conjunto e temos um planeamento em mente a cinco anos. Neste momento estamos no segundo ano de desenvolvimento, ainda falta três anos. Agora iremos avançar para a parte comercial, mediante algumas parcerias que pretendemos criar com empresas de biotecnologia”, sublinhou.

Em Fevereiro, os ministros da Saúde da CPLP reúnem-se em Maputo e será debatida a criação de uma rede para a luta contra a tuberculose na comunidade, em que os investigadores pretendem incorporar esta tecnologia.


Fonte: Lusa/SOL
http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=98669




Viatura do INEM em serviço de emergência atropela mortalmente homem em Amarante

05/02/2014 - 15:23

Uma viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) do INEM atropelou mortalmente um homem de 55 anos, em Amarante, quando seguia para uma ocorrência em marcha de emergência assinalada, anunciou esta quarta-feira o INEM, avança a agência Lusa, citada pelo SAPO Saúde.

Em comunicado, o INEM refere que o incidente ocorreu cerca das 20:30 de terça-feira, na Estrada nacional 15, perto do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa – Hospital Padre Américo.

A VMER seguia a caminho de uma ocorrência para a qual havia sido accionada e as condições meteorológicas eram “extremamente adversas, não tendo sido possível evitar o embate com a vítima, que se encontrava na faixa de rodagem”, acrescenta.

Lamentando o sucedido e apresentando sinceras e sentidas condolências à família da vítima, o INEM adianta que “as autoridades policiais tomaram conta da ocorrência e, tal como o INEM, irão proceder agora a um rigoroso inquérito, para apurar com detalhe as causas do incidente”.

Na ocasião, o médico e o enfermeiro que seguiam na VMER, bem como outros meios accionados para o local, prestaram de imediato assistência à vítima envolvida no atropelamento, mas “as manobras de reanimação não surtiram efeito”.

Logo após o atropelamento o INEM deslocou para o local uma equipa de psicólogos para prestar auxílio aos familiares da vítima, mas também à equipa da VMER, sendo que “a equipa de psicólogos continuará a prestar este apoio”.

O instituto salienta ainda que os operacionais do INEM recebem formação específica para condução de emergência em condições de segurança e procuram adoptar uma postura extremamente cautelosa, recorrendo aos dispositivos que assinalam marcha de emergência desde que iniciam o trajecto em direcção a uma emergência.

As viaturas do INEM dispõem de um seguro específico, que será accionado neste caso de forma a garantir “assistência à família da vítima em caso de responsabilidade civil por parte da equipa de emergência médica”.

 

Fonte: Lusa/SAPO Saúde
http://saude.sapo.pt/noticias/saude-medicina/viatura-do-inem-em-servico-de-emergencia-atropela-mortalmente-homem-em-amarante.html


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