Como já se aperceberam, enquanto o governo não cumpre os deveres que contraiu perante os Enfermeiros, nomeadamente a celebração dos Acordos Colectivos de Trabalho (ACT), temos de obrigar a cumprir o que ainda temos.
Por exemplo, nos Hospitais Civis de Lisboa encontramos uma ilegalidade grave nas categorias subsistentes, que foram retiradas da função e do local de trabalho, sendo substituídas por chefias de conveniência, através das quais o SEP e seus prosélitos, pretendem controlar a Enfermagem, como temos vindo a demonstrar.
Estamos a fazer diligências com as instituições onde isto está a acontecer, para reporem a legalidade, pois que as categorias subsistentes têm direito ao lugar e à função como diz o DL 248/2009 de 22 de Setembro.
Claro está que os "convenientes", baptizados com vários nomes, que vão desde o coordenador, responsável, interlocutor, intermediário, interlocutor, consoante a conveniência do hissope que administra a água benta, que os baptiza, não têm legitimidade sem a nomeação em Diário da República, desde que não haja uma categoria subsistente no lugar a chefiar.
É estratégia corrente, os "convenientes", ajudarem os donos da conveniência (Médicos, por norma) a criarem um ambiente infernal ao sobrevivente ou subsistente, para este preferir um canto numa arrecadação a ter de enfrentar o inferninho que criam à sua volta.
Com o SEP a fazer a cobertura clandestinamente, batendo com as mãos nas costas das vítimas, para cumprirem o seu papel de controlo da profissão.
É neste contexto que surgem os papões a meterem medo aos colegas, para que estes não façam barulho com as injustiças de que estão a ser vítimas, mormente com as ilegalidades dos horários que dão cabo da saúde dos Enfermeiros e agravam a pouca dos doentes.
Para os "convenientes", é mais fácil andarem de chicote na mão do que estarem a atender as necessidades dos doentes, pois copiam o pior que vinha de trás.
Por isso temos 2 problemas:
1 - obrigar estes intrusos convenientes (IC) a cumprirem e fazerem cumprir a lei (já nos oferecemos para os ensinar a fazerem horários ou escalas de serviço para Enfermeiros de acordo com o art.º 56º do DL 437/91 de 8 de Novembro com as alterações do DL 412/98 de 30 de Dezembro e a CN/18/92, que são documentos sérios feitos por gente de bem, que os IU nunca entenderão, no "em si".
2 - Obrigar as instituições a respeitarem a lei, tanto dos sobreviventes, como dos horários.
Com um tiro apanhamos os 2 coelhos e as respectivas conveniências ilegítimas.
E, Colegas, não tenham medo das publicações destas enormidades.
A denúncia delas é que nos vai dar força para virar o feitiço contra o feiticeiro.
E isso é um dever nosso que assumimos pela Enfermagem.
O papel dos visados é:
Ou cumprem;
Ou desmentem-nos com factos. Bem contentes ficaríamos com os eventuais desmentidos.
É fácil perceber que estes IC não têm; nem conhecimentos, nem autoridade, para exigirem das administrações os Enfermeiros suficientes, porque o papel deles é controlar e amedrontar os Enfermeiros, seus Colegas, que deviam respeitar mais, pois é essa estratégia que os mantém na função que usurparam mais ou menos ilegalmente, mas mais do menos.
Por isso, mandem-nos as ilegalidades que conhecem ou de que estão a ser vítimas, mesmo que de lágrimas de crocodilo se trate.
Com amizade,
José Azevedo
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