1 - Começamos pelos 289 feriados em débito, aos Enfermeiros; a uns só devem 3, o número mais baixo; a outros só devem 14,5, no número mais alto. A nossa incompreensão além dos meios feriados, é como é possível dever a um grupo de 29 Enfermeiros/as cerca de 10 feriados, em média, a cada um pois são 289 a dividir pelos 29 Enfermeiros/as.
Disse-nos a Senhora Enfermeira Directora que não tinha forma de pagar esta dívida, que além do dinheiro em horas extras em dia de feriado, tem ainda a compensação em tempo equivalente aos dias feriados em débito.
Esta gestão é mesmo caótica, para a Classe.
Esta gestão é mesmo irresponsável, para os Enfermeiros/as.
Mas não descansaremos enquanto a Administração do Centro ou Grupo Hospitalar repuser a normalidade, ou adeqúe os serviços ao pessoal de que dispõe, ou vice-versa.
2 - Enfº 25º, na escala - gozará 10D e Trabalhará 153H30 - menos mal. Não fossem os 12,5 feriados que tem por gozar e outro galo cantaria.
3 - o último da escala tem 4 F seguidas e 24 CH - tanta hora descompensada (24x8=192).
Atenção: há + 32 horas, para lá das 160 horas de trabalho das 4 semanas (40x4=160).
Ora as CH são dadas nos dias de trabalho e não nos dias de folga.
Assim, ao conjunto das 24 CH há que retirar as folgas, em número de 4, que são as tais 32 horas a mais que estão em cima das 160 das 4 semanas e que totalizam as 192.
A conta ficará correcta se houver as 8 folgas a gozar nas 4 semanas, ou seja: casadas ou separadas este Colega tem 4 folgas contadas, mal, como CH que o não são, porque, como se disse não se podem descontar horas de compensação do débito senão nos dias de trabalho, sem retirar o direito às 2 folgas depois dos 5 turnos, sejam o que forem esses 5 turnos, entendido?
4 - A Enf.ª número 15º da escala, vai gozar 7 F separadas e como se não bastasse este erro por conveniência, soma 171H30 de trabalho, logo mais 19H30 do que as 152 horas a que está obrigado nas 4 semanas. Tem 13 feriados, por gozar.
5 - A Enf.ª nº 3 na escala frá 157 horas e gozará 8 F separadas. Mas tem 11 feriados por gozar.
Mas há ligeiros melhoramentos que tornam úteis as diligências que temos feito com este serviço, o que nos garante que nem tudo está perdido.
Muitas das anomalias são da responsabilidade dos oportunistas que põem pessoas a chefiar sem que saibam tudo o que um chefe tem de fazer, nomeadamente a forma como deve preencher as escalas e como deve exigir da Administração e não da exaustão dos Colegas, o que é necessário, para assistir capazmente os doentes.
Há muito trabalho a fazer nesta área, nomeadamente, ensinando como se cumpre a lei, que foi feita com muito cuidado, para não esgotar as capacidades físicas e psíquicas dos nossos/as Colegas Enfermeiros/as.
Boas-Festas,
José Azevedo
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